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Telemonitoramento é ferramenta efetiva no combate à dengue

Parceria entre Unoeste e governo municipal otimiza o acesso à informação e alivia o fluxo nas unidades de saúde no atendimento primário 


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Foto: Ector Gervasoni Telemonitoramento é ferramenta efetiva no combate à dengue
Telemonitoramento é uma ferramenta eficaz para reduzir deslocamentos desnecessários às unidades de saúde

Presidente Prudente enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue. Até o fim de fevereiro, já somava mais de 2 mil casos confirmados. Nesse cenário, uma iniciativa da Unoeste, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem sido otimizada no enfrentamento da doença. O Telemonitoramento, serviço realizado por alunos do curso de Medicina, agiliza atendimentos e contribui para o gerenciamento clínico da população, evitando superlotação nas unidades de saúde e garantindo um suporte mais eficaz aos pacientes.

Foco no combate à dengue

Diante do avanço da dengue na cidade, a Unoeste e a Secretaria de Saúde redirecionaram seus esforços para ampliar o acompanhamento remoto dos pacientes. A parceria permitiu que, no início de fevereiro, representantes da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp) e da Secretaria Municipal de Saúde estruturassem a implementação do Telemonitoramento nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), especialmente nas áreas rurais da cidade.

“A proposta busca garantir um atendimento mais rápido e personalizado. A parceria com a Secretaria Municipal de Saúde reflete o compromisso de todos em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos de Presidente Prudente”, afirma a professora Alessandra Martins, do curso de Medicina da Unoeste.

A estratégia se tornou crucial para desafogar o sistema de saúde, que tem enfrentado grande demanda devido ao crescimento alarmante dos casos da doença. Com o telemonitoramento, os pacientes recebem informações sobre exames e orientações sem precisar retornar às unidades de saúde, o que contribui para otimizar os atendimentos e direcionar melhor os recursos da rede pública.

A importância do Telemonitoramento para os pacientes e estudantes

O Telemonitoramento tem se mostrado uma ferramenta eficaz para reduzir deslocamentos desnecessários às unidades de saúde. A iniciativa permite que alunos de Medicina realizem buscas ativas de usuários faltosos e orientem pacientes sobre exames, sintomas e cuidados com a dengue. “Conseguimos realizar a busca ativa dos usuários faltosos, identificar sinais de alerta com maior rapidez e reduzir deslocamentos frequentes às unidades de saúde, proporcionando mais conforto e praticidade aos pacientes”, destaca Alessandra.

Além disso, o projeto agrega valor à formação dos futuros médicos, promovendo desenvolvimento de habilidades clínicas e comunicacionais. “O telemonitoramento nos ajuda a ultrapassar barreiras geográficas, melhorando a comunicação e a humanização do atendimento. Os alunos trabalham diretamente no gerenciamento clínico do paciente, analisando exames e prestando orientações fundamentais para sua saúde”, complementa a docente.

O contato remoto ainda permite que os estudantes desenvolvam uma abordagem mais empática e cuidadosa, criando vínculos com os pacientes mesmo sem o contato físico. Na prática, eles aprendem a interpretar exames laboratoriais, a formular perguntas estratégicas para entender o estado clínico do paciente e a propor condutas adequadas para cada caso.

Objetivos e impacto 

O Telemonitoramento abrange diversas áreas da saúde, indo além do combate à dengue. Entre os principais objetivos da iniciativa, destacam-se: monitoramento de doenças infecciosas e virais, identificando casos precocemente; gerenciamento de usuários com condições crônicas, como hipertensão e diabetes; busca ativa de pacientes faltosos, garantindo a continuidade do tratamento.

Além do acompanhamento remoto de puérperas e recém-nascidos atendidos pela Atenção Primária à Saúde (APS); encaminhamento de pacientes para serviços específicos da Unoeste ou da Rede Municipal de Atenção à Saúde; redução da superlotação das unidades de saúde, otimizando os atendimentos presenciais; sensibilização da população sobre medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue.

A professora Alessandra enfatiza que, além da otimização do tempo e dos recursos, a iniciativa contribui para um atendimento mais ágil e eficiente, permitindo que as unidades de saúde priorizem casos mais urgentes. “Nosso objetivo é utilizar a tecnologia como aliada na ampliação da assistência médica. Isso garante que os pacientes recebam o devido suporte sem sobrecarregar as unidades de atendimento”, explica.

A experiência dos alunos no atendimento remoto

A atuação dos estudantes de Medicina no Telemonitoramento tem sido enriquecedora e desafiadora. Matheus de Toledo Dias, aluno do 5º termo, relata a importância da iniciativa: “Muitas pessoas não atendem as ligações, o que pode ser frustrante, mas para aqueles que atendem, conseguimos fazer a diferença. Reduzimos custos e evitamos deslocamentos desnecessários, promovendo um atendimento mais eficiente”.

Já a estudante Bruna Giroto Dornelas enfatiza o impacto positivo do trabalho tanto para os pacientes quanto para os futuros médicos. “Essa busca ativa evita que os pacientes retornem às unidades apenas para buscar resultados, liberando espaço para atendimentos mais urgentes. Além disso, desenvolvemos habilidades de comunicação e empatia, essenciais para nossa prática profissional”.

Expansão do serviço e impacto na saúde pública

Com resultados positivos, os indicadores de saúde pública têm demonstrado melhorias com a iniciativa, reduzindo taxas de abstenção em consultas, identificando precocemente complicações em pacientes crônicos e promovendo uma abordagem mais preventiva. Isso gera um impacto significativo no planejamento das ações de saúde municipal, tornando o serviço mais eficiente e humanizado.

“A tecnologia aplicada ao Telemonitoramento tem potencial para transformar a forma como atendemos nossa população. Estamos focados em expandir essa iniciativa para atingir um número maior de pacientes, garantindo um cuidado integral e acessível”, conclui a professora Alessandra Martins.

Dê play no vídeo abaixo e acompanhe parte desse trabalho realizado pela Famepp Unoeste:

 

 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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