Unoeste aos olhos de quem a acompanha há 50 anos

“Minha vida ganhou um novo sentido com o início do meu trabalho nesta casa”, define a professora Aparecida Darcy Alessi Defim sobre sua trajetória na Apec/Unoeste. Para ela, este ano do cinquentenário tem comemoração em dose dupla, pois marca também o início de sua história na universidade. Neste 3 de junho de 2022, a quatro meses para os 50 anos da maior instituição de ensino superior do oeste paulista, o resgate de ouro traz as lembranças dessa mulher que há quase cinco décadas contribui de forma efetiva na missão de transformar vidas por meio da educação junto à Unoeste.

A professora Darcy, coordenadora pedagógica da universidade, é a colaboradora na ativa que acompanha a instituição desde a assinatura do decreto presidencial que autorizou a Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp), em 3 de outubro de 1972. Antes mesmo do documento oficial, seu nome já estava na seleta lista de corpo docente almejada pelos fundadores, os professores Agripino de Oliveira Lima (em memória) e Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima. Porém, como em outubro daquele ano ela estava no fim da gestação do seu terceiro filho, somente foi contratada no início de 1973, quando inaugurava o primeiro prédio do campus 1 da Apec, o Bloco A. 

Em sua atuação nos primeiros anos como professora universitária, um fato marcou e sustentou seu trabalho docente: “ter sido escolhida pelos alunos da primeira turma de Pedagogia como paraninfa. Isso me impulsionou à prática da docência ainda mais comprometida com a competente formação dos estudantes. Senti esse status como o resultado concreto, efetivo e exitoso do trabalho que eu vinha desenvolvendo. Não só um orgulho pessoal, mas principalmente orgulho profissional em saber que eu estava colaborando com o crescimento e desenvolvimento da instituição”. 

Nestes 50 anos de Unoeste, a professora Darcy revela que há momentos que a sua história se confunde com o percurso da Unoeste. De fato, sua contribuição pedagógica sempre foi reconhecida pelos gestores, passando dos fundadores para seus filhos e netos, bem como entre os quase 2 mil colaboradores da Unoeste nos campi de Presidente Prudente, Jaú e Guarujá.

Foto: Arquivo histórico

Transformação para universidade

Em meados da década de 1980, ela lembra que era professora em diversos cursos, mas nos horários livres, junto de outros docentes, colaborou na elaboração de projetos e documentos essenciais para a aprovação do Ministério da Educação (MEC) na transformação de faculdade para universidade. Fato que ocorreu em 1987, mesmo ano que se tornava coordenadora pedagógica institucional e participante da Comissão Própria de Avaliação (CPA). 

“Imagine a glória em participar desse processo evolutivo, o mesmo que ajudar uma criança a atingir a maturidade!”, enaltece. Para ela, a mudança foi um marco histórico, pois alavancou novos projetos, novo campus, nova reestruturação organizacional, nova gestão, novas faculdades e cursos de graduação e pós-graduação, “enfim, um trabalho complexo, efetivo, ainda mais responsável e comprometido com as demandas da sociedade”. 

A professora Darcy também colabora na atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), um trabalho essencial que norteia a Unoeste em todas as ações. “É o documento que estabelece a visão, missão e valores institucionais, assim como as políticas de ensino, de pesquisa e de extensão, com visão prospectiva de futuro. E hoje, nos tornamos a 2ª melhor universidade particular do Estado”, encerra. 

Jubileu de Ouro

A Apec/Unoeste completa 50 anos em 3 de outubro próximo. Neste ano festivo, várias ações são realizadas. As mais recentes foram as instalações dos luminosos “I Love U” nos campi de Prudente e Guarujá, e em breve também terá em Jaú. Confira atualização do cinquentenário no site comemorativo, neste link. 

Ouça aqui o podcast Causos da Unoeste com a professora Darcy, onde ela compartilha lembranças do início da instituição e muito mais.