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Rede de Bibliotecas contribui com projeto para refugiados

Também contempla duas outras duas entidades com a doação de brinquedos arrecadados junto aos estudantes


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Foto: Homéro Ferreira Rede de Bibliotecas contribui com projeto para refugiados
Regina Silingovschi participa da entrega de brinquedos e cesta de Natal

A Rede de Bibliotecas Unoeste “Cecília Guarnieri Denari” arrecadou junto a estudantes mais de 360 brinquedos. Parte deles foi entregue sábado (9) para filhos de refugiados atendidos pelo projeto Semear, da 2ª Igreja Nova Jerusalém, no jardim Paulista, zona norte de Presidente Prudente. Estiveram presentes pela universidade a coordenadora da rede Regina Rita Liberati Silingovschi e a professora do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), Mariana Vastag, da Faculdade de Medicina.

Conforme Regina, foram arrecadados 366 brinquedos, dos quais 50 foram destinados ao projeto Semear, 100 para a Associação Assistencial Projeto Corrente do Bem e 216 ao Lar Santa Filomena. Em pronunciamento público na ação de amparo aos refugiados citou as contribuições da Unoeste nas áreas de doação de alimentos para compor a cesta básica e de atendimento à saúde, e disse que as portas continuam abertas e que já existe planejamento continuidade em 2024.

Saúde e alimento 

A professora Mariana falou de ações realizadas em 2023, citando a educação em saúde sobre higiene e cuidado com as mãos, o conhecimento da atenção primária e os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Atividade que ocorrem em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Assistência Social. No planejamento a ideia é mapear as regiões de localização dos territórios habitados pelos imigrantes para realizar o acompanhamento deles.

A destinação de alimentos ao Semear passou de 1,5 tonelada em seis doações de junho a novembro. A Comedy Produções e Unoeste enviaram 1.195 kg arrecadados com ingressos solidários em shows de stand up, pelo projeto Cultura e Ação Social, mantido junto a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e que envolve o Programa Anjos da Unoeste e Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDHU).  Pelo evento Conexões Carreiras, da Business School Unoeste (BSU), foram 387 kg, arrecadados junto aos estudantes participantes. 

Foto: Homéro Ferreira Mariana Vastag na entrega de brinquedos e cesta de Natal
Mariana Vastag na entrega de brinquedos e cesta de Natal

Refugiado da Venezuela 

A ação de sábado contou com mensagem do pastor José Carlos Nogueira cuja síntese do conteúdo foi que o melhor lugar para alguém é o lugar onde esteja. No mesmo tom de amparo aos refugiados de Cuba, Haiti, Colômbia e Venezuela, a Palavra foi precedida de louvor e uma das canções citava o Salmo que diz que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Teve entregas de certificados aos que fizeram o curso de língua portuguesa, brinquedos e cestas de Natal.

Membro da coordenação do Semear, Anderson Martins conduziu a ação e também esteve e presente o casal de pastores Jailton Campos e Suzana Campos. O refugiado venezuelano Hugo de Jesus Moreno Martinez disse que o amparo recebido pelas famílias, dados por todos que se predispuseram ajudar como são o caso do Semear e da Unoeste, tem proporcionado que vivam com dignidade e que estabeleçam laços com os habitantes da cidade. Hugo deixou a Venezuela em 2017 e foi para Lima, no Peru, onde morou por quatro anos.

Situações de superação 

No primeiro ano esteve sozinho e trabalhou vendendo água e refrigerante na rua e como soldador em fábrica de móveis, juntando dinheiro para buscar a família. Quando chegaram a Lima, a esposa e um casal de filhos, o jovem de 18 anos não pode trabalhar e nem estudar, por não poder tirar os documentos peruanos. Então, passaram a guardar economias para vir ao Brasil, direto a Presidente Prudente, por ser uma cidade tranquila e segura, conforme lhes contaram amigos refugiados. 

Foram sete dias de viagem de ônibus. Ao chegarem alugaram uma casa no jardim Aviação, zona norte. Hugo conta que foi tudo muito difícil, por não falarem nada em português, pelas condições econômicas, por estarem em local desconhecido e não conhecerem os costumes. Como era mecânico na Venezuela, está trabalhando na empresa DHL Direções Hidráulicas. A esposa, contadora, não está trabalhando. O filho Adrian está em Teresina, no Piauí, em missão religiosa. A filha Daniele, de 13 anos, estuda na Escola Estadual Hugo Miele. A sogra está morando na casa deles e não pretendem voltar. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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