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Oeste paulista poderá ter ambulatório de doença falciforme

Implantação por convênio com o Sistema Único é tratado em reunião com equipe técnica no gabinete do Ministério da Saúde


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Foto: Cedida Oeste paulista poderá ter ambulatório de doença falciforme
Reunião sobre o ambulatório, no Mistério da Saúde

Presidente Prudente é centro de referência de estudos técnicos e científicos sobre anemia falciforme. Doença genética e hereditária caracterizada pela anormalidade de hemoglobina nos glóbulos vermelhos, gerando propensão a infecções. 

O Ministério da Saúde estima que uma em cada 100 pessoas apresente as alterações genéticas decorrentes da doença, que atinge hereditariamente e principalmente indivíduos descendentes de afro-brasileiros.

Na estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) nascem 2,5 mil por ano com a doença no Brasil. No entanto, dados do Programa Nacional de Triagem Neonatal apontam 3,5 mil por anos e contabiliza 200 mil crianças com traço falciforme.

No oeste paulista a doença é uma preocupação que envolve vários setores da saúde, nos âmbitos estadual e municipal. No Ambulatório Professora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima funciona um ambulatório acadêmico.

Contribuição nacional

A pesquisadora Dra. Édima de Souza Mattos anuncia que em recente tratativa no Ministério da Saúde foi dado encaminhamento para transformar o que hoje é acadêmico em ambulatório multiprofissional e multidisciplinar para atender portadores da doença.

A proposta é ofertar atendimento regional através do Sistema Único de Saúde (SUS), com grande possibilidade de que isso venha ocorrer, conforme a pesquisadora que é coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats).

Estrutura mantida junto à Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp) com produção que contribui com a saúde pública no Brasil através de dados utilizados em serviços e ampliação de medicamentos fornecidos pelo SUS.

O Nats/Famepp/Unoeste, por meio de carta acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), atua prestando serviços ao Ministério da Saúde no desenvolvimento de Parecer Técnico Científico (PTC). 

O que acontece junto ao Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS) e à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS).

Capacitação em Brasília

Na recente capacitação da Opas, promovida na última semana de setembro pelo departamento e a secretaria em Brasília, a Unoeste foi representada pela Dra. Édima e o professor Cristoffer da Silva Santana, coordenador do curso Técnico em Farmácia.

O evento reuniu representantes dos Nats contratados pelo Ministério da Saúde para estudos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), para análises da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec/SUS). 

Representantes dos Nats puderam revisitar, em detalhes, os principais fluxos de trabalho desde o recebimento de demandas de avaliação até a elaboração de relatórios técnicos, protocolos e diretrizes em apreciação pelos comitês da Conitec. 

Também puderam apontar sugestões de melhorias nos processos de ATS. “A capacitação possibilitou o domínio de estratégias dos fluxos de demandas, conteúdos de relatórios técnicos e consulta pública, entre outras ações”, conta a Dra. Édima.

A coordenadora do Nats anuncia que os principais temas da capacitação serão repassados para a equipe do Nats/Famepp/Unoeste, responsável por elaborar pareceres técnicos científicos para o Ministério da Saúde. 

Projeto enviado ao Drac 

Aproveitando a estada em Brasília, foi articulada reunião no gabinete da ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, com o assessor da Equidade em Saúde, Dr. Luiz Eduardo Batista e equipe da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados.

Participaram das tratativas do ambulatório de doença falciforme no oeste paulista o Dr. Paulo Ivo Cortez de Araújo, Dr. Tiago Souza Novais, Dra. Carmen Solange Maciel Franco e Dra. Maria da Conceição Silva.

O encontro serviu para explanação do projeto quanto aos objetivos, estrutura, corpo clínico, equipe multiprofissional, equipe multidisciplinar, equipamentos, capacidade de atendimento e afins.

O Dr. Luiz Eduardo solicitou à equipe da coordenação, que já havia analisado e aprovado o projeto, o encaminhamento à assessoria do gabinete da ministra para o devido encaminhamento.

O projeto agora passar a ser tratado pelo Departamento de Regulação Assistencial e Controle (Drac), órgão responsável pelo desenvolvimento e sistematização das ações de regulação da atenção, programação das ações e serviços de saúde.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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