Vale a pena ser um vencedor
mindset
Está começando na faculdade, numa nova profissão ou participando de competições esportivas? Quais são suas metas e quanto está disposto a se esforçar? Você pode ser o estudante que cumpre o básico, sendo aprovado com notas apenas médias, ser o profissional que realiza as tarefas do dia ou o atleta que consegue uma posição intermediária na classificação final. Nenhum problema, pois 95% fazem dessa forma.
Alguns poucos estudantes, profissionais e atletas já começam suas atividades com ambições grandiosas e assumem o (mentalidade e comportamento) de vencedor. Todos já ouvimos uma história do corredor de F-1 que queria sempre fazer a volta mais rápida, do nadador que queria ganhar oito medalhas de ouro numa única olimpíada, do administrador que queria ser o CEO de uma multinacional ou do estudante de direito que queria ser ministro do STF.
As metas grandiosas são relevantes, porém o que diferencia o vencedor (aquele que vai vencer) é a disposição para encarar desafios e esforçar-se para obter a excelência em cada aspecto de sua atividade. O vencedor nunca “apenas cumpre a tarefa” ou “faz a tarefa mais ou menos”. Cada vez que repete uma tarefa analisa como pode organizar melhor, poupar tempo, poupar recursos, otimizar o processo, ser mais produtivo, fazer melhor. A busca da excelência é implacável, mesmo quando já faz bem e já faz melhor que os outros.
Ter de vencedor não faz você vencer sempre, tirar sempre 10, ser sempre aprovado em concurso, ser sempre promovido, ser sempre campeão. Mas faz você ter objetivos superiores, sempre estar um passo adiante de sua zona de conforto, analisar, calcular e assumir riscos que podem lhe trazer vantagens e, sobretudo, estar sempre disposto a usar todo seu tempo e sua força para superar dificuldades e obstáculos que o fazem aprender e crescer cada vez mais.
O de vencedor pode ser individual, mas pode ser também coletivo, de uma turma da faculdade, dos funcionários de uma empresa, de uma equipe esportiva. Vale a pena ser um vencedor porque você colhe benefícios de reconhecimento, exclusividade e outros que são intangíveis para quem não teve a mesma dedicação para o trabalho duro, a coragem para enfrentar desafios e a determinação para se aproximar cada vez mais da excelência.
Jair Rodrigues Garcia Júnior é fisiologista e professor da Unoeste.