Recordar é viver! Ainda mais se for para lembrar-se da instituição responsável pela formação e sucesso profissional. Há 33 anos, os acadêmicos da 1ª turma de Enfermagem da Unoeste concluíam a graduação e, neste sábado (14), estes egressos retornaram à universidade para reviver momentos e conhecer as instalações atuais do curso.

Entre abraços e sorrisos, os ex-alunos se reconheciam por expressões que nem mesmo o tempo foi capaz da apagar. “Foi uma chegada efusiva, já que ficamos mais de trinta anos sem nos ver”, declara Regina Stella Spagnuolo. Durante esse tempo, ela conta que passou pela capital paulista e pelas cidades de Jundiaí (SP) e Londrina (PR), desempenhando diversas funções como enfermeira assistencial, gerência da enfermagem e no campo da saúde pública. “Nesse período aproveitei também para fazer mestrado e doutorado. Em meados dos anos 2000, ingressei na docência no curso de Enfermagem da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu, papel que desenvolvo até hoje ”.

Numa sala em que se predominava o público feminino, três egressos representavam a classe masculina, sendo que Francisco Célio de Mello era um deles. Ele relata que por mais de dez anos trabalhou como enfermeiro em um hospital de Rancharia (SP). “Envolvi-me também com a gestão dos serviços públicos de saúde e, atualmente, presto consultoria nessa área”, diz o morador de Iepê (SP), que é casado com Sônia Bevilaqua, enfermeira e egressa da 2ª turma de Enfermagem da Unoeste.

Apesar dos poucos recursos da época, Bárbara Gisela Gôngora Gonçalves relata que a sua turma teve o privilégio de ser embasada por excelentes professores. “Não me arrependo de nada que fiz durante esses 33 anos de carreira, pois sou convicta de que tivemos um alicerce muito bom”. A egressa, que atua como fiscal do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP), na subseção de Marília afirma que é a primeira vez que retorna à Unoeste depois que concluiu a graduação. “Para mim, essa visita é uma viagem entre o passado e o presente. Ao mesmo tempo em que me deparo com blocos que já existiam na minha época, contemplo novas fachadas e espaços que são muito distintos. Além da profissão, uma das coisas que levo da Unoeste, são as amizades que construí no decorrer da minha trajetória universitária”.

Quem também visitou a Unoeste foi Silvia Cristina Lopes Fernandes, da cidade de Poços de Caldas (MG). Depois de viajar mais de 600 km com o marido Orivaldo Prezia, ela expõe intensa alegria em poder relembrar a sua época como universitária. “Fiz especialização e mestrado em ciências da saúde e comecei a dar aulas na Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), instituição que atualmente sou coordenadora do curso de enfermagem”. Salienta que em sua cidade tem colegas que também se formaram na Unoeste. “É muito gratificante ver a dimensão dessa universidade. Sinto-me realizada em poder retornar, rever espaços e conhecer os novos ambientes que são oferecidos aos alunos”.

Sala de aula, laboratórios e biblioteca foram os espaços visitados pelos egressos. Elizair Gil Braz de Colorado (PR) achou excelente os recursos que hoje são disponibilizados aos alunos. “Espero que os estudantes saibam aproveitar essa estrutura que para mim é uma das melhores do Brasil”. Aconselha ainda, que os universitários nunca parem de estudar. “Mais do que me tornar enfermeira, na Unoeste também conclui o curso de Direito em 2000 e, atualmente, faço especialização em Enfermagem do Trabalho. Essas formações agregam experiências que contribuem para minha atuação na área de perícia trabalhista”.

Organização – A docente e também egressa da 1ª turma de Enfermagem da Unoeste, Maria Rita Guimarães Maia, organizou a visita à universidade. “A proposta de trazê-los aqui é relembrar um pouco da nossa trajetória, revendo cenários que foram tão importantes para cada um. Aproveitei também para apresentar instalações inovadoras que não existiam na nossa época como a Casa Simulada e o Laboratório de Habilidades e Simulação (LHabSim).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste