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Antidepressivo pode gerar impacto na fertilidade masculina

Pesquisas com modelo experimental em ratos mostram que o medicamento prejudica, mas são necessários dados mais robustos 


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Foto: Homéro Ferreira Antidepressivo pode gerar impacto na fertilidade masculina
Dr. Anthony, Dra. Francis, Carolina e Dra. Isabele

Informações relevantes são apresentadas em importante estudo de revisão literária sobre pesquisas que relacionam medicação antidepressiva e infertilidade masculina, com o uso de venlafaxina. Pesquisas com modelo experimental em ratos, que têm diversas similaridades com os humanos, mostram que o medicamento prejudica a espermatogênese, os níveis hormonais, o material genético, a histoarquitetura, a funcionalidade do aparelho reprodutivo e o controle do estresse oxidativo. 

Todavia, a autora do estudo, a médica psiquiatra Carolina Galante Silva, manifesta o entendimento sobre a necessidade de abordagem sincera e técnica do profissional de saúde para com o seu paciente em idade reprodutiva, com o objetivo de esclarecer sobre os riscos e benefícios que o uso da venlafaxina pode causar; levando em conta a escassez de dados mais robustos na literatura que buscou em 84 estudos pelo mundo, dos quais selecionou nove que atendiam a proposta de sua pesquisa.

Motivação da pesquisa 

Outro aspecto das conclusões está relacionado ao fato de que “a retomada de fertilidade e estratégias terapêuticas para reversão ou amenização dos efeitos ainda não é eficiente ou comprovada, isso porque os estudos experimentais ainda carecem de padronização e validação de um modelo adequado in vivo a fim de elucidar os mecanismos e desfechos dessa abordagem terapêutica”, pontua a dissertação levada à defesa pública na manhã desta sexta-feira (4).

A realização da pesquisa foi motivada pelo aumento de 25% dos casos de ansiedade e depressão que aumentou com a pandemia do coronavírus, conforme estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). O trabalho foi orientado pelo Dr. Anthony Cesar de Souza Castilho, professor pesquisador e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, pelo qual a Unoeste oferta mestrado e doutorado. A avaliação foi feita por pesquisadoras interna e externa, que aprovaram a dissertação.

Informações relevantes

Para a Dra. Francis Lopes Pacagnelli, vinculada à Unoeste, o trabalho apresenta informações relevantes; ratificando o pensamento da Dra. Isabele Picada Emanuelli, da Unicesumar, em Maringá (PR). O orientador também enalteceu Carolina que foi aconselhada pelos três componentes da banca de avaliação de fazer o doutorado. Portanto, a autora do estudo está aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, a ser outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Formada pela Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp/Unoeste), a médica psiquiatra Carolina Galante Silva é especialista em sua área pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria; professora no curso de Medicina, preceptora do Programa de Residência em Psiquiatria do Hospital Regional (HR) pela Unoeste; e atende no Centro de Atenção Psicossocial de Presidente Prudente (Caps II), da Secretaria Municipal de Saúde. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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