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Saúde mental é debatida em mesa-redonda na Unoeste

Movimento Saúde Integral reuniu especialistas e lideranças para abordar a qualidade de vida na região de Presidente Prudente


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Foto: João Paulo Barbosa Saúde mental é debatida em mesa-redonda na Unoeste
Movimento Saúde Integral foi realizado na manhã desta quinta-feira

O Movimento Saúde Integral – A União Transformando Vidas realizou nesta quinta-feira (25), no Teatro César Cava, campus 1 da Unoeste, o lançamento da edição 2025. O evento contou com a mesa-redonda “Saúde Mental: acolher, compreender e transformar vidas”, e reuniu profissionais e lideranças regionais em um diálogo essencial para o fortalecimento da qualidade de vida e do cuidado com a população do oeste paulista.

Entre os convidados, estiveram especialistas de diversas áreas, como a mastologista Dra. Maria Assunção Azevedo, pós-graduada em Medicina de Estilo de Vida e organizadora do evento; a Dra. Celeste Corral Tacaci, médica psiquiatra e presidente da Associação Prudentina de Psiquiatria; o Dr. Heliomar de Alcantara Pavão Filho, médico psiquiatra e coordenador do Pai-PP; a psicóloga Jéssica de Oliveira Lima Graton; o professor doutor Fábio Lira, da Unesp-PP; e a professora doutora Sandra Cristina Genaro, nutricionista e docente do curso de Nutrição da Unoeste.

Unoeste e o papel da nutrição no projeto

Representando a Unoeste, a professora doutora Sandra Genaro reforça a relevância da integração entre ciência, educação e práticas de promoção à saúde. “A Unoeste participa ativamente trazendo conhecimento técnico e científico para vários eventos, e não poderia estar fora deste. Nosso principal objetivo é atuar na educação em saúde, no envolvimento com palestras e atividades interativas que demonstrem a relação direta entre a alimentação e a qualidade de vida”, afirma.

Sandra destacou ainda que a nutrição desempenha papel fundamental na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

“Alimentos como frutas, verduras, grãos integrais e gorduras saudáveis contêm compostos anti-inflamatórios e antioxidantes que ajudam a proteger o corpo contra radicais livres. Além disso, uma dieta equilibrada auxilia no controle do peso, reduzindo fatores de risco para essas doenças”, explicou.

A docente também ressaltou a relação entre alimentação e saúde mental, foco do encontro. “O cérebro precisa de nutrientes específicos para funcionar bem, e uma dieta desequilibrada pode prejudicar o equilíbrio emocional. Alimentos ricos em triptofano, como peixes, ovos, banana e chocolate amargo, contribuem para a produção da serotonina, o chamado ‘hormônio da felicidade’. Já uma alimentação rica em ômega-3 e antioxidantes pode melhorar quadros de ansiedade e depressão”, completou.

Desafios e o papel dos estudantes

Para a professora, um dos maiores desafios da educação nutricional é combater a desinformação e promover o acesso a alimentos de qualidade.

“Muitas vezes, a internet oferece conteúdos contraditórios ou até falsos sobre nutrição. Além disso, o custo ou a disponibilidade dificultam o acesso a alimentos frescos. E mudar hábitos alimentares enraizados culturalmente é um processo lento e complexo”, observou.

Ela reforçou ainda o papel dos estudantes de Nutrição da Unoeste, que podem se engajar em ações do Movimento. “Eles podem atuar diretamente nos eventos, levando orientações, participando de workshops, apresentando projetos em comunidades e também usando as redes sociais de forma ética para disseminar informações baseadas em evidências”, disse.

Um movimento em construção coletiva

Segundo a organizadora, Dra. Maria Assunção Azevedo, o Movimento Saúde Integral nasceu com a proposta de unir entidades públicas, instituições de ensino e profissionais de diversas áreas, com o objetivo de promover uma nova cultura de saúde.

“É um movimento porque tem a finalidade de começar e gerar várias outras atividades, sem parar. E é integral porque enxerga o ser humano em todas as suas dimensões — física, mental, social e espiritual — como define a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirma. 

O lançamento em setembro dialoga com o Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre prevenção ao suicídio e valorização da vida. “A programação seguirá com novos encontros: em 30 de outubro, no Outubro Rosa, será abordada a saúde física, com ênfase na alimentação, prática de atividade física, sono e combate aos vícios; já em 25 de novembro, está prevista uma mesa-redonda sobre conexões sociais e espiritualidade”.

Entre os espaços de diálogo e as ações realizadas em hospitais, órgãos públicos e instituições de ensino, o Movimento busca difundir a importância do autocuidado e da corresponsabilidade como fundamentos para a promoção da saúde.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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