Zootecnia esteve representada em evento internacional
Iniciativa realizada em comemoração aos 50 anos da Sociedade Brasileira de Zootecnia teve o inglês como idioma oficial
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“Contato com profissionais de diferentes instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior, além da aquisição de informações relevantes e úteis para o curso de Zootecnia da Unoeste”. Esta é a afirmação da coordenadora da graduação na área, Ana Cláudia Ambiel, que, recentemente, esteve no 50th Annual Meeting Brazilian Society of Animal Science, realizado em Campinas (SP) e organizado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). Por ser presidente da Comissão Nacional de Educação em Zootecnia (CNEZ), vinculada ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a coordenadora representou o órgão na ocasião.
“Este evento, promovido em comemoração aos 50 anos da Sociedade Brasileira de Zootecnia, teve por diferencial o idioma utilizado na sua realização, que foi o inglês. Conforme os organizadores, esta postura se deu pelo fato desta língua constar na política de internacionalização da pesquisa no Brasil. Uma das ideias da iniciativa é atrair toda a comunidade científica para eventos no Brasil”, explica Ambiel.
A coordenadora percebeu a relevância do acadêmico se familiarizar com este idioma. “Incentivamos nossos alunos a buscarem cursos especializados, pois, desta forma, eles terão a oportunidade de divulgar ainda mais os seus estudos”.
Ela destaca que o evento contou com uma delegação de 70 estrangeiros, entre participantes e palestrantes que representaram cerca de 20 países. “Dentre as atividades, integrei o IV Forum of Graduate Program Coordenators (IV Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação) e tive a oportunidade de discutir assuntos relacionados às áreas de Zootecnia e Recursos Pesqueiros”.
Sobre as outras atividades da programação, Ambiel salienta que duas atividades despertaram a sua atenção. “O minicurso Production of high-impact papers-structure, language and editing process (Produção científica de alto impacto, linguagem e processo de edição), conduzido por Valtencir Zucolotto, da USP de São Carlos, explanou que a produção científica é um gênero literário. Além disso, ele frisou que todos os autores devem ser capazes de defender seus respectivos trabalhos como um todo. Outro ponto destacado por ele, é que existe uma tendência de que o título contenha o resultado principal do estudo, pois desta forma, os pesquisadores são mais atraídos para averiguarem a pesquisa”.
Em relação às observações de Zucolotto, a coordenadora comenta que os acadêmicos são incentivados ao envolvimento total com a produção dos trabalhos científicos e de Conclusão de Curso (TCC). “Conduzimos os alunos para que eles apresentem e desenvolvam seus estudos com um rico embasamento, o que permite uma apresentação oral e escrita completa, clara e concisa”.
Já minicurso Role of Information and information providers in technolgy transfer (Papel da informação e provedores de informações na transferência de tecnologia) realizado por Daniel Undersander, do Departament of Agronomy da University of Wisconsin (USA), apresentando definições que podem ser identificadas nas ações dos cursos de Ciências Agrárias da universidade. “Percebi que este profissional valoriza a percepção do ouvinte e não do pesquisador, ou seja, as informações obtidas por meio de estudos devem ser válidas e aplicadas, principalmente, pelo o homem do campo”.
Ambiel acrescenta que o palestrante determinou classificações interessantes relacionadas a este público. “De acordo com ele, existem os produtores inovadores, líderes de opinião e mais conservadores. O primeiro é aquele que aceita e testa a ideia do pesquisador. Já o segundo, utiliza a tecnologia, já aprovada e implantada, mostrando esta prática aos seus pares, para que eles também aceitem. Enquanto isso, o terceiro precisa ver e ouvir dos produtores que tal procedimento pode dar certo”.
A coordenadora visualiza que a instituição trabalha com estes públicos em diferentes eventos, como dias de campo, fóruns e cursos de extensão. “Fico satisfeita em verificar que muitas destas explanações são difundidas pela Unoeste. Além disso, diversos conhecimentos que obtive nesta ocasião, sem dúvida, serão repassados para o curso de Zootecnia”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste