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Desafios do ensino superior presencial


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No dia 10 de outubro  foi apresentado os dados do Censo da Educação Superior 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e que reúne informações sobre as instituições de educação superior, cursos, docentes e alunos. Destaco o número de ingressantes no ensino superior presencial ao longo dos últimos 10 anos – entre 2012 a 2022. O ápice foi registrado em 2014, com 2.383.110 estudantes matriculados.

A partir desse ponto, houve uma contínua redução no número de alunos matriculados, culminando no pior resultado em 2021, com 1.467.523 matrículas efetivadas naquele ano. No entanto, em 2022 observou-se uma inversão nessa tendência de queda, com um aumento para 1.656.172 estudantes matriculados.

Com o intuito de potencializar o número de ingressantes no ensino superior presencial, as Instituições de Ensino Superior (IES) devem adotar métodos de ensino diversificados e embasados em estudos e evidências educacionais. Trabalhar com valores e promover o conhecimento, habilidades e atitudes para além do tradicional movimento de aprender conteúdos e responder perguntas prontas.

O perfil do novo profissional vai além do especialista, valorizando a capacidade de lidar com diversas situações, resolver problemas e enfrentar imprevistos com flexibilidade e constante aprendizado. O papel do professor é de orientar o estudante a buscar, analisar e sintetizar informações, incentivando a autonomia e a capacidade crítica. Isso estimula a construção de conhecimento para a solução de problemas reais e concretos, capacitando os futuros profissionais para enfrentar situações desafiadoras do mercado de trabalho.

Neste contexto, se destaca o curso superior presencial que oferece um currículo que enfatiza abordagens disciplinares centradas na aprendizagem ativa, utilizando problemas e desafios para estabelecer uma ligação sólida e significativa entre a formação acadêmica e as exigências do ambiente profissional. Isso contribui de maneira positiva para a sociedade, capacitando os estudantes a se tornarem profissionais de transformação em suas comunidades.

Josélia Galiciano Pedro é economista, doutoranda em Educação e docente da Business School Unoeste (BSU).

 

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