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Tecnologia aumenta eficiência do fósforo no cultivo da cana

Revestimento do nutriente com polímero fixa mais o nutriente no solo, com impacto positivo no desenvolvimento inicial da planta 


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Foto: Homéro Ferreira Tecnologia aumenta eficiência do fósforo no cultivo da cana
Juliana Bonfim Cassimiro aprovada para receber o título de Doutora em Agronomia

O uso de fertilizante fosfatado revestido com polímero tem impacto significativo no desenvolvimento da cana-de-açúcar em solo arenoso, conforme estudo sobre o uso dessa tecnologia e que foi desenvolvido em área comercial no oeste paulista.

Na comparação de fontes com e sem revestimento (as convencionais), o Policote na dose 180 com o método de aplicação no sulco do plantio não apenas aumentou a disponibilidade imediata do fósforo, mas contribuiu com a manutenção de reservas.

A pesquisa mostrou ser uma estratégia promissora no aumento da eficiência do fósforo, com a capacidade de redução de aplicações frequentes (menos custos) e de mitigar impactos ambientais que provocam a lixiviação ou a fixação excessiva do nutriente.

Maior do mundo

O estudo levou em consideração a condição do Brasil ser o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, com áreas cultivadas que somam 8,2 milhões de hectares e que na safra de 2022/2023 teve produção estimada em 625 milhões de toneladas.

Cultivo exponencial do agronegócio, pois além da produção de açúcar, gera energias limpas e renováveis e ração animal. O estado de São Paulo abriga 55% desse segmento e ainda possui área para expansão. 

Contexto motivador da pesquisa comprometida com a gestão eficiente do fósforo no solo. Uma preocupação essencial em decorrência de que a maioria dos solos brasileiros é naturalmente pobre em relação a esse nutriente.

Tese aprovada

A pesquisa que contribui com práticas agrícolas mais sustentáveis foi desenvolvida pela engenheira agrônoma Juliana Bonfim Cassimiro, moradora da Adamantina, na região de Presidente Prudente.

Os experimentos foram conduzidos em área comercial de solo argiloso, de usina sucroenergética de Monte Castelo, na mesma região e em duas safras: 2021/2022 e 2022/2023. Períodos de extremo estresse hídrico e de baixas produtividades.

O delineamento experimental seguiu os rigores da pesquisa científica e a tese levada à defesa pública foi aprovada para que a autora receba o título de Doutora em Agronomia, junto ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Unoeste.

Foto: Homéro Ferreira Juliana durante a arguição, estando presencialmente os doutores Fernando, Titiran, Alexandrius e Marcelo
Juliana durante a arguição, estando presencialmente os doutores Fernando, Titiran, Alexandrius e Marcelo
 

Elogios ao estudo 

A orientação teve o caráter interinstitucional, com o orientador professor Dr. Sérgio Carlos Tiritan vinculado à Unoeste e o coorientador professor Dr. Reges Heinrichs vinculado ao campus da Unesp em Dracena.

Os avaliadores internos foram o Dr. Marcelo Raphael Volf e Dr. Alexandrius de Moraes Barbosa. Os externos: Dra. Carolina dos Santos Batista Bonini (avaliação on-line) e Dr. Fernando Shintate Galindo, ambos da Unesp em Dracena.

Na avaliação foram feitos elogios ao estudo e apontamentos voltados à publicação de artigo científico a partir da tese “Manejo da adubação fosfatada em cana-de-açúcar: Efeitos de fontes de fertilizantes fosfatados na dinâmica do fósforo em solo arenoso”.

 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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