Que tal trabalhar no Google? Ex-aluno da Unoeste chegou lá!
Formação proporcionada pela universidade possibilita inúmeras experiências; Guilherme é engenheiro de software nessa reconhecida multinacional
Se deseja ir à determinada cidade é só calcular os quilômetros de distância e se planejar para o destino. Mas qual seria o caminho a percorrer para trabalhar no Google? Isso mesmo, aquele site de busca que você conhece tão bem! Para o Guilherme Henrique Santos Miranda, 25, o ponto de partida foi a conclusão no curso de Ciência da Computação da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste.
Há quase dois anos, ele é engenheiro de software no Google. Nessa quinta-feira (26), compartilhou um pouco da sua história durante a primeira sessão das Jornadas do Google. Essa série acontece até o dia 17 de dezembro e conta com falas voltadas para pessoas negras na tecnologia. Durante a sua participação, Guilherme também forneceu dicas sobre o processo seletivo da empresa.
Guilherme se formou na Unoeste em 2016 e ele lembra que ao ingressar não tinha muita ideia do que se tratava o curso. “Eu nem sabia que a palavra algoritmo existia. Era um calouro que tinha muita dificuldade de acompanhar as aulas, principalmente as de cálculo que existem no primeiro ano do curso”.
Para ele, foi justamente essa transformação que lhe marcou. “Consegui aprender tanto na graduação que é um resultado que agregou vários fatores, como a qualidade do corpo docente e o fato de ter amigos e colegas para estudar e chorar junto durante essa trajetória”, diz.
Uma história de superação que mostra a importância de não desistir dos sonhos e que a persistência leva a bons resultados. Guilherme conta que antes de ser aceito no Google, se candidatou em processos seletivos de outras grandes empresas de tecnologia no Brasil e fora, para vagas de Engenharia de Software (incluindo as de estágio). “Isso me ajudou a ganhar experiência e me manter em uma rotina de estudos diária específica para cada processo”.
Ele revela que primeiro mandou um currículo para fazer estágio no Google, só que não foi chamado. “Depois de alguns meses, enviei novamente meu currículo para o cargo em que estou hoje e fui selecionado. Nesse momento eu já havia estudado por cerca de seis meses muitos dos conteúdos que são cobrados nas entrevistas, então me dediquei mais um pouco no processo específico do Google. Fiz uma entrevista virtual e outras cinco no escritório de Belo Horizonte (MG) até receber a oferta de emprego”.
O ex-aluno da Unoeste acrescenta que a formação na universidade lhe deu uma base sólida em diversas áreas de ciência da computação que, consequentemente, contribuem em diversos aspectos para a sua atuação. “Por exemplo, o código que eu escrevo diariamente me demanda conhecimentos de lógica de programação, estrutura de dados, teoria da computação e engenharia de software, e enfim, muita coisa que aprendi no curso”.
Para ele, a experiência em trabalhar no Google tem sido muito boa. “Tem bastante comida e problemas desafiadores que te fazem estar em constante aprendizado”, relata Guilherme, mostrando um pouco de como funciona este modelo de empresa, na qual acredita que oferecer um ambiente agradável torna as pessoas mais produtivas, como é o caso de comida à vontade e jogos.
Outro fato destacado por ele é a troca de experiência com diferentes profissionais da área. “Uma das coisas mais legais também é atuar próximo de engenheiras e engenheiros brilhantes e ter a oportunidade de estar em constante aprendizado com eles”, conclui.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste