Alunos e professores são estimulados ao empreendedorismo
Intepp sedia quatro palestras com empreendedora inserida no contexto internacional dos negócios
Os negócios sociais estão entre as vertentes do empreendedorismo com maior aceitação no mundo e têm encontrado relevância no Brasil, país repleto de comunidades com problemas que requerem detectar as reais causas, analisar as consequências e influência na vida das pessoas, como ocorrem nas áreas de educação, saúde e ambiental, dentre outras. Tais negócios têm motivado a criação de empresas com a missão única de solucionar um problema social, sendo autossustentável financeiramente e até em condições de gerar superávits.
O empreendedorismo social consiste num misto de segundo e terceiro setores, respectivamente, representados pelo setor produtivo mantido pela iniciativa privada e pelas organizações sem fins lucrativos como são as Organizações Não Governamentais (ONGs). Numericamente, os negócios sociais formam o setor 2,5 que é a metade da soma do 2 e do 3. “O setor 2,5 reúne o que há de melhor nos outros dois, com as empresas que geram superávit e as organizações que atuam na busca de solução para problemas sociais”, diz Adiane Mitidiero.
Inserida no contexto internacional do empreendedorismo, Adiane se apresenta como advogada por formação, empreendedora por vocação e palestrante por paixão; ela é consultora especializada em internacionalização de negócios e mobilidade de pessoas que nesta terça (14) e quarta-feira (15) faz quatro palestras para professores e alunos de graduação e pós-graduação da Unoeste, visando sensibilizar atividades empreendedoras em geral, em todas as áreas do conhecimento.
As palestras são sediadas na Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp), cujo gerente Luís Horácio Ramos Isique comenta que a iniciativa é do pró-reitor acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, e surgiu ao receber a visita de Adiane que viveu oito anos no exterior, parte deles para estudar na Univeristé de Rouen, na França, onde obteve o título de Mestre em Direito Internacional e Europeu. As palestras são de curta duração devido ao enfoque objetivo. A primeira ocorreu na manhã de hoje, das 11h30 às 12h.
A segunda e a terceira ficaram programadas para a noite, com inícios às 19h30 e 20h30. A quarta será às 16h de amanhã. Conforme Adiane, o negócio social dá para ganhar dinheiro e a estimativa de experts é a de que este setor deve movimentar mais de 1 trilhão de dólares até 2020. “Além do que, tem muitas pessoas interessadas em investir no negócio social, como aqueles que já praticam filantropia. No negócio social o dinheiro não tem que ser doado todos os anos ele é investido uma única vez, pois o negócio tem que se auto-sustentar.”, disse na palestra da manhã.
A criação do negócio social depende basicamente em detectar o problema; criar a empresa para resolvê-lo ; além de buscar relações em rede de contatos (networking). Criar situações mensuráveis do impacto causado pelo problema exige imersão no meio em que acontece, e no Brasil existe referência como é o caso da Moradigna, empreiteira com serviços de custos baixos que atua em comunidades carentes. A palestrante também citou a Saladorama, Hevp e Outdoor Social.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste