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Interação de bioestimulantes é analisada na cultura da soja

Pesquisa em cooperação entre Unoeste e Unilasalle é desenvolvida no 20º município mais rico do estado de Mato Grosso


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Foto: Homéro Ferreira Interação de bioestimulantes é analisada na cultura da soja
Cleverson: aprovado para receber o título de Mestre em Agronomia

Estudo que analisa a interação entre dois bioestimulantes na cultura da soja consiste na 1ª dissertação levada à defesa pública do mestrado em projeto de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI).

Colaboração em agronomia envolvendo a Unoeste, de Presidente Prudente (SP), e o Centro Universitário Unilasalle, de Lucas do Rio Verde (MT) onde se produz soja e o município é 20º mais rico do Mato Grosso, conforme o Ministério da Agricultura. 

Como resultado da pesquisa do engenheiro agrônomo Cleverson Felipe Cardoso, dono da Tricatto Agro Tecnologia, a dissertação foi avaliada na tarde desta segunda-feira (24) e aprovada para que receba o título de Mestre em Agronomia.

A orientação foi da Dra. Ana Cláudia Pacheco Santos. Um dos avaliadores foi do Dr. Nelson Barbosa Machado Neto, na condição de membro interno do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Unoeste.

Na condição de convidada externa, também atuou na avaliação a Dra. Juliana Pereira Bravo, do Centro Universitário Unilasalle/Lucas. O ato de defesa pública foi presencial, no campus 2 da Unoeste, em Prudente.

Soluções inovadoras

O trabalho com o título “Interação entre Bacillus aryabhattai e Azospirillum brasiliense no desempenho produtivo da soja” teve como objetivo analisar os dois microorganismos no tratamento de sementes para desempenho produtivo da soja.

A orientadora explica que a utilização de compostos biológicos na agricultura é essencial para desenvolver soluções inovadoras em relação aos desafios globais de segurança alimentar.

“Produtos à base de rizobactérias tem grande potencial para criar sistemas agrícolas mais resilientes aos estresses ambientais, mais produtivos e ecologicamente corretos”, conta e diz que para isso são necessários estudos mais detalhados.

Os detalhes são em relação às doses, formas de aplicação e efeitos fisiológicos sobre as culturas. Assim, afirma que as pesquisas geram informações que podem subsidiar a adoção de solução biotecnológica eficaz para empresas fabricantes e produtores.

Conforme exposto pelo autor do estudo, com base na literatura sobre o assunto, os bioestimulantes vão além de proporcionar resultados ao crescimento e desenvolvimento das plantas, pois reduzem custos e aumenta a eficiência de fertilização.  

Foto: Homéro Ferreira Dra. Juliana, Dra. Ana Claudia, Cleverson e Dr. Nelson
Dra. Juliana, Dra. Ana Claudia, Cleverson e Dr. Nelson

Campos e laboratório

Foram dois experimentos em Lucas do Rio Verde, a mais de 1.450 km de Prudente. Um na Estação de Pesquisa Kasuya (CPK). Outro na Fazenda Experimental (FE) do Unilasalle. Parte das análises ocorreu em laboratório da Unoeste. 

O delineamento experimental em blocos casualizados se deu com quatro tratamentos e três repetições. Foram 20 parcelas experimentais em cinco linhas de cinco metros e 0,45 cm de espaçamento. Área total: 225 m². 

A variedade utilizada foi a NEO750 IPRO que não é tradicional na produção dessa região do Mato Grosso e cuja escolha recaiu por conta do período seco, com as instalações dos experimentos em novembro de 2023.

Cada experimento recebeu 2,5 kg de sementes tratadas com inseticida, fungicida e inoculante. As análises bioquímicas foliares foram sobre compostos fenólicos totais, carboidratos solúveis totais e flavonoides totais.

As variáveis biométricas foram as seguintes: stand de plantas, altura das plantas, quantidade de vagens, quantidade de grãos por vagens, peso de mil grãos (PMG), número de entre nós e produção.

Conclusão e contribuições

Conforme exposto por Cleverson na defesa pública, os resultados indicaram que a aplicação dos bioestimulantes, isoladamente ou em conjunto, não apresentou diferenças no crescimento das plantas e nos parâmetros de produção de soja.

As análises bioquímicas foliares revelaram alterações nos teores de compostos fenólicos totais, sugerindo que os microorganismos utilizados promovem maior produção destes oxidantes não enzimáticos em plantas de soja.

O estudo e a suas conclusões motivaram apontamentos pela banca examinadora, com contribuições para a produção de artigo científico, incluindo a sugestão de análise conjunta dos resultados dos dois experimentos.

Como a pesquisa em geral pode resultar em novos questionamentos, um entendimento na avaliação do trabalho de Cleverson é de que foram abertos caminhos para várias possibilidades de novas pesquisas.

Ao final da apresentação, o autor do estudo agradeceu aos professores doutores Ana Cláudia, Adriana Moro, Alexandrius Barbosa, Carlos Tiritan, Cecília Custódio, Edgard Silva, Fábio Araújo, Nelson Barbosa e Tiago Catuchi; e a aluna Tainá Nascimento.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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