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Bioinformática: sua importância na agronomia

Xylella fastidiosa


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Nas últimas décadas, o termo “bioinformática” tornou-se uma palavra da moda em todas as áreas de pesquisa em Ciência. Por ser uma área nova, poucos sabem de sua existência. A bioinformática nasceu (com o genoma humano) como uma nova tecnologia emergente no campo interdisciplinar nas últimas décadas. 

Sabemos que existem muitas ferramentas (gratuitas) e técnicas que são essenciais para uma gestão eficiente e organização de dados biológicos. No Brasil, a bioinformática foi utilizada de fato pela primeira vez em meados de 1997, em um projeto de sequenciamento do genoma da bactéria , causadora da doença conhecida como amarelinho na plantação de laranjas. 

Costumamos falar que a bioinformática pode ser descrita como uma tecnologia baseada em computador no campo científico, e que se aplica em inúmeras áreas como em matemática, biologia, agronomia, farmácia, ciência da computação, dentre outras áreas. 

A bioinformática tem buscado no mercado por pessoas e profissionais com conhecimentos sobre os diversos problemas biológicos, e que sejam capazes de analisá-los e a partir dessas informações possam desenvolver metodologias ativas visando sua aplicação. Na Unoeste somos usuários da bioinformática. Sempre procuramos fazer uma pesquisa de base (pesquisamos por exemplo, genes envolvidos nos estresses abióticos), focando no melhoramento das várias espécies de plantas. 

Podemos definir o melhoramento de plantas como a mudança ou melhoria de características desejadas nas plantas para produzir melhores novas cultivares de culturas para o benefício da humanidade. Em resumo, o avanço na aplicação da bioinformática na biotecnologia vegetal, por exemplo, tem permitido aos pesquisadores e empresas, alcançar uma compreensão fundamental e sistemática das plantas que são economicamente importantes. É aí que a bioinformática pode ajudar. 

Na Unoeste, as pessoas que podem fazer essa triagem inicial utilizando as ferramentas da bioinformática são capacitadas e treinadas. Portanto, deixo aqui nosso convite: venham conhecer esse maravilhoso universo da bioinformática.

Tiago Benedito dos Santos é pós doutor em Agronomia, professor dos cursos de Agronomia e Zootecnia EAD da Unoeste, além de docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal; é também integrante da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Unoeste) e residente da Comissão Interna de Biossegurança/CIBio.

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