Prêmio destaca inovação na agricultura sustentável
Atividade, desenvolvida através do curso de Agronomia, envolveu acadêmicos do 7º termo com produção teórica e audiovisual
Com a ideia de reduzir o uso de insumos agrícolas, fertilizantes e outros nutrientes na cultura do paricá, árvore de crescimento rápido e que produz madeira de qualidade, com a utilização do Extrato Pirolenhoso, o grupo Team Agro conquistou a primeira colocação do 1º Prêmio de Inovação para Agricultura Sustentável. Organizado pelo curso de Agronomia da Unoeste, o evento teve o apoio da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Presidente Prudente – SP (AEAAPP) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). A premiação aconteceu na noite dessa quinta-feira (23), no Auditório Azaleia, no campus II da universidade.
O Prêmio, que surgiu dentro da disciplina Agricultura Sustentável, do 7º termo da graduação, teve como objetivo estimular alunos do último ano a desenvolver o empreendedorismo dentro da agronomia, demonstrando o importante papel da inovação para o futuro dos alimentos e agricultura sustentável, e para a melhoria da segurança alimentar e nutricional para todos, especialmente considerando o aumento dos desafios ambientais.
De acordo com Tayná Pereira Cruz, do 7º termo do curso de Agronomia e uma das integrantes do grupo vencedor, o diferencial da sua equipe foi a ideia inovadora sobre a cultura do paricá. “Pensamos principalmente no meio ambiente, em produzir mais com redução de custos, dentro da sustentabilidade. É o projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de um dos nossos colegas do grupo e estamos torcendo para a experimentação dar certo. Adorei participar, espero que o prêmio se torne frequente na graduação”, fala.
O professor Dr. Fabio Fernando de Araújo, idealizador da atividade e um dos responsáveis pela disciplina Agricultura Sustentável, conta que os alunos, divididos em grupos, apresentaram projetos que mostravam inovações para a agricultura. Depois disso, eles produziram um vídeo com as propostas. “Foram 16 projetos e a comissão avaliadora, formada por mim, pela professora Rita de Cássia Mazzuchelli e pelo coordenador da graduação, Carlos Sérgio Tiritan, escolheu os três melhores. Eles foram premiados com valores em dinheiro, patrocinado pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Presidente Prudente”, explica.
Conforme o docente, os critérios de avaliação dos projetos foram os seguintes: Qualidade e méritos da inovação; possíveis benefícios para aumentar sustentabilidade nas diferentes áreas da agronomia; e possibilidade de extensão rural para os agricultores. “Estamos inserindo essa cultura do empreendedorismo e da criatividade dentro da graduação através da prática. Quem sabe entre as ideias dessa premiação saia um possível projeto para ser incubado? É uma atividade inédita na Agronomia e a Unoeste é uma das poucas instituições que oferecem a disciplina de Agricultura Sustentável, então, essa junção de fatores agrega muito na formação do nosso acadêmico”, salienta.
Para o presidente da AEAAPP, Ronaldo Florentino dos Santos, todos os alunos participantes estão de parabéns pelos trabalhos, que além de inovadores, foram tratados de maneira muito leve e divertida pelos vídeos apresentados. “Nosso objetivo, ao patrocinar atividades como esta, é fomentar o conhecimento e a valorização do profissional. Nossa parceria com a Unoeste, através de diversos cursos de graduação, é muito proveitosa neste sentido. Esse prêmio de inovação sustentável na agricultura é uma iniciativa sensacional e é uma satisfação poder representar a Associação, juntamente com o Crea, e oferecer esses recursos em benefício do conhecimento desses futuros engenheiros agrônomos”, diz.
Caminho da soja e do milho
Ainda durante a noite dessa quinta, logo após a premiação, os egressos da Unoeste e atuais engenheiros agrônomos da Cooperativa Sul Matogrossense (Copasul) Agnaldo Sato e Alberto Henrique Vivian, ministraram a palestra intitulada “Caminho da soja e do milho: Da lavoura até os portos”.
De acordo com Alberto, o objetivo da palestra foi mostrar aos alunos como funciona a logística de uma cooperativa na produção de soja e milho. “Demonstramos como é o trabalho prático, desde o campo, passando pelo processo de colheita e desenvolvimento, até chegar ao local de beneficiamento, onde os grãos são armazenados em locais adequados por um período, e finalmente, na chegada aos portos, onde acontece a exportação para outros países”, explica.
O engenheiro agrônomo salienta ainda que falar da cultura da soja e do milho se tornou costumeiro para ele, que está há bastante tempo no mercado. Porém, para os estudantes, quando tudo é novo e que cada dia é um aprendizado, o assunto é muito pertinente. “Apesar de não estarmos no campo, trouxemos um pouquinho da prática a eles para que possam visualizar como funciona o caminho dessas culturas dentro da cooperativa”, conta.
Como egresso, após dez anos de formado, Alberto revela que é uma satisfação muito grande poder voltar à Unoeste e falar aos estudantes sobre sua trajetória e seu trabalho atual. “Além disso, reencontrar professores e ter esse livre acesso à universidade nos proporciona uma grande possibilidade de atualização enquanto profissionais”, finaliza.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste