Fonoaudiologia apresenta 9 trabalhos em evento internacional
34º Encontro Internacional de Audiologia foi realizado na última semana, na cidade de Foz do Iguaçu (PR)
Conhecido pela prestação de serviços à comunidade, o curso de Fonoaudiologia da Unoeste também se destaca em outra vertente que é a produção de estudos científicos. Prova disso, é a participação da graduação no 34º Encontro Internacional de Audiologia (EIA), realizado pela Academia Brasileira de Audiologia (ABA), entre os dias 11 e 13 deste mês, na cidade de Foz de Iguaçu (PR).
De acordo com a Dra. Maria Cristina Alves Corazza, coordenadora da Fonoaudiologia, foram apresentados nove trabalhos, sendo um ligado à especialização em Audiologia Clínica e Ocupacional, que também é vinculada à graduação da universidade. “Este evento é considerado o mais importante da área no Brasil e constitui um momento de aprendizado, de aperfeiçoamento, de troca de conhecimentos e de contato com os profissionais de renome da área que trabalham no diagnóstico, na intervenção e na reabilitação dos distúrbios da audição e do equilíbrio”, conta a docente.
Ela destaca que a graduação desenvolve pesquisas científicas desde o início do curso, em 1999. “Todos os nossos alunos participam de estudos clínicos com aplicabilidade para a sociedade, sempre com vistas à melhoria da audição, da aprendizagem das pessoas e da melhoria de eventos que possam causar algum malefício como agroquímicos, pesticidas ou medicamentos ototóxicos que lesam a audição e o equilíbrio”.
A exposição dos trabalhos em pôsteres foi realizada por acadêmicas e ex-alunas da graduação da Unoeste, como a recém-formada Érica Farias Silva, 21, que concluiu os estudos em dezembro de 2018. Descreve que expôs uma pesquisa sobre o ruído dos secadores de cabelo. “Na época da faculdade ingressei nesse estudo que já estava em andamento e me apaixonei por esse assunto que envolve o cotidiano da maioria das pessoas, principalmente, os cabeleireiros. É muito importante e fundamental mostrar como esses equipamentos são ruidosos e têm potencial lesivo à audição humana”, destaca.
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Para a jovem, participar do Encontro Internacional de Audiologia (EIA) sempre foi um sonho, já que é um evento muito importante na fonoaudiologia. “Visualizei várias palestras relacionadas sobre a audiologia para aprimorar os meus conhecimentos e apresentar o estudo `Medida do nível de pressão sonora produzido por secadores de cabelo´. Foi uma experiência incrível e enriquecedora”, conclui.
Cristina acrescenta ainda que a atuação multidisciplinar também foi uma forte característica do evento. “Havia profissionais da otorrinolaringologia, neurologia, geriatria, psicologia e de outras especialidades com as quais o fonoaudiólogo atua no atendimento conjunto da pessoa com deficiência. Foram discutidas, ainda, as políticas públicas voltadas à atenção do deficiente auditivo em todos os ciclos de vida”, diz.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste