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Oeste Valley nasce para fomentar o desenvolvimento regional

Proposta está vinculada em promover conexão de empreendedores tecnológicos e inovadores do oeste paulista


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Foto: Homéro Ferreira Oeste Valley nasce para fomentar o desenvolvimento regional
Solenidade de ativação da comunidade Oeste Valley, no Coworking da Fundação Inova

Através da conexão de empreendedores tecnológicos e inovadores, para trocar ideias e gerar negócios na região oeste no estado de São Paulo, a comunidade Oeste Valley Ecossistema de Inovação nasce com o compromisso de fomentar o desenvolvimento regional. A solenidade de ativação ocorreu sábado de manhã (25) no espaço Coworking da Fundação Inova Prudente, incluindo o lançamento do site e palestras para compartilhar experiências exitosas em outras regiões. A mensagem de grande impacto foi a de que o Vale do Silício, nos Estados Unidos, não é o único lugar do mundo onde se pode cria startups e tecnologia de ponta.

Para fortalecer o ecossistema de inovação regional, a comunidade surgiu no final do ano passado, estimulada pelo sucesso do Start Presidente Prudente que em agosto de 2022 realizou o 1º Fórum do Ecossistema de Inovação do Oeste Paulista, que reuniu mais de mil pessoas no Espaço Solarium, no campus II da Unoeste. Iniciativa do Sebrae e da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) que envolveu diversas instituições, incluindo a Unoeste que também se faz representar na Oeste Valley, em mais uma atividade que contempla relações interinstitucionais. O secretário municipal de tecnologia Helton Sapia afirmou que Prudente tem vocação na área tecnológica.

Gestão matricial 

O presidente da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) João Cezario Giglio Marques disse ser enorme o potencial regional neste segmento e que reter profissionais formados nessa área faz parte das propostas da comunidade, na qual está inserido. A gerente da Intepp e que representa a Unoeste na Oeste Valley, Fernanda Bagli, contou que em Prudente existem 1,6 mil estudantes ativos em cursos de tecnologia. Destes, 800 são pela Unoeste que também contou com a presença de Emerson Silas Doria, coordenador na Faculdade de Informática (Fipp) e membro do conselho curador da Fundação Oeste Paulista de Inovação (Fopi).

A comunidade Oeste Valley nasceu com Antônio Casarotti, Carolina Fernandes, Diogo Faquinha, Fernanda Bagli, Lívia Nespoli, Maurício Shimmi, Maycon Vieira, Paula Pereira, Roberto Minakawa Junior e Wagner Furquim. Conforme João Cezario, que está entre os membros que chegou num segundo momento juntamente com outros convidados, a gestão da comunidade é matricial: a cada novo projeto os participantes assumem funcionalidades e responsabilidades, sendo eleito um coordenador, de tal forma que todos lideram. Na solenidade, a missão foi apresentada por Fernanda. Os palestrantes foram apresentados por João Lucas Amorim.

Foto: Homéro Ferreira Representantes das entidades envolvidas na comunidade Oeste Valley Ecossistema de Inovação
Representantes das entidades envolvidas na comunidade Oeste Valley Ecossistema de Inovação

Pilar fundamental

As entidades envolvidas são as seguintes: Abstartups, Ciesp, Etec, Fatec, 02 Hub, Oxigenweb, Inova, InstaRegistro, Intepp, Cidade de Presidente Prudente (Prefeitura), PoloIn, Sebrae, Senac, Senai, Toledo, Ufiec, Uniesp, Unoeste e Techine. Ao falar em nome do prefeito Ed Thomas, o secretário Helton citou as iniciativas do poder público municipal em estimular o segmento e comentou que existem em Prudente vários espaços favoráveis ao desenvolvimento tecnológico. O gerente de inovação do Hub Harena e fundador da Bruto Valley, em Barretos (SP), Guilherme Sanchez, disse que a comunidade é pilar fundamental para fortalecer o ecossistema.

Guilherme mostrou como o centro de inovação Harena, hub do Hospital de Amor, tem encontrado novas e revolucionárias formas de levar tecnologia à saúde pública em 26 unidades espalhadas pelo Brasil e que atende pacientes oncológicos, exclusivamente usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O diretor da Abstartups em São Paulo, Danilo Picucci, ofereceu algumas dicas de como proceder para que a comunidade Oeste Valley cumpra a sua missão, dentre as quais a de que esteja amparada em pessoas, embora apoiada por instituições, para evitar que seja desmantelada em momentos de dificuldades, quando cada um cuida de si próprio.

Mudança de realidade

Danilo citou exemplos internacionais e brasileiros de que o desenvolvimento de tecnologia e inovação pode prosperar em qualquer lugar do mundo, sem que, necessariamente, seja em um grande centro populacional e econômico. O líder da comunidade RedFood, de Londrina (PR), Rodolfo Brandão, ratificou o que disse Danilo ao contar como a tecnologia e inovação têm revertido a condição socioeconômica da região norte paranaense, antes conhecida como “ramal da fome”, por causa da falta de infraestrutura e mão de obra qualificada. Reversão através de conexões em cidades como Cornélio Procópio, Jacarezinho e Toledo.

Conforme Rodolfo, a união tem sido a grande força para suplantar barreiras e abrir portas, inclusive junto ao poder público. Comentou que os administradores públicos estão mais focados no social e na saúde do que em tecnologia e inovação, de tal forma que a geração solitária de Imposto sobre Serviços (ISS) não tem o devido valor, mas quando as startups se juntam o montante impacta na arrecadação e o setor passa a ser visto com outros olhos. Na mesa-redonda se juntou aos palestrantes a especialista em comunidades de startups Isadora Azzalin. A ativação da Oeste Valley funcionou como comunidade, com os parceiros dividindo e assumindo tarefas. Foi um sucesso. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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