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Saúde da Mulher: mutirão oferece consultas e exames de graça

Evento realizado sábado (17) de manhã no Ambulatório Médico da Unoeste contemplou mulheres em geral e jovens atendidas pela Casa do Aprendiz Cidadão  


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Foto: Emerson Sanchez Saúde da Mulher: mutirão oferece consultas e exames de graça
Consultas ginecológicas e exame preventivo de colo de útero foram oferecidos de graça a mulheres que marcaram presença no mutirão

O Ambulatório Médico “Professora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima”, construído e equipado pela Unoeste, se transformou no último sábado (17) num local de atendimentos específicos para mulheres conscientes quanto à importância da prevenção da saúde íntima. É que o local, numa parceria com a Liga Acadêmica de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), realizou o Mutirão de Saúde da Mulher. O público-alvo foram as mulheres, em especial as jovens atendidas pela Casa do Aprendiz Cidadão. A instituição atua na inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade, os preparando para o mercado de trabalho por meio de cursos de capacitação.

Ao longo de toda a manhã, dezenas de mulheres foram atendidas, de graça, com consultas ginecológicas e o exame preventivo de colo de útero, conhecido como Papanicolau. Este último consiste na prevenção do câncer de colo de útero, que é o terceiro tipo de câncer que mais acomete as mulheres brasileiras. O exame é válido para aquelas que já tiveram atividade sexual ou não, e segundo o Ministério da Saúde, as duas primeiras coletas devem ocorrer anualmente. Caso não haja alteração nenhuma nesse período, é recomendável que as próximas provas sejam feitas de três em três em anos.

Frente a esse cenário, o responsável pelo Ambulatório Médico da Unoeste, o enfermeiro Bruno Alexandre Soto, diz que é extremamente importante a mulher cuidar da saúde íntima dela. E que mutirões neste formato, realizados aos sábados, permitem que elas façam isso sem nenhum tipo de prejuízo, já que muitas alegam falta de tempo para cuidar da saúde em razão do trabalho durante a semana. “Esse é o objetivo, facilitar dia e horários pra isso. E desta vez, a pedido da universidade, a gente fez um convênio com a Casa do Aprendiz Cidadão pra atender as mulheres jovens de lá. Foram agendadas cerca de 200 pacientes pra passarem aqui com os nossos médicos, mais os alunos dos cursos de medicina e enfermagem”, explicou.

O enfermeiro ressaltou ainda que todas as mulheres que fizeram a coleta do preventivo, caso os resultados apresentem alguma alteração, são posteriormente encaminhadas para atendimentos ainda mais específicos. “Pela consulta com o ginecologista, se a gente vê que a paciente necessita de alguma outra especialidade, como oftalmologia e dermatologia por exemplo, a gente já encaminha imediatamente pra essas especialidades que farão aos atendimentos posteriores”, completou.

A gestora administrativa da Casa do Aprendiz Cidadão (CAC), Paloma Campos, marcou presença no mutirão. Ela disse que a parceria surgiu da necessidade observada durante os trabalhos desenvolvidos dentro da instituição. “Diante das demandas que foram apresentadas, até pelas próprias adolescentes, foi identificado pela própria equipe a necessidade de trabalhar a questão volta para prevenção da saúde da mulher. E aí surgiu essa oportunidade da parceria com a Unoeste que veio a calhar muito bem e a gente conseguir fechar essa ação”, contou, enfatizando que a maioria dos jovens atendidos hoje no CAC é formada por mulheres.

“É aberto para homens também, entretanto hoje nós temos mais de 400 meninas que estão vinculadas à instituição, desde os 14 anos até 23 anos e 11 meses. É o público maior e por isso a necessidade desse olhar. E quando se apresenta essa demanda, não dá apenas para levantar a problemática. Você precisa de estratégias pra solucionar. A problemática foi levantada, por isso a necessidade desse atendimento especializado numa parceria com a Unoeste”, concluiu, em tom de gratidão a universidade.

Já a diretora da Liga Acadêmica de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, Luma Favareto Magro, ressaltou a importância do mutirão como contribuição de aprendizagem também para todos os acadêmicos de Medicina e Enfermagem da Unoeste que se prontificaram a participar. “A gente considera que ações com esta são importantes porque beneficiam tanto os alunos quanto à população, visto que são atividades que visam a prevenção e promoção de saúde. E para os acadêmicos é importante porque aqui a gente acaba treinando as habilidades que nos ensinam na faculdade, as colocando em prática”.

Alunos voluntários

Além de acadêmicos dos 8º e 10º termo de Medicina, alunos do 2º termo de enfermagem também estavam mobilizados na fase de pré-consultas do mutirão, aferindo pressão arterial e medindo temperatura, frequência cardíaca e saturação dos pacientes. Entre eles, o Murilo Oliveira Matos, matriculado no 2º termo de Enfermagem. “Eu acho muito importante esse mutirão. A mulher é a base da sociedade porque é ela que dá à luz, gera a vida. Então elas merecem mesmo todos os cuidados. E pra gente, na condição de estudantes, essa é uma forma de aprendermos na prática. Às vezes muitos alunos precisam da prática para poder entender. E essas oportunidades são fundamentais nesse processo”, opina.

Foto: Emerson Sanchez Murilo, estudante do 2º termo de Enfermagem da Unoeste, trabalhou na pré-consulta do mutirão: “essas oportunidades são fundamentais pra gente”
Murilo, estudante do 2º termo de Enfermagem da Unoeste, trabalhou na pré-consulta do mutirão: “essas oportunidades são fundamentais pra gente”

A também acadêmica do 2º termo de Enfermagem da Unoeste, Jennifer Bispo, compartilha da mesma opinião. “Eu gosto de estar aqui e ver como a mulher também gosta de se cuidar. O autocuidado na saúde da mulher é essencial. E enquanto aluna, participar é captar de forma prática ainda mais aprendizagem”, finalizou.

Mulheres conscientes

A empregada doméstica Adriana de Oliveira Bispo tem duas filhas que participam do Projeto Foco na Inclusão Social, iniciativa da Casa do Aprendiz Cidadão. Ela conta que ficou sabendo do mutirão por meio delas que foram avisadas na CAC. Por isso decidiu aproveitar o sábado de folga para fazer o exame preventivo. “Eu resolvi vir a procura do Papanicolau, porque pelos postinhos está demorando muito. Então achei uma boa oportunidade de agilizar esse exame. Esse é meu dever e deveria ser de todas as mulheres. Sempre se prevenir, principalmente nós que na correria do dia a dia vai deixando passar e quando vê as coisas já estão acontecendo”, comentou.

A auxiliar de vendas Maria Eduarda Leonel Santos tem 21 anos. Soube do mutirão pela mãe que trabalha de recepcionista no Ambulatório Médico. Não pensou duas vezes em se consultar. “É importante esse tipo de consulta tanto para as mulheres jovens como para àquelas com idade mais avançada. Passar pelo médico significa preservação da saúde, tendo ou não vida sexualmente ativa. Às vezes tem jovens que já iniciaram a vida sexual ativa e não tem essa noção de vir ao médico e passar por esse tipo de consulta anualmente”, destacou.

A enfermeira da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da zona norte de Prudente, Camila Trevisanuto Ribeiro da Costa Macedo, também aproveitou o mutirão. Por ser uma profissional da área de saúde, ela mais que ninguém entende que a prevenção é o melhor remédio para evitar problemas futuros. “Quem comentou sobre esse mutirão foi a assistente social lá da UPA. Achei de grande importância por isso resolvi vir como paciente, mesmo porque eu também tenho que cuidar da minha saúde assim como cuido da saúde dos outros. Além disso, fazia um tempo já que eu não passava por um ginecologista. Fora que tenho algumas dúvidas que quero tirar na consulta”, dizia, antes de entrar num dos consultórios.

Na condição de enfermeira, ela ainda deu o recado para àquelas mulheres que por uma razão ou outra são resistentes ou relapsas quanto a prevenção da saúde íntima. “No Brasil, infelizmente nós ainda temos muitos casos de incidência de câncer de mama, câncer de colo de útero. Então é de extrema importância que as mulheres procurem pelo posto de saúde, participe desses mutirões para poder fazer a prevenção e o tratamento dessas doenças se houver. Até porque deixar pra depois pode ser tarde demais. A prevenção e o tratamento precoce é a única maneira mais eficaz de salvar a vida da mulher”, concluiu.

 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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