O colegiado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste promove publicações de editais dos processos seletivos para alunos regulares no mestrado e doutorado. Os interessados têm prazo até 2 de agosto para se inscreverem, sendo que a divulgação dos resultados finais ocorrerá no final do mesmo mês e as aulas terão início em 4 de setembro.
 
No mestrado estão sendo ofertadas 13 vagas e no doutorado seis, fragmentadas em três linhas de pesquisa. Os candidatos podem escolher entre uma das linhas: 1 – fisiologia e tecnologia da produção vegetal, 2 – genética e biotecnologia, e 3 – solos e nutrição de plantas. Os que não forem selecionados como alunos regulares, serão avaliados pelo colegiado de professores para ingresso como alunos especiais.
 
A seleção do mestrado ocorrerá em três etapas eliminatórias, começando pela homologação da inscrição, passando pelo exame de suficiência da língua inglesa e finalizando com entrevista individual, perante banca de três professores, sobre formação, experiência científica, disponibilidade para dedicação ao curso e qual a necessidade de fomento interno ou externo.
 
As etapas para o doutorado também são três e eliminatórias, idênticas às exigências para o mestrado, porém com a principal diferença na terceira: a apresentação oral do pré-projeto de pesquisa. Há ainda uma outra condição: o aprovado dependerá da aceitação por parte do orientador, da indicação do colegiado ao programa e da aprovação final pela Reitoria.
 
O mestrado é aberto aos profissionais com formações em ciências agrárias e biológicas, licenciados em ciências (biologia e química); professores dos ensinos superior e médio nas respectivas áreas; e profissionais da pesquisa e desenvolvimento, de empresas públicas e privadas. O doutorado destina-se aos mestres nas áreas das ciências agrárias, biológicas e ambientais.
 
Ambos os cursos são conceito 4 pela Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). A engenheira agrônoma Flávia Alessandra Mignacca, egressa da graduação na Unoeste na turma de 2013 e do mestrado em 2016, em março de 2017 ingressou no doutorado e afirma ser um estímulo na construção de sua carreira a qualidade do corpo docente e ampla infraestrutura da Unoeste.
 
Sua meta é dar aulas no ensino superior e seu interesse pela pesquisa foi despertado no final da graduação, com a produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre irrigação de feijão. No mestrado desenvolveu pesquisa sobre fracionamento de fósforo em solos arenosos. Agora, pesquisa estrutura física do solo em área de pastagem na Fazenda Experimental da Unoeste.
 
Oriunda do ensino básico em escola pública de Pirapozinho, cidade onde mora, Flávia comenta que seu ingresso na Unoeste permitiu “abrir a cabeça” para ter uma visão mais ampla sobre a vida e uma boa formação profissional. O fácil acesso aos professores e a oportunidade de contar nas três ocasiões com o mesmo orientador, Dr. Carlos Henrique dos Santos, são vistos pela doutoranda como fator positivo.
 
Para Flávia, a construção do conhecimento se torna mais prazerosa com a existência de um ambiente propício para desenvolver as mais diferentes produções científicas, mesmo que sejam complexas. Conta que, além do experimento instalado na fazenda, utiliza o Laboratório de Física e Química dos Solos. Recomenda tanto o mestrado quanto o doutorado aos interessados em buscar ensino, pesquisa e extensão de qualidade.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste