Egressos da Unoeste conseguem aprovação para estudos nos EUA
São dois engenheiros agrônomos e um administrador que viajam esta semana para intercâmbios de até 18 meses
Nesta semana três egressos de cursos de graduação da Unoeste seguem para os Estados Unidos, onde farão intercâmbios de atuação prática e estudos. Foram aprovados pelo Agricultural Student Trainee (Mast) dois engenheiros agrônomos e um administrador; respectivamente Vitor Gestinari Drimel, Gabriel Bueno da Silva e Igor Maurício Andrade da Silva. Embora o programa seja destinado para profissionais de ciências agrárias, a aceitação de Igor Silva decorreu de seu trabalho final de curso que foi a comercialização de soja.
Instruídos pela assessoria de relações interinstitucionais, os três mantiveram entendimentos com um dos representantes do programa no país, o médico veterinário Wagner Lebedenco que foi o primeiro egresso da Unoeste a participar do Mast, em 2001. Depois disso, de 2004 a 2017, fizeram o mesmo intercâmbio norte-americano 18 egressos, todos formados na área das agrárias, sendo oito médicos veterinários, sete engenheiros agrônomos e três zootecnistas; conforme a assessora de relações interinstitucionais Adiane Mitidiero.
“Este é um programa que a gente quer desenvolver ainda mais. Já falamos com o parceiro internacional Wagner Lebedenco, que é dos representantes do programa no Brasil, para que venha à universidade falar sobre os requisitos, com o objetivo de oferecer mais subsídios aos alunos e para que tenham mais tempo de se prepararem. É uma excelente oportunidade para todos, pois oferece salário para que o profissional recém-formado possa se manter lá. Além da experiência profissional, tem ainda a linguística, cultural e acadêmica”, comenta a assessora.
Vitor Drimel diz que sua expectativa é aprimorar o conhecimento prático, desenvolver o inglês e fazer uma especialização da Universidade de Minnesota, instituição sobre a qual tem pesquisado e apresenta como referências o fato de ter mais de 150 anos e ser uma das mais famosas do mundo em engenharia agronômica. Sua viagem está programada para sexta-feira (6), sendo que nos dias 8 e 9 passará por treinamento no campus da Saint Paul, junto aos demais intercambiários. Seus colegas de Unoeste irão em outros voos, no mesmo dia.
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Posteriormente, Vitor Drimel ficará oito meses em uma fazenda em Dickinson, cidade localizada no estado norte-americano de Dakota do Norte. A propriedade é de criação de gado, mas também tem lavoura para produção de alimento animal. Depois, serão quatro meses na universidade, prorrogáveis por seis, caso consiga atingir o conceito mínimo. Formado em 2016 e com a colação de grau no começo de 2017, desde então estava fazendo residência na Unoeste, na área de produção vegetal.
Igor Silva também irá para Dakota do Norte e ficará em uma fazenda de produção de grãos no Condado de Adams. Sua relação com o agronegócio tem origem familiar, tendo sido criado no sítio em Santo Inácio (PR), onde seus pais trabalham com a produção leiteira. “Quando vim para o curso de Administração da Unoeste já queria desenvolver algo voltado para a agricultura e deu certo quando tive que produzir o TCC [Trabalho de Conclusão de Curso], com o estudo sobre a comercialização de soja”, conta.
Filho de produtores de soja em Rancharia, no distrito de Gardênia, Gabriel Silva fez estágio na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa-Soja em Londrina (PR). Há um mês estava trabalhando em uma fazenda de produção de soja, de 18 mil hectares, e que utiliza irrigação com água de poços artesianos, no município de Rosário (BA), divisa com Goiás. Como surgiu a oportunidade do intercâmbio, optou em ir para Adams, também em uma fazenda de soja, com a finalidade de ampliar seus conhecimentos nessa cultura e depois poderá voltar à Bahia ou trabalhar com sua família em Gardênia.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste