Projeto Saúde Visual do Escolar passa de 25 mil atendimentos
Acumulado de 12 anos e meio contabiliza mais de 4,5 mil consultas e 1,8 mil alunos que passaram a usar óculos
Com a pandemia do novo coronavírus, o Projeto Saúde Visual do Escolar teve os atendimentos reduzidos nos dois últimos anos e agora em 2022 foi retomada a normalidade. Acaba de ser fechado o balanço do primeiro semestre, com o encerramento das consultas médicas na segunda-feira (25) desta semana. Em 13 escolas da rede estadual de ensino em Presidente Prudente foram atendidos 1.288 alunos do sexto ano do ensino fundamental, as outras 13 escolas ficaram para o segundo semestre letivo. No acumulado de 12 anos e meio são 25.273 atendimentos, 4.543 consultas, 1.806 alunos que passaram a usar óculos e, com isso, melhoraram o rendimento escolar. Foram 136 alunos que precisaram de exames médicos.
Dos 1,2 mil alunos que passaram por testes de acuidade visual no primeiro semestre, 293 foram encaminhados para consultas e destes 173 precisaram usar óculos. Outros 20 fizeram exames, sendo que 13 foram diagnosticados com ceratocone e estão em acompanhamento médico. Implantado em 2010, o projeto é do Rotary Clube Centenário. As principais parcerias são com a Santa Casa, através do Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, e com a Unoeste, por intermédio da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp). Os testes de acuidade são feitos nas escolas por estudantes de medicina, orientados e acompanhados por professores.
Oferta de óculos gratuitamente
Feitos os testes, diante de indicação de possível problema, os alunos são encaminhados para consulta no banco de olhos. Em caso de precisar usar óculos, os pais têm a opção de compra ou de receber gratuitamente do Rotary que é presidido por Irineu Sesti Filho. Todas as etapas são acompanhadas pela assistente social do banco de olhos Fátima Rota. No último semestre, os exames, consultas e tratamentos foram realizados pelos médicos oftalmologistas Dr. Rodrigo Milan Navarro, Dr. Edson Rikio Fudo, Dr. Gabriel Couto Senra e Dr. Vinicíus Balbino Nonato. Na Unoeste, o projeto é cadastrado e tem o suporte da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).
Pela Famepp está à frente o fisioterapeuta Guilherme Henrique Dalaqua Grande, professor do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp). Enquanto o projeto do Rotary leva atendimento para alunos do 6º ano do segundo ciclo do ensino fundamental nas 26 escolas da rede estadual. Ano escolar de ingresso no estado, já que o primeiro ciclo ocorre na rede municipal de ensino. Em entendimento com a prefeitura, o projeto prevê que a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) proporcione atendimento de saúde visual do escolar aos ingressantes, que são alunos do 1º ano. Os serviços são prestados pela Secretaria Municipal de Saúde, assim o mesmo aluno é atendido duas vezes.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste