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Programa Sala de Leitura requer uma melhor atenção do Estado

Em que pese o encantamento de professores, falta adequação à formação continuada e recursos estruturais


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Foto: João Paulo Barbosa Programa Sala de Leitura requer uma melhor atenção do Estado
Homéro Ferreira obtém o título de mestre em Educação
Foto: João Paulo Barbosa Programa Sala de Leitura requer uma melhor atenção do Estado
Banca examinadora: doutores Francisco, Zizi e Marta
Foto: João Paulo Barbosa Programa Sala de Leitura requer uma melhor atenção do Estado
Ferreira com os doutores Zizi, Marta e Francisco

Instituído em 2009 pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o Programa Sala de Leitura tem a escola como espaço privilegiado para a leitura e propõe a formação crítico-reflexiva do aluno leitor. Diante do pressuposto de que para ter o aluno leitor é preciso do professor leitor, uma pesquisa buscou identificar o perfil do docente responsável pela sala de leitura, sua formação inicial e continuada e suas práticas de mediação no processo de construção do pensamento crítico-reflexivo; bem como os recursos estruturais. A constatação foi a de que o programa requer melhor atenção do Estado, ainda que tenha emergido um discurso de encantamento das professoras envolvidas na pesquisa em três escolas de ensino integral de uma cidade do oeste paulista.

Para aferir a atuação docente no âmbito da leitura crítico-reflexiva, o estudo empregou o referencial epistemológico requerido para responder a tal perspectiva: a natureza sociossemiótica da linguagem e as concepções socioculturais da leitura e do texto, considerando as formações inicial e continuada. Foi verificada deficiência nesse sentido, em decorrência das práticas educativas propostas pelo programa. Também foram detectados outros problemas, como mobiliário inadequado, acervo com insufiência de alguns livros da literatura infanto-juvenil, falta de equipamentos de informática e de acesso à internet, bloqueio no uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ofertado pelo programa e a falta de estudo adequado e sistematizado nas oficinas de capacitação.

Orientado pela Dra. Maria de Lourdes Zizi Trevizan Perez, o estudo foi desenvolvido pelo jornalista e professor Homéro Ferreira junto ao Programa de Mestrado em Educação vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.  Em sessão pública de defesa da dissertação na tarde desta quarta-feira (30), a avaliação foi feita pelos doutores Marcos Vinicius Francisco e Marta Campos de Quadros, também jornalista, que procede do Rio Grande do Sul e faz pós-doutorado na Unesp em Presidente Prudente. O autor do estudo foi aprovado para receber o título de mestre em Educação.     

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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