Liderança é competência desejada em diferentes carreiras
Capacidade de comando e empatia são características desses profissionais no mercado de trabalho
No mundo contemporâneo, a figura do líder sobrepõe a do chefe tradicional, pois é ele quem inicia a mudança, propõe novas alternativas, abre caminhos e direciona a equipe. Mais do que gerir uma empresa ou um negócio, esse profissional tem o potencial de causar impacto com sua atuação.
Alçar voos cada vez mais altos. Essa é uma das propostas mantidas pelos que ocupam cargos de liderança nas organizações. Ao mesmo tempo em que comandam, esses profissionais motivam e treinam pessoas, ajudando no desenvolvimento do segmento em que estão inseridos.
“Tenho a liderança dentro de mim, mas também aprendi muito sabendo ouvir”. A afirmação é da egressa de Enfermagem, Jiza Lopes Cezar, 32, que lidera mais de 400 pessoas como coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Purus em Rio Branco (AC). Sob a sua responsabilidade estão 11 equipes multidisciplinares de saúde que atendem 10,4 mil indígenas nos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia. “A universidade proporcionou todo conhecimento para me tornar uma boa profissional de saúde”.
Para ela, coordenar essa unidade é um desafio diário. “Mais do que o embasamento específico tenho que ser verdadeira e transparente. É importante que uma líder tenha o apoio da sua equipe e para isso é preciso respeitar as limitações de cada um, reconhecer seus valores e motivá-los”.
O egresso de Administração, Diego Alexandre da Silva, 28, é supervisor de recursos humanos de uma financeira em Presidente Prudente (SP), onde lidera uma equipe de 55 pessoas. Acredita que a empatia é fundamental para um bom relacionamento com todos os colaboradores. “Sem o conhecimento acadêmico jamais teria alcançado tal posição. Além do almejado canudo, as experiências na universidade e de vida são essenciais”.
Formada em Jornalismo, Vivian Padovan, 34, é chefe de redação na TV Fronteira, emissora afiliada à Rede Globo, liderando aproximadamente 50 pessoas. “Quem pensa em conduzir uma equipe precisa amar a profissão. Considero fundamental conhecer de perto todas as funções dentro da empresa para identificar problemas e propor soluções. Saber ouvir a equipe e valorizar o trabalho de cada um são ingredientes que fazem toda diferença”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste