Mutirão de oftalmologia atende alunos de escolas municipais
Realização em ambulatório da Unoeste contribui para dar vazão à demanda ao projeto Saúde Visual do Escolar
Em atendimento ao projeto Saúde Visual do Escolar, da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) de Presidente Prudente, foi realizado durante a manhã de sábado (25) o mutirão de consulta médica em oftalmologia no Ambulatório Médico “Professora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima”. Para atender a lista com mais de 30 crianças foram mobilizados três médicos e alunos do curso de Medicina da Unoeste, da Liga de Oftalmologia.
A mobilização foi feita pela educadora de saúde pública da rede municipal de ensino e professora na universidade, Selma Alves de Freitas Martins. Depois de terem passado por testes de acuidade visual, os que precisaram de consulta oftalmológica foram encaminhados ao mutirão, com início às 7h. Foi disponibilizado ônibus escolar para buscar e depois retornar com as crianças, acompanhadas de mãe ou de pai, nas escolas onde estudam.
Foram alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental nas seguintes escolas: Antônio Moreira Lima, no conjunto habitacional Ana Jacinta; Rotariano Antônio Zacharias, no jardim Monte Alto; e Alayde Tortorella de Faria Motta, no jardim Santana. Orientaram os estudantes de Medicina e atuaram no atendimento os médicos Dr. Fernando Buzatto Montovan, Dra. Emanuelle Moraes Mello e Dr. Rodrigo Milan Navarro. A organização foi conduzida pelo enfermeiro responsável pelo ambulatório, Bruno Alexandre Soto.
Antecipação de prazo
Selma contou que o serviço de saúde visual do escolar é permanente e parcerias como a do mutirão no ambulatório da Unoeste são de extrema importância. Em Presidente Prudente, durante o ensino fundamental os alunos passam por dois testes de acuidade visual: quando ingressam no 1º ano, na rede municipal, e no 6º ano (segundo ciclo) nas escolas da rede estadual, em projeto do Rotary Clube Centenário em parceria com o Banco de Olhos da Santa Casa e a Unoeste.
Para Karine Francielle Santos Ferreira, mãe de Lorenna Daniela Santos Ferreira que está no 1º ano na Escola Antônio Moreira Lima, o mutirão possibilitou antecipar em pelo dez meses o atendimento clínico. “Foram apenas dois meses de espera; mas se fosse para passar pelo médico do posto de saúde demoraria 1 ano”, pontuou a mãe para agradecer a iniciativa e a realização do mutirão.
Oportunidade positiva
Os estudantes de Medicina João Paulo Grotto Marques e Murilo José Storti Figueira avaliaram a oportunidade de atuação no mutirão como positiva. “É muito válido, já que durante o internato não passamos por essa especialidade. Então, é um conhecimento a mais. Fomos orientados sobre como proceder em cada etapa da consulta”, disse João que atua em aulas práticas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do jardim Morada do Sol.
Murilo, que atua na ESF do jardim São Pedro, comentou que o mutirão teve para ele a relevância de quem pretende fazer residência médica em oftalmologia. “É uma forma de aprender, de aproximar das pessoas e saber como é o atendimento dessa especialidade”, pontuou. As permanentes atuações práticas dos estudantes de medicina ocorrem pelo Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp) nas unidades de Rede Municipal de Saúde.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste