CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Saúde pública convive com reflexos da pandemia da Covid-19

Houve recuperação da demanda reprimida de exames de câncer de próstata, mas o atendimento a idosos permanece reduzido 


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Cedida Saúde pública convive com reflexos da pandemia da Covid-19
Marco Aurélio Aparecido Lúcio: aprovado para receber o título de doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional

Estudo científico avaliou o impacto do decreto de emergência em saúde pública da Covid-19 no rastreio de câncer de próstata e atendimento a idosos. Os resultados são de recuperação dos exames, mas mantém a redução da busca de serviços pelos idosos.

Pesquisa desenvolvida com dados da rede municipal de saúde de Presidente Prudente, analisados para a produção da tese de doutorado de Marco Aurélio Aparecido Lúcio que respondeu interinamente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no final da pandemia.

“A pandemia gerou atrasos em procedimentos eletivos e exames de rotina, afetando populações vulneráveis”, diz artigo publicado na revista científica Estrabão, da editora Casa de Hiram e Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Ciências e Geotecnologia.

Com o uso da ferramenta Arima, sigla de Média Móvel Integrada Autoregressiva, foram analisadas médias de atendimentos, com a constatação de que houve redução imediata nos atendimentos após o decreto de março de 2020, em vigor até abril de 2022.

Impacto nos serviços

Teve redução de exames de PSA – Prostate-Specific Antigens que na tradução é Antígeno Prostático Específico – para o câncer de próstata. Foram 284 exames a menos durante o período pandêmico, mas já com a recuperação da demanda reprimida. 

Os atendimentos a idosos representaram 2.470 menos e se estabilizaram em patamar inferior à rotina antes da pandemia. Fato é que o decreto impactou ambos os serviços em Presidente Prudente.

O artigo é assinado por Marco Aurélio, Dr. Rogério Giuffrida e a doutoranda Anna Caroline Fontes Telles, da Unoeste; Dr. Elivelton da Silva Fonseca, da Universidade Federal Sul e Sudeste do Pará; e Dra. Flávia de Oliveira Santos, do Instituto Federal do Amapá.

Queda de internações

Em produção e derivado do mesmo estudo, outro artigo é trabalhado sobre os dados de que houve queda significativa das internações, com o entendimento que as pessoas não foram aos hospitais e nem atrás dos exames, provavelmente, com medo de se infectarem.

Ao falar sobre a busca de publicação em revista científica nacional, o orientador da pesquisa e produção da tese Dr. Rogério Giuffrida revela que mulheres grávidas não deixaram de frequentar os serviços de saúde, mantendo em dia os pré-natais.

O autor do estudo tem formação na Escola Superior de Soldado da Polícia Militar, graduações em Direito e Enfermagem pela Unoeste, dupla especialização nesta área da saúde e mestre em Ciências da Saúde, pela Unoeste.

Defesa pública 

A pesquisa foi realizada durante o doutorado no Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (Madre), na Unoeste. Em recente defesa pública foram revelados os dados que resultou na produção da tese.

A banca de avaliação além do orientador, contou com a Dra. Elaine Cristina Negri e Dr. Marcos Natal Rufino, da Unoeste; Dra. Lourdes Aparecida Zampieri D´Andreia, do Instituto Adolfo Lutz; e o Dr. Elivelton, da universidade do Pará.

Marco Aurélio é servidor municipal de carreira, foi secretário adjunto da Secretaria Municipal de Saúde quando chegou a responder interinamente pela pasta. Atualmente é o responsável pelo Same – 192, o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem