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Produção de cerveja artesanal é foco de curso livre

Murilo Alonso Cassis, mestre cervejeiro ministra iniciativa que já conta com três turmas formadas


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Foto: Gabriela Oliveira Produção de cerveja artesanal é foco de curso livre
Murilo na pesagem dos maltes pilsen, pale ale e cara ruby que são utilizados na produção da cerveja tipo Pale Ale

Enquanto alguns países como a Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos já possuem escolas cervejeiras consolidadas, no Brasil, a produção de cerveja artesanal encontra-se em expansão. Essa tendência é confirmada por meio de dados apresentados por órgãos como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Recentemente, divulgou que, em apenas 39 dias (entre 8 de abril e 17 de maio de 2016), o número de cervejarias registradas passou de 320 para 397. Segundo o ministério, tal crescimento ocorreu principalmente, por conta das cervejas artesanais.

“Esse movimento, que conquista cada vez mais adeptos no país, chama-se The Craft Beer Renaissance, que significa Renascimento da Cerveja Artesanal”, comenta o mestre cervejeiro Murilo Alonso Cassis. O engenheiro de alimentos que trabalha no desenvolvimento de cervejas, ministra o curso livre “Produção de Cervejas Artesanais”, promovido pela Unoeste. As aulas da primeira turma foram concluídas no último sábado (13), no laboratório Sala e Bar do curso de Gastronomia da universidade.

De acordo com Murilo, as cervejas artesanais possuem um leque muito amplo de matérias-primas, possibilitando sabores e aromas que são harmonizados com vários cardápios. “Esse sensorial diferenciado, atrelado à disponibilidade de equipamentos alavanca a produção artesanal, seja para consumo próprio ou para a abertura de um novo negócio”.

Ele avalia ainda a posição de vanguarda da Unoeste no oeste paulista. “É a primeira vez na região que uma instituição de ensino desenvolve um projeto que incentiva esse nicho de mercado, agregando informações técnicas à sua infraestrutura. São dois mundos que se uniram em prol do conhecimento e conquistaram adeptos de outras instituições, alunos e pessoas da comunidade”, pontua Murilo.

O curso livre de cervejas artesanais consiste em duas partes, na primeira o participante adquire uma visão multidisciplinar, que aborda desde conceitos de química, biologia até aspectos históricos. São fornecidas também informações referentes ao cultivo da cevada, lúpulo, indústria cervejeira, análise sensorial e elaboração de receitas. “Na segunda parte, os alunos colocam em prática as explanações sobre higienização dos equipamentos e elaboração de receitas”. Murilo comenta que o processo de produção de uma cerveja pode demorar de 12 a 30 dias, dependendo do estilo da cerveja. “Há 15 dias, produzi uma cerveja do tipo Pale Ale, que já passou por todo o processo de fermentação e maturação. Na aula deste sábado (13), os alunos aprenderam a envasar essa cerveja e produziram mais uma receita da mesma, que será envasada pela próxima turma do curso livre”.

Olhos atentos, caneta na mão e celulares a postos para a gravação das dicas e técnicas fornecidas por Murilo, assim foram alguns momentos das aulas realizadas com a primeira turma. O bombeiro João Carlos Balotari da Silva conta que as cervejas artesanais conquistaram o seu paladar aos poucos e foi esse interesse que o incentivou a participar da iniciativa. “O curso foi muito bom! Aprendi técnicas e conceitos que nem sabia que existiam. A universidade está de parabéns pela sua bela estrutura e por essa iniciativa, que poderá ajudar pessoas que, assim como eu, pretendem produzir a sua própria cerveja”.

Para a estudante de engenharia de alimentos Maria Eduarda da Silva Jorio Santos, essa ação trouxe uma oportunidade de complementar os conhecimentos da sua graduação. Estudante da cidade de Adamantina (SP), ela viu na Unoeste a chance de aprender mais. “A produção artesanal de cervejas é uma área em que pretendo atuar e, por isso, busco atividades que possam contribuir com o meu objetivo”.

Quem também compartilha da visão de Maria Eduarda é o acadêmico de Farmácia da Unoeste, Caio Lucas Zuntini Diamante. Ele relata que o seu pai trabalha com a distribuição de grandes embalagens. “Certa vez tive contato com um cliente dele que produz esse tipo de cerveja e me interessei. Fiquei muito empolgado com a ideia de fabricar a minha própria bebida e, porque não, entrar nesse nicho de mercado. A oferta desse curso pela universidade veio a calhar e me deixou ainda mais empolgado, já que esse setor está em expansão”, pontua.

Balanço – Brunno de Oliveira Lima Aneas, vice-reitor da Unoeste e organizador do curso livre de Produção de Cervejas Artesanais considera que a iniciativa foi um sucesso. “Já fechamos três turmas para esse projeto, superando todas as expectativas. Acredito que esse grande interesse ocorra pelo destaque que as cervejas artesanais vêm ganhando no mercado. Nesse sentido, a universidade mantém uma postura inovadora, trazendo profissionais conceituados que, juntamente com a estrutura da instituição, fornecem um conhecimento diferenciado ao público interno e externo”.

Atualizada em 16/08/2016

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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