Fipp ganha reforço na docência com novos professores

Na busca contínua pela excelência educacional, a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) realiza investimentos em tecnologia, equipamentos e ainda em recursos humanos. Neste último ponto, tem buscado qualificar cada vez mais o corpo docente atrelando a experiência de professores que há anos mantém vínculo com a universidade a profissionais com diversas novas experiências no mercado profissional. Com essa visão, a universidade acredita que a contratação de novos profissionais emerge como um elemento vital para promover a inovação, o dinamismo e a qualidade no ambiente universitário. 

Em um mundo em constante evolução, onde as demandas educacionais estão em mutação e as necessidades dos alunos são cada vez mais diversas, a presença de novos e jovens talentos na sala de aula não apenas enriquece o ensino, mas também prepara os estudantes para os desafios do futuro. O professor Bruno Lopes é formado no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e possui mestrado na área de segurança da informação e privacidade. Depois de ter passado por grandes empresas nacionais e internacionais, como a B2W, Loggi, Amazon Web Services (AWS) e Mindera, e atuando em cargos como engenheiro de infraestrutura na Devops, Site Reliability Engineer (SRE) e Cloud Infrastructure Architect, hoje possui vínculo com a Unoeste, por meio da Fipp. 

“Tem sido um grande prazer fazer parte do time extremamente competente de docentes da Fipp, a Unoeste de forma geral sempre me chamou atenção pela sua preocupação em inserir docentes que tenham um contato mais próximo com a realidade das empresas. Atuar como docente dentro dessa universidade representa poder contribuir para a formação de novos profissionais que querem se capacitar cada vez mais para o mercado de trabalho”.

O docente explica sua área de atuação dentro da faculdade. “Diferente da maioria dos profissionais da área de computação, não atuo diretamente com o desenvolvimento de software o famoso "dev". Atuo na parte de infraestrutura e arquitetura pensando em coisas do tipo, ‘Onde esse código vai rodar? ’, ‘Os servidores/bancos de dados que estamos utilizando para sustentar essa aplicação são bons o suficiente se tivermos uma demanda muito alta? ’, ‘Conseguimos automatizar processos penosos para o time, como o tempo de implantação de uma nova aplicação? ’. Essa é uma área dentro da computação que se preocupa muito com a disponibilidade e resiliência dos sistemas computacionais, sendo cobrada por manter processos e boas práticas dentro das empresas para que aconteça o mínimo possível de indisponibilidade dos sistemas, causando assim menos prejuízo para as empresas”, explica. 

Bruno salienta que o mercado para o profissional dessa área encontra-se extremamente aquecido. “Por se tratar de uma área muito ampla, são necessitados diversos tipos de conhecimentos, tais como redes, cloud, sistemas distribuídos, banco de dados, monitoração, desenvolvimento de scripts, micro serviços, entre outros. A maioria das vagas são oferecidas para profissionais mais experientes (seniors). Outro ponto de destaque é que como a maioria das vagas em computação hoje em dia, essa área de atuação também permite o trabalho Home Office, e caso o profissional tenha um nível fluente de inglês, permite trabalhar para empresas fora do Brasil ganhando em dólar”.

Empoderamento feminino

Para Maria Carolina Barbosa de Souza, também professora recém contratada pela Fipp/Unoeste para as disciplinas de Algoritmos e Técnicas de Programação I, Sistema de Informação e Pensamento Computacional para Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a Faculdade de Informática de Prudente é uma referência em qualidade e ensino. “Fazer parte desse time é uma honra e trabalhar com pessoas tão experientes tem sido enriquecedor. Sempre aprendo algo novo e sinto que a cada dia vou crescendo como profissional”. A docente que é licenciada em matemática e possui mestrado em matemática computacional trabalhou por sete anos no Kumon. Hoje, além de exercer à docência na Unoeste, atua como professora na rede estadual de ensino.

“Sempre tive vontade de trabalhar no meio acadêmico, então foi uma realização pessoal, e por ser mulher espero inspirar e apoiar as meninas que chegam nessa área. Sempre tento dar uma atenção maior para que elas se sintam acolhidas. O mercado para a área da informática é aquecido e é uma grande vantagem para que tem o interesse em ingressar na área”. 

Foto: João Paulo Barbosa

Paixão pela docência

Bruno Santos de Lima conta que em 2019 começou a ministrar aulas e atuar como professor de ensino superior em universidades, profissão que exerce até hoje e que o deixa apaixonado pela carreira acadêmica. “Nesses seis anos de carreira, nos quais ministrei disciplinas voltadas para o desenvolvimento de software, desde ensino de programação inicial, como entendimento da lógica de programação, até o ensino de programação avançada com o uso de técnicas, metodologias e novas tecnologias para desenvolvimento de software, vivenciei em sala de aula também a experiência como pesquisador na qual pude desenvolver pesquisas cientificas com apoio de órgãos de fomento e programas de pós-graduação, resultando em publicações de artigos científicos em mídias nacionais e internacionais”. 

O jovem professor é graduado e mestre em ciência da computação, e, atualmente, é aluno do programa de doutorado em ciência da computação. “Durante minha formação aprofundei estudos dentro da área de Engenharia de Software, Desenvolvimento de Sistemas e Inteligência Artificial. Já são mais de dez anos de estudo e prática dentro da área da computação. Um pensamento que sempre transmito é que o profissional deve estar em constante aperfeiçoamento, buscando sempre novos conhecimentos para atender as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho”.

Bruno que é natural de Presidente Prudente fala do quanto tem admiração pela instituição. “Eu nasci, cresci e moro na cidade, então sempre acompanhei e pude perceber o quanto a instituição é gigante, que busca sempre crescer e aprimorar cada vez mais no cenário do ensino superior. No final do ano de 2023 recebi o contato da FIPP para conversarmos sobre a oportunidade de participar do processo para atuar como professor na Unoeste e confesso que foi um momento de muita felicidade, não tive muito o que pensar. A resposta foi imediata, uma realização de mais um sonho profissional. Atuar em grandes universidades sempre foi um sonho e uma meta profissional. Só tenho a agradecer por tudo até aqui, pois durante minha trajetória acadêmica e profissional pude estar em grandes instituições. E agora, estar na Unoeste é mais de um desses sonhos vivenciados, não é à toa que a instituição possui conceito máximo no MEC, todos estão muito focados na qualidade do ensino e na melhor experiência possível do aluno em sua trajetória”.

Vivência profissional

Para o diretor da Fipp, professor Moacir Del Trejo, a alta procura por cursos ofertados pela faculdade ocasionou a necessidade da contratação de profissionais qualificados. “Em uma seleção com profissionais gabaritados e titulados selecionamos três novos docentes que contribuirão a favor da manutenção e melhoria do nível de formação de nossos discentes e futuros profissionais já que ele, apesar de jovens, tem experiência tanto na área docente quanto no mercado”.

Moacir destaca o fato da grande maioria dos professores atuantes nos cursos ser formada pela Fipp, mas acredita que vivências externas possibilitam completar um grupo forte. “A mescla de formações em ambientes distintos é favorável a todos, pois além da formação acadêmica/técnica sabemos da importância da diversidade de formação humana de nossos docentes. Isso, mesclado com a experiência docente e de mercado de cada um, acaba por contribuir de forma satisfatória na formação global de nossos acadêmicos, contribuindo para melhores oportunidades aos nossos egressos. Logo, fica claro que novas contratações não foram consequências de demissões e sim de necessidade em função do grande crescimento do alunado nos últimos tempos”. 

Por fim, o diretor da Fipp salienta que a área apresenta uma vasta oferta quando o assunto é vagas de trabalho, devido ao aquecimento de mercado, já que a transformação digital é uma realidade. “Em pesquisas sobre alta de emprego, a exemplo do LinkedIn, verifica-se que houve crescimento mesmo durante a pandemia. O mercado de Tecnologia da Informação (TI) é um dos setores que mais crescem no mundo e isso gera escassez de mão de obra qualificada, tanto é verdade que temos o projeto "Talentos da Fipp”, onde empresas se instalam e recrutam estagiários desde o início das graduações e, assim, colaboram para com uma formação complementar mais direcionada aos próprios interesses garantindo mão de obra qualificada em suas empresas e abrindo excelentes oportunidades aos nossos alunos e egressos”, destaca.