Programas de Apoio
Monitoria
As principais finalidades da Monitoria são o aperfeiçoamento do processo de formação profissional e a melhoria da qualidade do ensino, através da mediação dos monitores nos processos pedagógicos, criando condições para o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente. Nesta perspectiva, o Programa valoriza a participação do aluno-monitor em atividades teóricas e práticas desenvolvidas junto aos estudantes para esclarecimentos quanto ao conteúdo da(s) disciplina(s) e à resolução de problemas por essa(s) propostos. E ao final, o monitor terá um certificado de comprovação do Programa.
Objetivos
- Propiciar ao aluno de graduação a possibilidade de otimizar o seu
potencial acadêmico, a fim de assegurar a formação de profissionais
mais competentes;
- Criar condições de aprofundamento teórico e desenvolvimento
de habilidades relacionadas à atividade docente;
- Promover a melhoria do ensino de graduação, através do estabelecimento
de novas práticas e experiências pedagógicas que permitam a
interação dos alunos do programa com o corpo docente e discente da
instituição.
Instalações
Os atendimentos realizados pelos alunos monitores da Faculdade de Enfermagem de Presidente Prudente nas disciplinas de Semiologia I, II e III, são realizados em uma sala ampla, com ar condicionado, preparada e equipada para o desenvolvimento das técnicas de Enfermagem. A sala é montada de modo a simular uma unidade hospitalar e contém entre outras coisas: 4 manequins (adultos) para simulação das técnicas de Enfermagem, 3 manequins (infantis), peças avulsas (braços, tronco para demonstração de incisões cirúrgicas, tronco para cabeça e tronco para demonstração da entubação oro e nasotraqueal, pelve, e outros), além de leitos hospitalares, berços, escadinhas para os leitos, macas, divãs, mesas auxiliares, estetoscópios, esfigmomanômetros, ostoscópios, laringoscópios, oftalmoscópios, lanternas, foco de luz, biombos, balança antropométrica (adulto e infantil), pia para lavagem das mãos, aspiradores de secreção. Existe também materiais como: seringas, agulhas, bandejas, pinças, aventais cirúrgicos, jarros, baldes, carrinhos de banho, etc., além de uma estante para uso dos alunos. As demais disciplinas que oferecem a monitoria, contam com laboratórios igualmente preparados nas suas áreas específicas.
A monitoria promove a melhoria do ensino em forma de plantões de dúvidas, ajuda em sala de aula, desenvolvimento de trabalhos, listas de exercícios e demais eventos da faculdade.
Horário de Atividade dos Monitores
Observação: No período de seleção, o aluno será informado sobre as disciplinas que oferecem vagas para monitoria. O horário colocado abaixo contém todas as disciplinas do curso.
1º Termo “A” (noturno)
Disciplina | Dia da Semana | Hora |
---|---|---|
Bioquímica | Segunda-feira | 18h50mim |
Sociologia | Segunda-feira | 20h30mim |
História da Enfermagem | Terça-feira | 18h50mim |
Histologia Embriologia I | Quarta-feira | 18h50mim |
Biologia | Quinta-feira | 18h50mim |
Parasitologia | Sexta-feira | 18h50mim |
Anatomia I | Sábado | 7h30mim |
1º Termo “B” (noturno)
Disciplina | Dia da Semana | Hora |
---|---|---|
Bioquímica | Segunda-feira | 18h50mim |
Sociologia | Segunda-feira | 18h50mim |
História da Enfermagem | Terça-feira | 18h50mim |
Histologia Embriologia I | Quarta-feira | 18h50mim |
Biologia | Sábado | 7h30mim |
Parasitologia | Sexta-feira | 20h30mim |
Anatomia I | Quarta-feira | 18h50mim |
1º Termo “C” (Diurno)
Disciplina | Dia da Semana | Hora |
---|---|---|
Bioquímica | Segunda-feira | 7h30mim |
Sociologia | Segunda-feira | 10h20mim |
História da Enfermagem | Sexta-feira | 13h30mim |
Histologia Embriologia I | Quarta-feira | 7h30mim |
Biologia | Quinta-feira | 7h30mim |
Parasitologia | Segunda-feira | 13h30mim |
Anatomia I | Terça-feira | 13h30mim |
2º Termo (noturno)
Disciplina | Dia da Semana | Hora |
---|---|---|
Parasitologia II
|
Segunda-feira
|
18h50mim
|
Histologia e Embriologia II
|
Segunda-feira
|
20h30mim
|
Anatomia II
|
Terça-feira
|
18h50mim
|
Biologia II
|
Quarta-feira
|
18h50mim
|
Biofísica
|
Quinta-feira
|
18h50mim
|
Bioquímica II
|
Quinta-feira
|
20h30mim
|
Semiologia e Semiotécnica da Enfermagem I
|
Sexta-feira
|
18h5mim
|
Informática
|
Sábado
|
7h30mim
|
3º Termo “A”(noturno)
Disciplina | Dia da Semana | Hora |
---|---|---|
Semiologia e Semiotécnica II
|
Segunda-feira
|
18h50mim
|
Patologia I
|
Terça-feira
|
18h50mim
|
Psicologia
|
Quarta-feira
|
18h50mim
|
Microbiologia
|
Quinta-feira
|
18h50mim
|
Fisiologia I
|
Sexta-feira
|
18h50mim
|
Farmacologia I
|
Sábado
|
7h30mim
|
3º Termo “B”(noturno)
Disciplina | Dia da semana | Horário |
---|---|---|
Patologia I
|
Segunda-feira
|
19h30mim
|
Microbiologia
|
Terça-feira
|
19h30mim
|
Semiologia e Semiotécnica II
|
Quarta-feira
|
19h30mim
|
Fisiologia I
|
Quinta-feira
|
19h30mim
|
Farmacologia I
|
Sexta-feira
|
19h30mim
|
Psicologia
|
-
|
7h30mim
|
5º Termo “A”(noturno)
Disciplina | Dia da semana | Horário |
---|---|---|
Enfermagem Obstétrica
|
Segunda-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Pediátrica
|
Terça-feira
|
18h50mim
|
Metodologia da Pesquisa
|
Quarta-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Médico Cirúrgica I
|
Quinta-feira
|
18h50mim
|
Bioestatística
|
Sexta-feira
|
18h50mim
|
5º Termo “B”(noturno)
Disciplina | Dia da semana | Horário |
---|---|---|
Bioestatística
|
Segunda-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Obstétrica
|
Terça-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Médico Cirúrgica I
|
Quarta-feira
|
18h50mim
|
Metodologia da Pesquisa
|
Quinta-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Pediátrica
|
Sexta-feira
|
18h50mim
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7º Termo (noturno)
Disciplina | Dia da semana | Horário |
---|---|---|
Adm. dos Serviços de Saúde I
|
Segunda-feira
|
18h50mim
|
Enf. Doenças Transmissíveis
|
Quarta-feira
|
18h50mim
|
Exercício da Enfermagem I
|
Quinta-feira
|
18h50mim
|
Enfermagem Psiquiátrica I
|
Sexta-feira
|
18h50mim
|
Tutoria
Se procurarmos num dicionário, encontraremos uma definição mais ou menos assim para tutoria: cargo ou autoridade de tutor; exercício de tutela. Sendo o tutor o indivíduo legalmente encarregado de tutelar, proteger, amparar ou defender alguém. De acordo com esse entendimento, e dentro de um projeto pedagógico, a faculdade de Enfermagem da universidade do Oeste Paulista – FENPP – Presidente Prudente – SP, criou um modelo implanta um projeto de tutoria cujo objetivo central é o de estimular as descobertas no mundo do conhecimento para os futuros enfermeiros, possam (re)descobrir o prazer em aprender e assim desenvolver plenamente seu potencial.
Observação: Muitos de nossos alunos são pessoas que retornam para a sala de aula depois de muitos anos distante da escola.
O tutor que ora está na figura do professor, ora na figura do orientador, em todas as circunstâncias procura ser a ponte entre aluno/universidade/família, não só na relação com o conhecimento, mas também no trabalho com as ansiedades, conflitos, frustrações e medos à frente dos novos desafios ao longo do processo de aprendizagem.
O desejo do acadêmico, as maneiras como ele lida com o conhecimento e possíveis portas de entrada da aprendizagem, servem de base para a linha de atuação e abrangência do processo de tutoria, que varia de acordo com a necessidade de cada aluno. Muitas vezes o papel do tutor começa pelo que há de mais básico, que é o monitoramento da vinda do jovem para a Universidade. É preciso entender que não raro o aluno traz na bagagem uma vida escolar repleta de insucessos. Em outras palavras, ele pode chegar com a auto-estima rebaixada e com isso é esperado que desenvolva uma resistência natural aos rigores da sala de aula e às atividades desenvolvidas de forma individual e em grupo.
Nesse caso cabe ao tutor primeiro resgatar o vínculo com a escola, muitas vezes perdido pelo tempo, o que pode implicar em atuações impensáveis dentro de um projeto educacional, mais perfeitamente cabível dentro de uma universidade diferenciada como a nossa. Que atuações seriam essas?
Telefonar para do aluno e num clima de conversa informal, abrir um espaço para ele se expor e ao mesmo tempo estabelecer um compromisso para o dia seguinte. Ainda que ele continue faltando às aulas, o que normalmente acontece, o importante é que pouco a pouco este aluno está sendo reconquistado e mais cedo ou mais tarde estará pronto para freqüentar o espaço escolar.
Uma vez trazido o aluno para dentro da universidade, o papel do tutor ganha um novo enfoque: administrar a permanência dele em sala de aula. Em geral tenta-se estabelecer um clima de camaradagem entre tutor/aluno, pois a inserção com o aluno deve acontecer pelo canal da afetividade e da conquista. A bem da verdade há momento em que se faz necessário bater de frente, coisa a ser realizada com muita propriedade para não correr o risco de perder o controle da situação.
Um recurso possível e usual é colocar diferentes pessoas para desempenhar a função do tutor.
Verificamos, no decorrer de nossa prática, que há uma certa ansiedade desse jovem em relação ao seu futuro, a qual ele encontra dificuldades para articular, especialmente se entre o seu desejo e o desejo da família existem poucos pontos em comum. Daí é bem provável que a forma como ele se expressa, denote descaso com o processo de aprendizagem, o que pode ser interpretado como uma resposta inconsciente para lidar com esses opostos. Nesse contexto cabe ao tutor mediar a relações vinculais, aglutinando desejos díspares e trabalhando diretamente com a ansiedade e o estresses geralmente provocados em casos onde o jovem não esteja no caminho predestinado e não alcance o sucesso esperado por todos a sua volta.
O desafio desse mediador é encontrar meios de ajudar os pais a se fazerem presentes em todos os momentos do filho, nos sucessos e insucessos, tanto na vida acadêmica quanto na vida social, oferecendo sempre dois suportes necessários à sobrevivência do ser humano: o alimento que nutre e fortalece o indivíduo e as leis e normas (internas e externas), que devem ser seguidas para que exista o respeito a si mesmo e ao outro. Pela ótica do acadêmico e mediador deve ser capaz de ajuda-lo a elevar sua auto-estima fazendo-o enxergar o seu próprio potencial e acreditar nele. E ao mesmo de fazer com que prossiga na sua busca do caminho escolhido, sabendo ouvir-se e respeitar os diversos grupos aos quais pertence. O processo de tutoria valoriza uma postura que consideramos abrangente, tanto na sua forma, como em sua profundidade de trabalho introspectivo. Falamos, portanto, de uma visão psicopedagógica, um trabalho de cunho emocional/educacional, voltado a educandos e familiares.
No decorrer do curso o aluno não está sozinho e se precisar poderá buscar orientação complementar de estudos com o tutor que a direção do curso, na pessoa do coordenador de tutoria, colocará à sua disposição. O aluno através de seu e-mail poderá entrar em contato com o tutor pelo endereço eletrônico, ou excepcionalmente por outros meios de comunicação. A resposta à consulta deverá ser dada o mais rápido possível.
A relação tutor – aluno, é de fundamental importância – entendidos como parceiros frente aos desafios de aprofundar reflexões e desenhar novas posturas pedagógicas, indispensáveis à realidade brasileira, em especial a educação profissional superior, na área da saúde.
Dessa forma, todos os conteúdos propostos para os estudo, nos oito semestres
que compõem a estrutura curricular do presente curso, serão trabalhados
com acompanhamento pedagógico, exercido por tutores que atendam os seguintes
requisitos:
- Qualificação mínima de especialista, preferencialmente na
área educacional.
- Comprovada experiência na docência, preferencialmente, em formação
profissional de enfermagem.
- Disponibilidade para prestar atendimento de tutoria aos alunos.
À tutoria competirá as seguintes funções:
- Prestar dedicação ao projeto do curso, com previsão de carga
horária mensal para o desenvolvimento do seu trabalho
- Conhecer o Projeto Pedagógico do curso
- Orientar o acadêmico, individualmente ou em grupo, ao longo de todo o curso,
subsidiado-o também, com leituras complementares para enriquecer e aprofundar
conteúdos;
- Avaliar e registrar o desempenho do aluno durante o curso;
- Elaborar e corrigir atividades e provas, previstas para aplicação
durante o curso;
- Definir em conjunto com a coordenação técnico-pedagógica,
os critérios de avaliação da aprendizagem;
- Rever com os alunos a análise de atividades e provas, caso seja por eles
solicitado;
- Participar, junto com a coordenação-pedagógica, das atividades
relativas ao planejamento do curso, encontros, seminários etc.;
Cabe esclarecer que o sistema de tutoria adotado para o curso, estabelece a proporção de um tutor para cada grupo de no máximo 10 alunos, desenvolvendo-se em duas situações distintas: atendimentos individuais e coletivos.
O atendimento coletivo acontecerá em encontros previamente estabelecidos. Os tutores são selecionados pela diretoria e coordenação de tutoria de Enfermagem.
Esse corpo de tutores é treinado de forma presencial pela coordenação de tutoria que procede avaliação periódica e recebe relatórios dos tutores a fim de fazer o acompanhamento efetivo do trabalho.