HU imuniza 300 funcionários contra a gripe
Campanha teve início semana passada e continua nesta segunda-feira (14); objetivo é imunizar 400 pessoas

Cerca de 300 funcionários participaram da campanha de vacinação que ocorreu na semana passada no HU (Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”). O objetivo foi imunizar os profissionais que no exercício de sua função mantém contato direto com pacientes, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de raio-x, auxiliares de limpeza e nutricionistas.
Como informa a assistente social do SEESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da instituição, Valéria C. S. Rodrigues, a iniciativa foi uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente, que forneceu as doses das vacinas. Segundo ela, a campanha continua nesta segunda-feira (14) até acabarem as doses.
“Aproveitamos a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, que ocorreu em todo o Brasil entre os dias 24 de abril e cinco de maio, para realizar uma campanha interna. Os resultados têm sido positivos, pois os funcionários têm aderido à iniciativa. Hoje pretendemos imunizar mais 100 pessoas e assim concluir a meta de 400 vacinações”, comenta a assistente social.
Sobre a gripe - É uma infecção viral que acomete as vias aéreas, principalmente superiores, com algum grau de debilidade ao organismo. Causada por algumas cepas (pedaços) ou famílias de vírus, como o Influenza, pode ser a porta de entrada para outras infecções de vias aéreas, como sinusites e pneumonias bacterianas. A gripe provoca alterações estruturais das vias aéreas, dificultando sua limpeza pelo organismo e aumentando a produção de secreção nas narinas. Essas alterações facilitam o implante de bactérias no epitélio (parede) da via aérea, além de provocar a queda da imunidade do indivíduo.
O pneumologista do HU, Ricardo Benetti, explica que a vacina é uma boa alternativa para se proteger da doença, pois sua fórmula é elaborada a partir de pedaços de vírus atenuados e recentes, que foram prevalentes no último ano.
“Uma dose oferece aproximadamente 70% de proteção, mas esse índice pode variar de acordo com a condição de defesa prévia do paciente e à presença ou não de outras doenças no organismo de quem recebeu a vacina”, diz.
Benetti ainda ressalta que, apesar de algumas pessoas afirmarem que contraíram a gripe após terem tomado a vacina, não é possível desenvolver a doença a partir da exposição ao vírus inativado. “Desenvolver a gripe após a vacina é uma conseqüência da proteção que não chega a 100%, e não da presença de vírus na sua fórmula”, esclarece o médico.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste