• Foto: Cedida Com 23 anos, Beatriz De Stefani Cardoso deve começar o mestrado em Portugal em setembro deste ano; a viagem dela está marcada para o fim de agosto

Beatriz De Stefani Cardoso foi aprovada no fim de maio no mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo na Universidade de Lisboa

“Desde pequena eu gostava da ideia de construir e gerir cidades, e durante a adolescência eu fiz alguns cursos de desenho que me levaram à escolha da profissão de Arquiteta e Urbanista”. O relato de quem batalhou muito pra fazer com que o sonho de infância se tornasse realidade na vida adulta é da Beatriz De Stefani Cardoso, 23 anos, ex-aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoeste. A jovem que mira a carreira acadêmica na área se formou no último semestre de 2022, e recentemente acabou de galgar mais uma conquista na área: a aprovação no mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo na Universidade de Lisboa (ULisboa), em Portugal. “Realizei a minha candidatura em abril, mas já estava preparando os documentos solicitados desde janeiro. O resultado saiu no final de maio e tanto eu, quanto minha família, ficamos muito felizes em ver que eu tinha conseguido ser aceita”.

Beatriz ingressou na Unoeste no primeiro semestre de 2018 e recorda que desde o começo do curso começou a se afeiçoar pela área acadêmica a partir de sua participação em monitorias, a exemplo da Feira de Profissões da Unoeste. “Mas foi durante o decorrer da graduação que me apaixonei mais ainda pelo meio urbano e suas particularidades, principalmente a partir da minha participação ativa no Núcleo de Urbanismo da Unoeste. Assim, decidi seguir a carreira acadêmica na área”. Atualmente ela dedicava-se em tempo integral aos estudos para o ingresso no mestrado. E a oportunidade de estudar em Portugal surgiu num contexto familiar. Beatriz tem parentes que moram na Europa, inclusive um deles é professor na Universidade de Lisboa (ULisboa) e a incentivou a estudar no país.

“Em 2020 comecei a estudar as possibilidades de mestrado dentro da área de urbanismo e, dentro da dificuldade de se encontrar mestrados do tipo no Brasil, pesquisei e comecei a pensar na possibilidade de estudar em Lisboa. Num geral, a facilidade da língua e o programa do mestrado me fizeram escolher o mesmo”. E deu certo. Quando o resultado saiu, a família da Beatriz comemorou muito a conquista, especialmente o pai dela. “O engraçado é que meu pai invadiu uma reunião online minha para me avisar que eu tinha passado, já que devido ao fuso horário e um problema técnico de lá, a divulgação do resultado atrasou um pouco. Ele ficou tão animado que não conseguiu esperar a reunião acabar”, lembra sobre o momento de euforia.

O que chama atenção também na história da Beatriz é a sua dedicação aos estudos. Durante a graduação, ela enxergou na iniciação científica a oportunidade de deslanchar para suas pretensões pós formação acadêmica. Ela foi incentivada por um dos docentes do Núcleo de Urbanismo da Unoeste, o professor Victor Martins de Aguiar. Ambas iniciações tal qual ela se dedicou não à toa foi no âmbito urbano. “Eu espero ampliar meus conhecimentos na área para que eu possa trabalhar efetivamente com o planejamento e ordenamento de cidades”, completa.

Com a aprovação no mestrado, a Beatriz corre contra o tempo para se mudar para Portugal. E esse desafio de atravessar o oceano, será necessário porque o programa de mestrado lá é integral e presencial. “Vou morar no país por pelo menos dois anos, com início das aulas ainda este ano, em setembro. E já planejei minha viagem para o final de agosto, até para poder visitar alguns parentes”.

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A importância de ser Unoeste!

Beatriz não tem dúvidas de que a formação dela na Unoeste foi sólida e bem alicerçada pela experiência que teve durante os cinco anos de graduação na 2ª melhor universidade particular de São Paulo. “A Unoeste possibilitou que eu experimentasse as mais diversas áreas dentro da minha profissão, e foi assim que eu aprendi e me apaixonei pelo urbanismo. Os professores também foram essenciais para que eu me interessasse pela área. Se não fosse pelo brilho no olhar de quem me ensinava sobre a importância de se projetar as cidades, talvez eu não tivesse me interessado também. É uma paixão que passa do mestre para os alunos, felizmente”, destacou.

A coordenadora de Arquitetura e Urbanismo da Unoeste, Marcela do Carmo Vieira, lembra que desde o início do curso a Beatriz já se mostrava muito interessada em alcançar um futuro promissor. “Ela não só se dedicava as disciplinas regulares, mas sempre esteve envolvida nas inúmeras atividades acadêmicas proporcionadas pelo nosso curso, como as atividades de extensão, principalmente o Urbcolab com as atividades de urbanismo, também o Andarilho com as viagens acadêmicas, além de participar do Cacau [Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo], estar à frente de jornadas acadêmicas. Tantas experiências assim, com certeza a levaram a atingir seus objetivos”, conta ela.

Marcela também acredita que essa possibilidade da Beatriz fazer um mestrado na área de urbanismo em um outro país, tratando de questões do território, lhe dará um olhar diferenciado para às questões daqui do Brasil quando ela retornar dessa experiência. “E se ela desejar ir para a área da docência, que é uma atribuição profissional do arquiteto urbanista, ela terá uma grande bagagem. Um de nossos papéis como docentes é despertar a criatividade, a autonomia e responsabilidade social e ética. E a Beatriz desenvolveu tudo isso com uma sensibilidade própria e necessária do profissional arquiteto e urbanista. Orgulho define”, elogiou.

De olho no futuro!

A arquiteta, que também será futura professora em breve, diz que não vai parar no mestrado e já vislumbra ir muito além. “Eu gostaria de poder terminar o mestrado, que possui duração de dois anos e, depois, entrar no programa de doutorado que existe na mesma universidade, também na área de urbanismo, que dura cerca de três anos. Espero poder também criar diversas conexões com outros profissionais, para ampliar meus conhecimentos”, planeja, deixando um recado para todos os jovens que também sonham voar alto assim como ela. “Que eles possam, assim como eu, encontrar a sua área de atuação ideal”.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste