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Cólica é maior causa de morte em equinos

Sintomas da doença são inúmeras e causa está associada a tratamento inadequado do animal


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Foto: Cedida Cólica é maior causa de morte em equinos
Professor da Unoeste, Rodrigo Rolim Duarte, foi convidado para ministrar palestra na UFPR


A síndrome do abdome agudo, popularmente conhecida como cólica, é a principal causa de morte em equinos, afirma Rodrigo Rolim Duarte, mestre em Medicina Veterinária. O professor da Unoeste explicou mais sobre o assunto em palestra realizada nesta semana durante a XXIX Semana Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

De acordo com Rolim, a doença se manifesta por meio de inúmeros sintomas, como desconforto abdominal caracterizado por inquietude do equino, movimentos de escavação, além de o cavalo olhar para o flanco, fazer mímica de urinar, deitar e em algumas situações até rolar. “A percepção desses sinais requer um profissional especializado”, indica.

Quanto ao que ocasiona a cólica está ligado principalmente ao tratamento não adequado do animal. “O equino, por si só, já é um animal predisposto a apresentar esses tipos de distúrbios. Contudo, os principais fatores que conduzem a essas alterações têm origem alimentar”. O professor explica que uma alimentação de baixa qualidade e produtos concentrados em grande quantidade podem levar o animal a ter a doença. Falta de manejo odontológico e ausência de calendário sanitário de vermifugação também interferem, completa Rolim.

Portanto, o indicado é que o dono do cavalo se atente a fatores essenciais, a fim de diminuir muito as chances de o equino apresentar cólica. Isso é possível, “desde que haja um médico veterinário que acompanhe tanto o animal quanto o haras e que estabeleça um protocolo rigoroso de alimentação – com relação à quantidade, frequência e qualidade –, programa de vermifugação e acompanhamento odontológico”.

Operação – Rolim fala que o procedimento cirúrgico não é a única forma de tratamento. “Em torno de 5% das cólicas requerem tratamento cirúrgico, mas são cirurgias extremamente importantes”. Os cuidados pré-operatórios são de encaminhamento rápido para o hospital veterinário e estabilizações hídrica, eletrolítica e ácido-básica, “porque vai facilitar e muito o trabalho do anestesista”. O pós-operatório consiste em dedicação ao animal, sabendo que o retorno das atividades normais terá período mínimo de 4 a 6 meses.

Serviço – O Hospital Veterinário, no campus II, tem profissionais qualificados para tratar a cólica equina e prestar orientações. O local atende das 7h30 às 10h30 e entre 13h30 e 16h30, de segunda a sexta-feira. As cirurgias são realizadas em qualquer horário. Mais informações: (18) 3229-2035.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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