Egressos de Biomedicina traçam novas rotas pela capacitação
Seis recém-formados estão garantidos em instituições como USP, Unicamp, UEL, Unesp e Hospital Sírio Libanês
A capacitação no serviço de saúde é um tema importante, pois há sempre a necessidade de profissionais bem qualificados. Preparação que se encontra na turma de egressos do curso de Biomedicina da Unoeste, formada no fim de 2016, que não relaciona a glória da formatura apenas à celebração, mas sim a planejamento e futuro. Isso porque estes recém-formados se preparam para novas etapas com especializações e mestrados em renomadas instituições do país.
Jornada dupla! O egresso Rodrigo Santos Lima, de 25 anos, foi aprovado em 2º lugar no mestrado em Biotecnologia Médica, e em 1º no curso de Aprimoramento Profissional em Imunopatologia Pediátrica, na Unesp de Botucatu. Durante a graduação, fez parte do curso – 14 meses – na Universidade de Chester, na Inglaterra, e por isso valoriza mais a Unoeste. “A Biomedicina daqui tem tanta qualidade quanto lá”. Foi numa visita técnica organizada pelo coordenador do curso, o Dr. Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues, que o Rodrigo conheceu e se interessou pelo Laboratório de Citometria de Fluxo, local onde vai desenvolver o mestrado. “A visita despertou meu interesse em participar destes processos seletivos, foi onde mais me identifiquei”, conta.
Diferente da Lilian Martins Cruz, 25, que precisou de sabedoria para escolher o que fazer. Aprovada no mestrado em Microbiologia na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e na Residência Profissional no Hospital Sírio Libanês precisou decidir apenas por uma delas: ficou com o mestrado. “Não seria possível conciliar as duas. Durante o estágio em Análises Clínicas na área de microbiologia, o professor Caio [Ferreira de Oliveira] me mostrou as vantagens no mestrado, os benefícios que me traria em futuros concursos. Agora é preparar para muita leitura”, relata Lilian, que planeja fazer doutorado e prestar concurso para Perícia Criminal.
[imagem_direita] Na turma, tem os que continuam juntos. A Ananda Lini Vieira da Rocha, 21, e o Hamilton de Castilho Magalhães Silva, 26, saem da mesma turma na Unoeste para o mesmo rumo: Campinas (SP). Iniciam a extensão “Aprimoramento profissional em circulação extracorpórea e suporte de vida avançado” pela Faculdade de Medicina da Unicamp. Uma ponte para a Ananda que busca fazer um mestrado. “É uma área dinâmica que trabalha em centro cirúrgico. O biomédico tem sido cada vez mais inserido. A graduação teve grade curricular excelente e os estágios foram diferenciais; o que me fizeram passar à frente de muitos candidatos no processo seletivo”, afirma.
A circulação extracorpórea consiste em operar uma máquina capaz de substituir as funções do coração e pulmões do paciente, enquanto esses órgãos ficam sem circulação. “Me interessou por ser uma forma de parar o coração e ainda manter o paciente vivo em uma cirurgia ou transplante”, explica Hamilton, que espera aprofundar mais seus conhecimentos em fisiologia e fisiopatologia. “O curso é em forma de residência, com aula durante a semana e plantões aos fins de semana sempre em esquema de rodízio com outros dois alunos”.
E já que o foco é intensificar o aprendizado, a Izabela Esteves Domingues, de 21 anos, escolheu a dedo onde fazer sua especialização. Fará a pós-graduação em Diagnóstico por Imagem no Hospital Israelita Albert Einstein, referência na América Latina pela tecnologia de ponta e atendimento humanizado. Ela explica que o biomédico é um tipo de profissional diferenciado, com capacitação completa. “Espero ser uma profissional cada vez mais especializada, fazer a pós com empenho e dedicação. O diagnóstico por imagem é uma área cada vez mais inserida na biomedicina”.
Outro fator determinante para a escolha da área é a afinidade. A Regina Rafael Teixeira, 24, sempre se deu bem com genética, biologia molecular e oncologia. Resultado: aprovação no programa financiado de Capacitação de Recursos Humanos – capacitação técnica TT3, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. Por lá, faz estudos voltados à pesquisa do câncer de colo intestinal, onde fica “na parte do cuidado e organização dos camundongos que serão usados em experimentos, extração de DNA, proteínas, entre outros”. Tudo pensando na evolução das pesquisas.
E o sucesso destes egressos não é mera coincidência, segundo o coordenador do curso, Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues. “Desde o 3º semestre do curso os alunos são inseridos na área da pesquisa, essa estratégia estimula a busca deles aos principais centros de exploração no Brasil”, conta. Para ele, alguns pontos são os grandes diferenciais do curso de Biomedicina da Unoeste, como o corpo docente com perfil para a pesquisa, que preza pela “união e dedicação para formar um conjunto de elementos eficientes na formação de alunos diferenciados”, conclui.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste