Fipp participa de final da Maratona de Programação
Etapa nacional contou com representantes da Unoeste e mobilizou diversas instituições brasileiras, além de competidores da Bolívia, México e países da América Central
Os alunos Jéssica Perdomo Alves, José Vitor Vernize Martos e Leonardo Gomes Anholetto, da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp/Unoeste), conquistaram uma vaga na Final Brasileira da Maratona SBC de Programação, que foi realizada neste mês, na cidade de João Pessoa (PB). A equipe, batizada de Holandês Voador, destacou-se na fase regional realizada em Marília e representou a instituição na etapa nacional.
A maratona, organizada pela Sociedade Brasileira de Computação, é um dos maiores eventos acadêmicos do gênero no país e visa desenvolver nos alunos habilidades como criatividade, trabalho em equipe e capacidade de resolver problemas complexos sob pressão. Este ano, participaram 880 equipes de 226 instituições brasileiras, além de competidores da Bolívia, México e países da América Central.
A equipe Holandês Voador, formada por Jéssica e Leonardo, do 7º termo de Sistemas de Informação, e José Vitor, do 2º termo de Ciência da Computação, venceu a fase Marília, garantindo o avanço para a etapa final. Para o professor Francisco Assis da Silva, um dos responsáveis pela preparação dos alunos, a participação em competições desse porte traz inúmeros benefícios tanto para os estudantes quanto para a instituição.
“Um bom desempenho na competição exige estudos aprofundados em matemática, algoritmos e técnicas avançadas de programação, além de muito treino resolvendo problemas de edições anteriores. Isso ajuda os alunos a se tornarem profissionais excelentes e altamente valorizados pelas grandes empresas do setor”, afirma.
O aluno José Vitor, que fez sua primeira participação na Maratona, compartilhou sua experiência e entusiasmo. “Foi uma experiência marcante e única, que me mostrou novos horizontes e objetivos. A oportunidade de participar e chegar à final foi engrandecedora, permitindo contato com novos conhecimentos e pessoas excepcionais. Contribuir para o legado da Fipp, que conta com competidores fenomenais ao longo dos anos, foi uma honra”.
José Vitor também destacou a importância da competição para seu crescimento pessoal e profissional. “Os resultados me motivam a estudar e aprimorar minhas habilidades para futuras edições. A Maratona nos prepara para resolver problemas complexos, mesmo sob pressão, e proporciona oportunidades únicas, tanto de networking quanto de crescimento acadêmico e profissional”.
Para Jéssica, participar da Maratona de Programação foi uma experiência incrível. “É um evento que te desafia de verdade, coloca pressão, mas ao mesmo tempo é divertido exatamente por isso. Representar a Fipp/Unoeste é uma honra enorme, e fico ainda mais motivada porque quero incentivar outras pessoas, especialmente as meninas, a se envolverem. Seria uma felicidade enorme, termos pelo menos um time feminino competindo nas próximas edições!”, convida a aluna.
Sobre a participação, a aluna afirma ter tido uma rotina intensa dividida entre faculdade e trabalho, conseguindo dedicar-se no tempo livre à preparação para o evento. “Cada maratona é uma chance de aprender algo novo, seja sobre algoritmos, trabalho em equipe ou gestão do tempo. Não vou dizer que é fácil, pois realmente não é — a maratona exige imersão no campo específico da programação competitiva, que envolve muitos conceitos para estudar. É um treino extenso e cansativo, mas, para quem está disposto, acredito que se torna uma das atividades mais empolgantes e recompensadoras”.
Por fim, Jéssica diz ser uma excelente oportunidade para desenvolver habilidades técnicas e interpessoais. “A maratona transforma o modo como enxergamos a programação. Ela nos faz pensar de forma diferente, buscando otimizar algoritmos rapidamente e estimulando a criatividade — competências essenciais para qualquer programador no dia a dia”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste