Alunos e egressos têm excelente desempenho no Exame da Ordem
Além das muitas notas acima de 9, teve até quem gabaritou na última prova da OAB; histórias de superação e vitórias por meio do conhecimento
A aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) torna-se uma meta para o estudante de Direito desde os primeiros dias de aula, afinal, é a porta de entrada para o exercício da advocacia e até para quem almeja determinados concursos públicos. São histórias de batalha, superação e conquistas que movem a Unoeste, e nesta última prova da Ordem não foi diferente entre alunos e egressos da área jurídica. Além do alto índice de aprovação entre acadêmicos concluintes (que estão no 9º e 10º termos), o desempenho na segunda fase dos aprovados foi surpreendente! Muitos com notas acima de 9; teve até quem gabaritou.
Os alunos do 10º termo Alan Alves dos Santos, Fernando Fernandes, Talita Cristina Francisco Fernandes e a recém-formada Thaís Gomes da Silva, são alguns dos exemplos de sucesso no tão temido exame. Se eles fossem os únicos com excelente desempenho, poderia até se dizer que a vida a dois contribui também nos estudos, isso porque a Thaís e o Alan são namorados; já a Talita e o Fernando, casados. Mas outros nomes vêm quebrar essa regra, como é o caso, por exemplo, da recém-formada Carla Eduarda Pirondi, que também quase gabaritou a prova. “Ver o resultado foi uma alegria e extremamente gratificante. Tive a certeza que mais uma vez fiz a escolha certa. A primeira vez foi quando escolhi cursar Direito na Unoeste. Depois de longos dias de estudos e renúncias, fui agraciada com a tão sonhada aprovação na OAB. A universidade foi a base para essa minha conquista. Durante os estudos para o exame, revi todo o conteúdo que já tinha aprendido em sala. É uma honra fazer parte dessa universidade”, diz Carla Eduarda.
A história do casal Fernandes sempre esteve atrelada aos estudos, afinal, Direito é a segunda graduação que eles fazem juntos, já que se conheceram quando cursavam Matemática, também na Unoeste. O interesse pela área jurídica surgiu porque queriam um maior leque de possibilidades de concursos públicos, pois ambos já são servidores, trabalham na Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, mas almejam outros cargos. O exame da OAB foi um desafio, principalmente porque quando fizeram a prova, assim como o Alan, só tinham base acadêmica até o 9º termo. A área escolhida pelo casal na 2ª fase foi penal, e eles atribuem a conquista também aos professores das disciplinas correlatas. “Deram aulas brilhantes, em especial na disciplina de Prática Jurídica Penal e posso dizer que dedico 50% da minha nota a belíssima aula que tivemos”, destaca Fernando.
Sobre os estudos, Talita conta que eles já têm o hábito de estudar juntos na graduação e que para o exame não foi diferente. “Embora os métodos sejam diferentes, estamos sempre trocando ideias em relação às matérias. É sempre um apoiando o outro. Estudamos através de revisões e estrutura das peças que poderiam cair, assistimos algumas videoaulas para aprender principalmente as peças que ainda não havíamos estudado. Mas a base em direito material construída na graduação foi o diferencial da prova, principalmente com relação à peça, e o brilhante semestre de Execução Penal que tivemos”, afirma a estudante que tirou a nota máxima (10).
Alan e Thaís também dividem a mesma casa, mas em razão da correria do dia a dia precisaram estudar sozinhos, cada um em seu ritmo, e somente aos fins de semana compartilhavam conhecimentos. “Em nenhum momento imaginei que tiraria uma nota tão alta, e quando conferi, nem acreditei! Foi uma sensação de que tudo valeu à pena, misturado com alívio”, descreve Thaís. Sentimento compartilhado com o namorado, que por pouco também não gabaritou. “Uma das melhores sensações que já senti. No início da graduação, parecia algo tão distante, quase utópico, mas no decorrer conseguimos notar toda a construção de conhecimento que é necessária para superar essa etapa. E nessa construção está toda a estrutura oferecida pela instituição e seu extraordinário corpo docente”, afirma Alan.
De fato, a aprovação no Exame da Ordem é apenas uma consequência da luta diária desses jovens que escolheram transformar suas vidas por meio da educação. Todos eles precisaram se abdicar de algo em suas vidas para conquistar os objetivos profissionais, e a OAB é só o começo. A carreira pública ou a advocacia privada, uma vida economicamente tranquila e, acima de tudo, o compromisso de fazer a diferença na sociedade, são algumas das metas desses jovens. Alan, por exemplo, precisou tomar decisões que poderiam comprometer sua vida financeira, mas seu sonho em formar-se em Direito falou mais alto e ele garante que não se arrepende do que deixou para trás.
Em 2012, Alan fez o Enem e no ano seguinte conseguiu bolsa pelo Prouni, escolhendo a área jurídica, pois visualizou nessa profissão a oportunidade de vida. “Além da carreira, vi possibilidade de desenvolver um espírito crítico, capaz de ter um pensamento autônomo frente uma sociedade violada por escândalos de corrupção perpetrados pelos próprios representantes por nós eleitos e que, na realidade, em nada nos representa”. Ele foi servidor público por 8 anos, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, em Bastos (SP), sua cidade natal. Para estudar, percorria cerca de 160 km diariamente, e as duas atividades tornaram-se inviáveis para ele. Então, no meio do curso abriu mão do cargo público e mudou-se para Prudente para se dedicar à graduação. Logo em seguida passou no concurso para estagiário no Ministério Público Federal, na Procuradoria da República. “Creio que fiz a opção correta”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste