Odontologia na Unoeste: 5 décadas de ensino com excelência

O simples ato de sorrir externa um dos sentimentos mais profundos e importantes para o ser humano: a felicidade. E ensinar a cuidar do sorriso das pessoas é o que há décadas move o curso de Odontologia da Unoeste que, em outubro deste ano, completa seu jubileu de ouro: 50 anos formando profissionais diferenciados para o mercado de trabalho. 

A Faculdade de Odontologia de Presidente Prudente (Fopp) sempre acreditou que tornar profissionais comprometidos e realizados com a profissão gera como consequência pacientes satisfeitos e felizes com atendimentos eficazes. Logo, o ápice da contribuição oferecida com excelência é atingido.

Desde que a faculdade foi fundada, em outubro de 1974, já se passaram pelas salas de aulas, laboratórios e clínicas da universidade, mais de 5,3 mil alunos que se tornaram excelentes cirurgiões dentistas, consolidaram suas carreiras, e dos quais muitos figuram entre os expoentes da odontologia brasileira. A Fopp da Unoeste conquistou prestígio entre as instituições de ensino superior do Brasil e tornou-se referência, pois oferece um embasamento diferenciado fundamentado no tripé ensino, pesquisa e extensão.

Com o apoio das pró-reitorias Acadêmica, de Pesquisa, Pós-Graduação e de Extensão e Ação Comunitária, além da direção, coordenação e corpo docente, o curso sempre ofereceu aos alunos um aprendizado comprometido com as bases científicas e com a responsabilidade social. 

Ensino que evoluiu

O diretor geral da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec) – mantenedora da Unoeste – Dr. Augusto Cesar de Oliveira Lima, sabe bem disso. Ele fez inclusive parte da primeira turma do curso, quando os desafios ainda eram muitos no início de tudo.

“No começo foi muito difícil, mas nós tínhamos os melhores professores que se pode imaginar. Eram doutores, professores titulares. Foi uma experiência muito gratificante e a memória mais marcante foi o grau de amizade que nós conseguimos constituir. Era um por todos e todos por um”, lembra ele, destacando que esse elo de amizade entre os colegas da primeira turma perdura até hoje. 

É que pelo menos uma vez no ano eles se reencontram para reviver e recordar os bons momentos dos tempos de faculdade. E geralmente esses reencontros são centralizados em Prudente e muitas das vezes possibilitados em negociações que são feitas no grupo da turma, no WhatsApp.

Ainda que o Dr. Cesar não tenha seguido carreira na área odontológica, por ser diretor da Apec sempre acompanhou muito de perto a evolução da faculdade. E ele não tem dúvidas de que os investimentos em toda a estrutura tecnológica da Odontologia causaram revolução e uma melhoria significativa no processo ensino-aprendizagem. “Nossa Odontologia é um curso de excelência e vai continuar sendo um curso de excelência. É isso o que eu espero da Unoeste: oferecer sempre o melhor, aprimorando sempre nosso ensino”.

Foto: Ector Gervasoni

Professora e diretora do curso há quase duas décadas, Claudia de Oliveira Lima Coelho se formou na Faculdade de Odontologia da Unoeste há 36 anos, quando a décima segunda turma colou grau em 1988. “Foi minha segunda faculdade, e na época fiz por influência do meu irmão, Dr. Álvaro de Oliveira Lima, que se formou um ano antes e me incentivou a fazer odonto. Depois de formada eu continuei na faculdade a convite de professores daqui, em disciplinas básicas, e fui aqui dentro [da Unoeste] exercendo à docência. Até que em 2006 eu fui convidada para assumir a direção do curso de Odontologia. Então já fazem 18 anos que eu estou nessa posição, e nesses 18 anos nós sempre buscamos excelência no ensino e a melhoria da infraestrutura da universidade que hoje é fabulosa com tudo o que há de moderno, acompanhando a tecnologia e mudanças rápidas que existem na odontologia”, destacou.

Sobre boas memórias que viveu nesse tempo todo, Claudia foi buscar no fundo do baú, quando ainda era adolescente, uma que tem tudo a ver com o fundador da Unoeste, o professor Agripino de Oliveira Lima Filho (in memorian). “Eu tinha 12 anos e me lembro quando o Professor Agripino foi a casa dos meus pais e contou que tinha aberto o curso de Odontologia. Eu nunca imaginei que um dia eu estaria aqui, na direção desse curso. E quando eu comecei na direção, eu sempre procurei retribuir tudo o que eu recebi como aluna, como egressa, para que esse curso sempre tivesse destaque na qualidade. Essa é apenas uma das muitas memórias que a gente coleciona, porque a cada turma que passa, a gente sempre deixa um pouquinho da gente e ver nossos egressos alcançarem o sucesso aí fora é extremamente gratificante”.

Outro destaque que ela faz questão de ressaltar nessa história toda de sucesso é a equipe que integra o corpo docente. “Nossos professores titulares são todos praticamente mestres e doutores, o que nos possibilita oferecer aos nossos alunos um ensino de qualidade”. Fora isso, Claudia destaca a clínica escola, um grande diferencial da faculdade que permite melhorar a performance dos futuros profissionais atendendo diretamente a comunidade. 

Inclusive, nesses 50 anos, foram mais de 140 mil pacientes atendidos em todas as áreas de odontologia.  “A clínica tem duas funções: a primeira de preparar o aluno para o mercado de trabalho, e a segunda de atender a comunidade. Presidente Prudente é uma cidade que tem os índices de saúde bucal muito bons graças aos muitos dentistas que são egressos da universidade, e também pelo atendimento que a gente oferece a população carente. É um atendimento de qualidade e com a supervisão de professores antenados com o que há de melhor dentro da odontologia. São fatores marcantes e determinantes na melhora e nos índices de saúde bucal da nossa comunidade”.

Sobre o futuro do curso, ela vislumbra muitas outras conquistas para além das tantas já alcançadas nessas cinco décadas de histórias. “A minha expectativa é que a gente continue sendo reconhecida com um curso de excelência, que a gente cresça cada vez mais. Queremos sempre trazer tecnologias novas, manter o ensino de qualidade, treinar professores. Essa é a minha expectativa, de um curso que não para. Que continue melhorando e estando na vanguarda de tudo o que há de melhor que ocorre dentro da odontologia do Brasil que já é uma das melhores do mundo”.

Por fim, a diretora do curso enaltece com gratidão o fato de fazer parte dos 50 anos da Faculdade de Odontologia da Unoeste. “É muito mais que alegria, é um motivo de muito orgulho em fazer parte dessa família, dessa equipe que tanto faz pelas pessoas de Presidente Prudente e pelas pessoas que passaram por aqui. Fico até emocionada de pensar que neste ano completamos 50 anos, um jubileu. E que na minha vida eu praticamente passei aqui muitos anos, fora os 18 que estou como diretora mais uns 14, 15 anos que eu tenho de formada e dando aula aqui. Eu sempre fui Unoeste”.

Docência com amor

A cirurgiã dentista Cristhiane Amaral é professora doutora da Fopp, onde também se formou assim como a Claudia e o Dr. Cesar. “Ser egressa e hoje poder dar aulas nessa faculdade é um grande privilégio pra mim, porque desde que eu andava por esses corredores eu já pensava assim: ‘nossa, eu gostaria muito de continuar aqui, de dar aula aqui porque eu adoro esse meio acadêmico. Então eu fui estudar em meio a minha vida profissional, fiz mestrado, doutorado, pós-doutorado, para poder ser professora da Unoeste. E esse sonho foi realizado”, conta, entusiasmada.

A memória afetiva que ela também tem são dos professores que hoje se tornaram colegas de profissão. “Isso me deixou tão feliz porque eu falava: será que eu posso? Porque tudo o que a Unoeste preza é pela qualidade, a qualidade do ensino, a qualidade com que o nosso aluno sai daqui. Hoje, como todo o trajeto que percorri, indo estudar em outros lugares, eu posso passar isso para o meu aluno, de que a gente não perde para ninguém. E falo com propriedade porque dentro desses 50 anos, estou há 30 como aluna e professora. Parabéns Odontologia Unoeste que tem tanto a oferecer aos alunos e tanto a oferecer a comunidade. Nosso orgulho”.

Orgulho que não se explica

Nesses 50 anos, a Odontologia da Unoeste se sente realizada em saber que os profissionais formados nessas cinco décadas já trabalharam ou ainda seguem trabalhando em consultórios particulares ou conveniados, no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de prefeituras e equipes de saúde da família; e em hospitais atendendo pacientes traumatizados buco maxilo faciais, com necessidades especiais e internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), seja nas diversas regiões do Brasil ou também pelo mundo afora. A universidade sente-se prestigiada em saber que aonde quer que estão, esses ex-alunos falam com orgulho, que o ensino de odontologia adquirido por eles foi recebido na Unoeste!