Quarta-Feira, 29 de Janeiro de 2020

Gastronomia Unoeste forma chefs empreendedores

Ex-alunas da universidade têm sucesso ao abrirem seu próprio negócio

  • Foto: Mariana Tavares Gastronomia Unoeste forma chefs empreendedores Equipe da egressa Silvana Scorza é composta por 12 funcionários

Restaurantes, bares, lanchonetes, cafeterias... Opções não faltam na hora de escolher um caminho nos negócios gastronômicos.  Essa área se destaca como um ramo atrativo e promissor para empreender, mas para ter sucesso, é fundamental uma formação que vise também a gestão e possibilite uma experiência prática próxima da realidade. É o que oferece o curso superior de tecnologia em Gastronomia da Unoeste.

Exemplo disso é o da Cíntia Di Santi, que se formou no ano de 2017. Atualmente é proprietária de uma empresa fornecedora de pães que produz mais de 600 unidades por dia. Ela conta que a estrutura do curso foi um diferencial que auxiliou seu caminho. “Na universidade a gente aprende todos os processos da cozinha, desde a limpeza até a preparação dos pratos. A parte prática foi essencial e me deu acesso aos equipamentos, insumos de qualidade e a professores bem capacitados”.

Yuri Azevedo Moita Gonçalves, coordenador do curso, explica que essa característica de unir a prática com a gestão é muito comum durante toda a graduação, e primordial para criar uma visão de negócios. “Cada disciplina do curso é voltada para que os alunos entendam como é a prática na realidade, através de contato com profissionais, de acesso à comunidade ou por meio de execução de projetos reais. Todas as disciplinas precisam ter o caráter empreendedor”.

Após se formar, a gastróloga chegou a trabalhar numa padaria por seis meses, mas logo optou por abrir o seu próprio negócio. Para ela, a experiência adquirida durante estágios reforçou sua paixão pelos pães, e o trabalho de conclusão de curso também serviu como apoio. “Foi um bom aliado, pois na hora de montar o plano de negócios, um projeto fictício, você já simula com cálculos e contas, então foi só trazer isso para o meu negócio” relata Cíntia.
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Para Yuri, o estágio funciona como uma porta de entrada para o empreendedorismo. “O que sustenta o negócio é a gestão, por isso que os alunos produzem diversos projetos durante a universidade. Além disso, incentivamos, desde o primeiro período e temos uma área de estágio, então oportunidade é uma coisa que sempre tem”.

Outra gastróloga formada na Unoeste, a empresária Silvana Scorza abriu sua padaria apenas seis meses depois de se formar, em 2017, numa das principais avenidas da cidade de Presidente Prudente. “Montei um negócio que era diferente na cidade. Usei da criatividade e do conhecimento que tinha”, relata a chef. Ela conta que outro diferencial está na sua produção: “tudo é feito aqui, pães, bolos, lanches e comida. Incluímos no cardápio opções vegetarianas, sem lactose e sem glúten para agregar um público maior”.

Segundo ela, o apoio dos professores durante a graduação contou muito na hora de aprender sobre os pratos e aprimorar cada vez mais suas habilidades. “Todas as dúvidas, eles sempre ajudavam. Durante as aulas eu aprendi muitas coisas sobre cozinha, como começar e terminar, como fazer os pratos. Além disso, o curso me deu noção de como organizar eventos”.

Hoje, a equipe de Silvana é composta por 12 funcionários e o sucesso de vendas do estabelecimento pode ser comprovado pelas avaliações dos próprios clientes. “Eles elogiam tudo. Desde a comida até o atendimento”, explica a empresária. E Cíntia não fica atrás, hoje, ela se sente realizada fazendo aquilo que mais ama. “Eu aprendo todos os dias. Às vezes, mesmo muito cansada, eu saio com uma sensação de leveza. Eu fiz, aprendi, sei ensinar, e sei que ainda tenho muito para aprender”, relata.

Empreender é tão importante quanto empregar. Tendo em vista a atual economia, ter o seu próprio negócio também se torna uma questão de necessidade. Felizmente, a taxa de empregabilidade dos alunos deixa o coordenador satisfeito. “Cerca de 70% dos alunos saem da universidade empregados; desses restantes, ou estão empreendendo ou fizeram gastronomia por hobby”, afirma Yuri.

“É incrível ver a realização dos alunos, com projetos que vimos começando e quando o aluno se formou seu negócio já era um sucesso. Isso ressalta tudo aquilo o que falamos: ter a possibilidade de ver que a graduação realmente leva ao sucesso profissional, seja ele empreendendo, empregado, indo ao exterior, e acho que isso é muito interessante”, finaliza o coordenador da Gastronomia Unoeste.
 

Por Daniela Silva, estudante de Jornalismo e estagiária da Gastronomia Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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