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Novo sistema de reprodução bovina eleva a eficácia em 34%

Em modelo tridimensional com membrana à base de biopolímero, pesquisadores querem escalonar o produto para por em prática no mercado 


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Foto: Cedida Novo sistema de reprodução bovina eleva a eficácia em 34%
Apresentação na Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Estudo científico deverá tornar comercial produto originário de novo sistema de reprodução bovina. A 1ª fase constatou ser 34% mais eficaz o modelo tridimensional, com membrana à base de biopolímero, em relação ao bidimensional.

A produção in vitro, em tais condições, apresentou melhor resultado para o gado leiteiro. Então, a 2ª fase começa a ser trabalhada em vivo, em propriedade referência na produção de leite e produtos lactos de qualidade.

Com aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o primeiro financiamento foi de R$ 300 mil no período de nove meses. Os excelentes resultados renderam em novo aporte. Agora, de R$ 1,3 milhão, por 24 meses. 

O que ocorre através do programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas contemplando a empresa que nasceu com a própria pesquisa: a BlastoCell Biotechnologies, iniciada como startup.

Tecnologia e inovação 

O seu desenvolvimento ocorreu na Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) e teve acordo de cooperação com Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) para uso do Laboratório de Biotecnologia em Saúde.

Durante o Pipe fase 1 foi trabalhada a validação da membrana de nanotecnologia para montar um sistema tridimensional (3D) visando maior eficácia que o bidimensional (2D), ao produzir embriões em ambiente mais confortável do ponto de vista biológico.

Quando o projeto de pesquisa foi submetido à Fapesp, houve o pedido que o estudo fosse atrelado a criação de empresa emergente (startup), sendo que desde então, ainda que não tivesse tal exigência, foi gerado o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 

A concepção surgiu de causas e efeitos gerados em produções científicas que envolveram três pesquisadores: o biomédico Dr. Anthony César de Souza Castilho, a médica veterinária Raquel Zaneti Puelker e a bióloga Dra. Sarah Gomes Nunes. 

Sítio Água Fria 

Na ocasião, Sarah esteve fazendo o doutorado em Farmacologia e Biotecnologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu. O Dr. Anthony era orientador e a Dra. Raquel proprietária da Botupharma Biotecnologia Animal, em Botucatu.

Os três são sócios na BlastoCell Biotechnologies e o trabalho em vivo ocorre no Sítio Água Fria, no distrito de Pirambóia, no município de Anhembi, a 51 km de Botucatu. Propriedade conduzida pelo médico veterinário Henrique de Paula Eduardo.

Com a participação de sua irmã Mariana, engenheira de alimentos, a produção de leite de vacas Jersey e Jersolanda é industrializada no laticínio que tem o mesmo nome, gerando produtos como manteiga, iogurte, doce de leite e queijos premiados.

Em cenário de pasto irrigado, seleção genética e produções de embriões in vitro em laboratório próprio, a pesquisa com aporte da Fapesp caminha para tornar comercial o novo sistema de reprodução bovina.

Validação e expansão 

Conforme o Dr. Anthony a intenção no Pipe fase 2 é validar a técnica para humanos e expandir para ovinos e equinos. Em relação ao gado de corte, conta que os resultados não foram tão promissores como ocorreu com o gado de leite.

Na Unoeste, a sua atuação ocorre em dois programas que ofertam mestrado, doutorado e pós-doutorado, o de Ciência Animal e o de Ciências da Saúde. Já foi coordenador do primeiro e presidente da Fundação Oeste Paulista de Inovação (Fopi).

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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