Programa Meninas na Stem recebe 229 participantes em 2025
Alunas de escolas de Prudente e de outras cidades participaram de oficinas voltadas ao estímulo para as ciências

A 6ª edição do programa Meninas na Stem – sigla de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – apresentou resultados significativos nos cinco dias de evento deste ano. O balanço, fechado nesta segunda-feira (2), apontou a participação de 229 meninas e 16 professoras, que estiveram em sete laboratórios no campus 2 da Unoeste na semana passada.
Sete escolas da região e duas de Prudente fizeram inscrições e enviaram as participantes. A recepção envolveu 25 professores e 50 alunos monitores, por 14 cursos de graduação e pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde.
Poder de transformar
A turma mais distante foi da Escola Técnica (Etec) Sebastiana Augusta de Moraes, de Andradina, a cerca de 180 km de Prudente. Sua participação foi motivada por egressa do bacharelado em Química, Angélica Caroline Lima. Atualmente como coordenadora de projetos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente da cidade, ela participou como monitora do projeto em 2022.
Conforme Angélica, o programa impacta e tem poder transformador. Por isso, ela levou ao conhecimento da direção da Etec para trazer as meninas do ensino médio, juntamente com o ensino técnico em agropecuária.
Ela também cita a estrutura da Unoeste e a qualidade do ensino ofertado, que teve a oportunidade de conhecer e se interessar por meio de sua prima de Marília (SP), Renata Bueno, que formou pela Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp/Unoeste).
Nesta visita, Angélica teve a oportunidade de se reencontrar com a professora e coordenadora de cursos, Dra. Patrícia Alexandra Antunes; e comentar o quanto foi importante ter se formado na Unoeste e estar inserida no mercado de trabalho.
Aluna da Etec de Andradina e entre as visitantes deste ano, Rayne Vieira Santiago cursa o 3º ano do ensino médio e pensa no vestibular, mas ainda sem definir a profissão que irá seguir. Dentre as oficinas que participou, gostou da que tratou de zoonoses.
Ao tomar conhecimento de que a Unoeste oferece graduação e pós-graduação em Agronomia, teve a curiosidade despertada em saber que poderá se tornar engenheira agrônoma e, depois, atuar em pesquisas no mestrado em doutorado na mesma instituição.
Espaços utilizados
Pela região mais próxima participaram das escolas Antônio Carvalho Leitão (Presidente Epitácio), Maria José Barbosa de Castro (Pirapozinho), João Ramalho (na cidade com o mesmo nome); Monteiro Lobato (Sandovalina); e Takako Suzuki, de Narandiba.
Os espaços utilizados com atividades no Bloco Q foram o Laboratório de Química e o Laboratório de Química Medicinal. No Bloco B2, foi utilizado um dos Laboratórios de Informática.
No B3, foram Laboratório de Materiais, Metrologia e Ciências Térmicas; Laboratório de Hidráulica e Saneamento; Laboratório de Física; e Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência (Laspot).
Novidade de 2025
A novidade deste ano foi mostrar na bancada de refrigeração como uma geladeira e um ar condicionado funcionam - a física e ciência aplicadas no dia a dia, com as meninas podendo sentir as variações de pressão nas mudanças de temperaturas.
Já as ações sobre zoonoses ocorreram no Laboratório de Química Medicinal. A atividade inicial foi um jogo de tabuleiro com perguntas e respostas sobre dez zoonoses diferentes.
A outra ação foi sobre o ciclo completo das zoonoses: foi possível ter uma visão do agente infeccioso no microscópio – no caso, o bicho barbeiro, que é o vetor da Doença de Chagas. As alunas também puderam ver mamíferos associados à doença: tatupeba e gambá taxidermizados.
Volta para casa
Para a organização, o que chamou a atenção foram professoras e professores egressos dos cursos da Unoeste que trazem seus alunos. Eles vivem a sensação de estarem de volta para casa, como comentou a professora Bárbara Bispo.
Ainda da região, a mais cidade próxima de Prudente foi Álvares Machado, o Colégio Aquarela/Anglo. Por Prudente, o Sesi do Jardim Vila Real; e a escola Miguel Omar Barreto, do Parque Shiraiwa.
O Meninas na Stem, que em seis edições atendeu 2,3 mil meninas, foi construído em atenção à Organização das Nações Unidas, através da ONU Mulheres, com o intuito de fomentar o interesse das meninas para as ciências e ocupar espaços dominados por homens.
Neste ano, a ação teve o envolvendo de cursos presenciais e a distância, de Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciência da Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas; e Química.
Também foram ofertadas oficinas dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Química e Engenharia Mecatrônica.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste