Participantes manifestam encanto com a Feira de Profissões

A Feira de Profissões 2024 vem cumprindo o seu papel de colocar o aluno do ensino básico em contato com a realidade do mercado trabalho em suas mais diferentes profissões que exigem formação de nível superior.

Entrevistados sem que fosse feita qualquer escolha prévia (portanto, aleatoriamente), dez alunos do ensino médio e duas alunas do ensino fundamental, todos entenderam a oportunidade ofertada pela Unoeste como importante em relação as suas vocações.

Bruna Caroline Cristóvão e Kaio Antonio Ribeiro fazem o 3º ano do ensino médio e técnico em agropecuária na Escola Técnica (Etec) Dr. Antônio Eufrásio de Toledo, em Presidente Prudente.  Pretendem ser médicos veterinários.

Estiveram na oficina no Hospital Veterinário, ofertada pelo curso de Medicina Veterinária. Foram recebidos, junto a outros visitantes, pela professora Dra. Adriana Falco de Brito. Ficaram entusiasmados.

Ambos manifestaram ter sido possível uma visão geral de como é o curso: “como funciona por dentro”, conforme disseram após conhecerem a clínica de animais de pequeno porte e receberem informações gerais sobre o curso.

Atividades geram encanto 

Beatriz Mello e Rafaela Lima Santos são do ensino médio na Escola Técnica (Etec) Professor Milton Gazetti, em Presidente Venceslau. Beatriz está entre a área da saúde e direito. Rafaela quer ser farmacêutica.

Ao fazer a oficina ofertada pelo curso de Direito, com simulação de sessão do tribunal do júri, Beatriz ficou encantada com a aplicação da lei em caso que dentista aplicou 

polimetilmetacrilato em tratamento estético e matou a paciente.

Na oficina do curso de Farmácia Rafaela teve a oportunidade de confirmar a sua vocação e contou ter tomado conhecimento de algo que nem imaginava: que o farmacêutico bioquímico pode atuar como perito criminal.

Kalel da Costa Benites e Maycon Leonardo de Oliveira Silva, da Escola Alfredo Marcondes Cabral, de Alfredo Marcondes, estiveram na oficina do curso de Gastronomia e o aprendizado foi sobre churrasco.

Mesmo focado em buscar a carreira militar, Kael tem interesse em gastronomia. Maycon gosta dessa área desde criança e ao obter mais informações, disse que sentiu a confirmação da carreira que pretende seguir.

Foto: Homéro Ferreira

Descoberta amplia estímulo

Ao descobrir que odontologia tem um campo abrangente, pela relação com procedimentos estéticos, a aluna na Etec Prudente Karin Coimbra comentou ter feito a oficina do curso porque sente que esse será seu caminho.

João Francisco dos Reis Cavalheiro, Júlio Cesar Ferreira Lima Junior e Eduardo Garção Insurrald, também da Etec de Venceslau, querem o ramo da informática. O primeiro na área de segurança e os outros na área de programação. Vocações confirmadas na feira.

Alunas do 9º ano da Escola Estadual Joel Antônio de Lima Genésio, em Presidente Prudente, Ana Júlia de Morais Batista Morais e Maria Fernanda de Almeida Souza fizeram a oficina de Estética e Cosmética.

Ao receberem informações como as de procedimentos estéticos injetáveis, entenderam que o campo de trabalho é maior do que imaginavam. Estão empenhadas em buscar formação superior nessa área, por cuidar da beleza e bem-estar das pessoas.

Com o tema da Feira “Orientação Profissional em Foco”, o curso de Psicologia, além de oficina, oferta Orientação Profissional e de Carreiras (OPC) com a aplicação do modelo RIASEC, ferramenta útil para identificar competências e interesses profissionais.

Contato com a realidade

A sigla é formada pelas iniciais das palavras Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional. Conforme a coordenadora do curso, Dra. Regina Gioconda de Andrade, é um momento para pensar o que gosta e o que não gosta.

“Eles pensam neles mesmos, sem interferência externa”, comenta para dizer que a atividade é sustentada por processo de pesquisa e aplicar que nas oficinas é por identificação, com informações que vão de encontro as expectativas e interesses.

Outra explicação é a de que as oficinas se colocam com um dos processos da escolha, pelo contato com a realidade. “Quando conversa com professores e monitores estão tendo contado com o mundo real das profissões, fora no virtual”, pontua.

“O contato, o tato, o manusear, se aproximar, checar, pegar, cheirar e executar fazem parte do mundo real. Essa é a grande força da Feira de Profissões que cumpre o papel de colocar o aluno do ensino básico em contato com a realidade profissional”, afirma.