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HU faz cirurgias para mal de Parkinson

Técnica é a mais avançada contra a doença; HU é um dos poucos centros a oferecer esse serviço pelo SUS


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Foto: Regina Maia HU faz cirurgias para mal de Parkinson
Cirurgia é feita com o aparelho de estereotaxia, que fornece o mapeamento de todo o cérebro enquanto o médico está operando




O mal de Parkinson é uma doença neurológica que atinge pessoas geralmente na faixa etária dos 60 anos, provocando a degeneração das células situadas na região do cérebro denominada “substância negra”. Tais células são responsáveis por produzirem a dopamina, substância que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo humano. A falta ou a diminuição da dopamina afeta os movimentos corporais, causando tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. Apesar dos avanços científicos, a doença de Parkinson ainda continua incurável e sem causas conhecidas.

As grandes armas da medicina para combater os sintomas desse mal são os medicamentos e as cirurgias, associadas à fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudióloga – para os pacientes que tiveram lesões na fala e voz. Porém, apesar de eficazes, os medicamentos podem perder sua ação com o passar do tempo, ou ainda, provocar reações adversas desagradáveis em alguns pacientes. Para os doentes que não reagem de forma satisfatória à medicação, a cirurgia pode ser uma boa alternativa. O HU (Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo) de Presidente Prudente é um dos poucos centros de saúde do Brasil que realizam esse tipo de operação pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

“A cirurgia é uma opção para esses casos em que falha o tratamento farmacológico. Infelizmente, os medicamentos de uso prolongado tendem a não ter tanta eficácia após um tempo, deixando o paciente rígido. Pode ainda provocar reações secundárias bastante severas, como movimentos parasitas anormais e involuntários. Mas, é importante alertar que a operação só deve ser indicada para aqueles pacientes em que os remédios não surtem mais efeitos, e para os casos em que o tremor é o sintoma predominante”, explica o neurocirurgião Carlos Antônio Scardovelli.

De acordo com ele, a operação contra o mal de Parkinson é o que há de mais novo em tratamento dessa doença. Trata-se de uma cirurgia funcional que altera a estrutura do cérebro utilizando sofisticados instrumentos de softwares, diagnóstico por imagem e aparelhos de estereotaxia – para técnicas minimamente invasivas – sem riscos de lesionar outras estruturas cerebrais.

“A estereotaxia fornece o mapeamento de todo o cérebro enquanto o médico está operando, evitando que, ao tentar solucionar um problema, o profissional lesione ou altere alguma outra função cerebral. Com esse aparelho, o cirurgião vai direto ao ponto que precisa ser operado, sem pôr em risco regiões próximas”, diz Scardovelli.

Além do Parkinson e da hipertonia (rigidez severa de um lado apenas do corpo), as cirurgias funcionais na área de neurocirurgias também são indicadas para casos de dores fortes, epilepsia, distúrbios do movimento e quadros de pacientes que apresentam agressividade extrema.









Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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