Treino físico puxado tem participação de policiais militares
Iniciativa do curso de Educação Física adota modelo das forças especiais britânicas Special Air Service

Ofertado pelo curso de Educação Física da Unoeste, o treinamento físico nos moldes das forças britânicas Special Air Service (SAS) reafirmou o bom condicionamento físico de policiais militares, alguns professores e alunos de diferentes cursos, vigilantes e praticantes de crossfit, um método idêntico de treino físico puxado, com levantamento de peso, ginástica, atletismo e outras modalidades em atividades de alta intensidade.
Com o nome de “Dia de Treinamento Físico no Campus”, a atividade de extensão ocorreu das 7h às 8h30 de sábado (17). Começou e terminou no centro esportivo, incluindo corrida de 4 km, com parte dela no ambiente externo à universidade, com passagem na passarela sobre a rodovia Raposo Tavares, para aumentar a dificuldade. As instruções foram do professor Dr. Jair Rodrigues Garcia Júnior, que atuou na organização junto com os seus colegas Dr. Vinicius Milanez e Leandro Alves Cunha.
O treinamento foi precedido de aquecimento com três burpees – exercício no qual o indivíduo deita encostando o peito no chão, levanta em posição ereta e salta repetidas vezes –, quatro flexões e extensões de braços, cinco agachamentos, seis abdominais e dez polichinelos, próprio para alongar e aquecer os músculos dos membros, braços e pernas. Tudo isso foi feito no aquecimento com cinco repetições. Os participantes atuaram em duplas.
O programa de treinamento exigiu 60 abdominais terminando em pé, 100 flexões e extensões de braços, 200 agachamentos, 4 km de corrida com marcha acelerada e 80 burpees. O menor tempo foi de 34 minutos e 14 segundos por uma dupla de militares, seguida por civis com o tempo de 34 minutos e 27 segundos. Assim, sucessivamente, foram poucas diferenças entre as 24 duplas.
Uma pequena indisposição estomacal deixou fora uma dupla que recebeu atendimento da equipe do Setor de Medicina do Trabalho e Primeiros Socorros da Unoeste, que ficou de prontidão o tempo todo. A organização cuidou dos mínimos detalhes, incluindo a equipe de orientação e segurança durante o trajeto da corrida, envolvendo estudantes de educação física e vigilantes da própria universidade.
O treinamento foi para policiais vinculados ao 18º Batalhão e que atuam no 8º Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), na Companhia de Força Tática e no helicóptero Águia; praticantes de crossfit, alunos e professores dos cursos de Educação Física e de Química. Conforme Garcia Jr, os objetivos foram estimular a prática de atividade física e integrar os policias com o ambiente acadêmico.
Para o supervisor de Segurança da Unoeste, major Edson Aparecido Torchi Duro, o treinamento amplia as relações da Polícia Militar com a universidade. O capitão Bruno Piva, do Baep, disse que as atividades colocaram em prova a preparação física feita no dia a dia dos policiais. “É uma espécie de teste para ver se nosso treinamento está sendo eficaz”, comentou e o resultado mostrou que sim.
O capitão Jeferson Romão, da Força Tática, contou que na rotina policial as atividades físicas duram 45 ou até 60 minutos, todos os dias. “O serviço nosso exige bom condicionamento físico e resistência para correr em terrenos irregulares ou saltar muros, entre outras ações. Tudo isso com o cinto, colete a prova de bala e armamento; de tal forma que o nosso treinamento é semelhantes ao ofertado pela Unoeste”, comentou.
Os dois capitães participaram do treinamento e Piva fez parte da dupla que concluiu primeiro. Ambos aprovaram a proposta proporcionada pelo curso de Educação Física. O professor Garcia Júnior disse que, diante do bom resultado, pretende programar outros treinamentos no modelo SAS; possivelmente pelo menos uma vez a cada semestre.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste