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HR foi idealizado para oferecer atendimento digno aos pobres

O propósito do idealizador Agripino Lima é mantido no hospital que era universitário e foi estadualizado


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Foto: Carlos Shirosawa HR foi idealizado para oferecer atendimento digno aos pobres
Fachada dá a dimensão do quanto é grandioso o HR

Por volta do meio do sábado, dia 22 de fevereiro de 1997, Agripino Lima (1931-2018) discursava na inauguração do Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo que em 2009 foi estadualizado e passou a ser o Hospital Regional (HR).

Em sua fala contou sobre o propósito da Unoeste ter construído o hospital: dar atendimento digno aos pobres. Disse isso ao classificar a obra como sendo de primeiro mundo, com piso de granito.

“Quem mais procura cuidados médicos é o pobre que contrai doenças por falta de alimentação adequada, habitação, saneamento e lazer”, citou em suas palavras iniciadas com agradecimento a Jesus de Nazaré.

Neste sábado (22) o hospital chega aos 28 anos de sua inauguração apresentando números expressivos de atendimentos 100% para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com índice de satisfação em 95,75%.

Números expressivos

Em 2024, foram mais de 145,6 mil consultas ambulatoriais; 96 mil atendimentos no Pronto Socorro; mais de 23,4 mil internações clínicas e cirúrgicas; mais de 21,2 mil cirurgias; e mais de 1,2 milhão de exames realizados.

Também ocorreram mais de 22,3 mil sessões de hemodiálises; 15,9 sessões de quimioterapia e hormonioterapia; 2.393 partos; e foram servidas mais de 3 milhões de refeições para pacientes, acompanhantes e trabalhadores do hospital.

O HR é o 3º maior hospital público do interior paulista, sendo o Hospital de São José do Rio Preto o 2º e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto o 1º. Na área de abrangência do HR são 45 cidades e mais de 720 mil habitantes.

O HR tem atualmente 556 leitos e mais Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com 40 leitos adultos e outras 20 de intensivo em neonatal e pediatria; e ainda 42 leitos do Polo de Atenção Intensiva em Saúde Mental (PAI).

São 366 médicos no corpo clínico, 2.227 colaboradores com vínculo empregatício e 50 jovens da Casa do Aprendiz Cidadão (CAC). Os dados são do Portfólio ano base 2024 do próprio hospital.

Documento com amplas informações utilizadas em apresentações ao Ministério da Saúde em Brasília, no qual está inclusa a condição de hospital escola com atendimento a mais de 1,2 mil alunos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos.

Vários reconhecimentos

Dentre as várias premiações e certificações está o Selo Ouro de Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CHQ), concedido pela Associação Paulista de Medicina; e Selo Pleno de Instituição Amiga do Idoso, pelo Programa São Paulo Amigo do Idoso.

O HR é mantido pelo governo do estado, vinculado à Secretaria Estadual da Saúde e integra o Departamento Regional de Saúde (DRS-11) com abrangência em 45 municípios da 10ª Região Administrativa.

A administração é da Associação São Francisco de Assis da Providência de Deus (ALSF), uma Organização Social de Saúde (OSS) gestora de 76 serviços de saúde e assistência em 32 cidades de sete estados brasileiros.

Responde como diretor administrativo o Frei Jerônimo Morais; não só pelo HR, mas pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME), construído pelo governo do estado em área anexa e inaugurado em 22 fevereiro de 2010. Hoje, são 15 anos.

Foto: Arquivo/Marketing Unoeste Obra cristã: Agripino e Dona Ana ao inaugurar a capela do HR
Obra cristã: Agripino e Dona Ana ao inaugurar a capela do HR

Legado inestimável 

Para o diretor geral da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), mantenedora da Unoeste, Dr. Augusto Cesar de Oliveira Lima, o HR representa um marco na saúde pública do estado de São Paulo.

“Desde sua fundação, sempre teve a missão de oferecer atendimento digno e humanizado à população mais carente, e hoje, sob a gestão da Associação Lar São Francisco, essa vocação se mantém viva e fortalecida”, afirma.

Conforme o Dr. Cesar, a Unoeste se orgulha de ser parceira do hospital, contribuindo para a formação de profissionais da saúde altamente qualificados, que aprendem na prática o verdadeiro significado do compromisso com a vida.

“Celebrar esses 28 anos é reafirmar o propósito com o qual essa estrutura foi concebida: servir à sociedade com excelência e amor ao próximo", pontua para afirmar que o HR é um legado inestimável deixado por seu pai, Agripino de Oliveira Lima Filho.

Formação em saúde 

O pró-reitor Acadêmico da Unoeste, Dr. José Eduardo Creste diz que o HR é um dos maiores complexos de saúde do Brasil, com infraestrutura apta a proporcionar excelência na formação em saúde.

Sua fala é em relação as parcerias do hospital com a universidade, para dizer que o HR atende de forma excelente todas as demandas pedagógicas dos cursos, principalmente, o da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp).

O pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi comenta que o HR, além de ser referência regional em atendimento à saúde da população, é um parceiro fundamental da Unoeste no ensino, pesquisa e extensão.

Pontua que o ensino de pós-graduação se beneficia como campo de prática, que as pesquisas conduzidas no ambiente do hospital geram tecnologias avançadas, e a extensão se alia ao hospital para levar atendimento humanizado a comunidade regional.

Conquista significativa

Frei Jerônimo diz que chegar aos 28 anos é uma conquista significativa para o HR: “Nossa trajetória foi construída com dedicação, superação e, principalmente, com o propósito de oferecer à região atendimento humanizado e de excelência”.

Fala em qualidade de atendimento, confiança da população, apoio do governo do estado, sonho do professor Agripino Lima e liderança do presidente, Frei Francisco Belotti que mantém compromissos com a qualidade e humanização.

O administrador conta que para este ano a prioridade é expandir a capacidade de atendimento e implementar novos serviços para atender à crescente demanda da região, sendo que em julho será inaugurado o serviço de radioterapia.

Os equipamentos estão sendo renovados, atendimentos aprimorados, capacitações profissionais realizadas e coração voltado aos pacientes que são a maior prioridade. A ALSF colocará em funcionamento em breve a Unidade da Rede Lucy Montoro.

“A parceria com a Unoeste tem sido fundamental para o sucesso do HR como Hospital Escola. A universidade tem sido grande aliada, não apenas na formação de profissionais qualificados, mas também em projetos de pesquisa e extensão”, afirma.

Breve histórico

A construção do hospital pelos fundadores da Unoeste, professores Agripino de Oliveira Lima Filho e Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, era um sonho que ganhou contornos de realidade a partir da instalação da Famepp, em 1988.

A oferta de formação médica impulsionou tal iniciativa atrelada aos demais cursos na área de saúde, sendo o de Odontologia o primeiro deles em 1974. Atualmente são 12 cursos no segmento da saúde e bem-estar.

Por ordem alfabética: Biomedicina, Educação Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Odontologia, Psicologia e Radiologia.

A elaboração do projeto do hospital surgiu pouco tempo depois da Famepp. As obras tiveram agilidade idêntica a ansiedade do idealizador. No primeiro momento foram disponibilizadas a estrutura administrativa e 120 leitos, mas as obras continuaram.

No ato inaugural as honras foram para Agripino e Dona Ana que desataram a fita simbólica. Dentre os presentes estavam o então presidente da Câmara Federal, Michel Temer, e o deputado federal Inocêncio Oliveira. 

O nome dado ao hospital foi em homenagem póstuma ao médico Dr. Domingos Leonardo Cerávolo (1899-1979) que tinha o sonho de escola de medicina em Prudente, cidade onde foi vereador e prefeito. Também foi deputado e secretário estadual.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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