Pessoas buscam animais de companhia exóticos e silvestres
Calopsitas, serpentes, iguanas e esquilo-da-mongólia estão entre as espécies adquiridas em criadouros comerciais
A correria e o estresse do dia a dia fazem com que muitas pessoas optem por adquirir um tipo de animal de companhia diferente. Ao invés de cães ou gatos, as espécies silvestres e exóticas ganham cada vez mais espaço. “Calopsitas, papagaios, serpentes, iguanas e esquilo-da-mongólia estão entre os animais silvestres mais procurados em criadouros comerciais”, revela a médica veterinária Ellyn Amanda Fonseca Martins.
De acordo com ela, o papel do médico veterinário é orientar proprietários na questão de manejo, nutrição e ambientação. “Podemos atuar em diversos segmentos como saúde preventiva, em zoológicos ou saúde pública”.
Quando se fala em espécies silvestres, Ellyn alerta para uma questão delicada: o tráfico de animais. “É importante que as pessoas busquem criadouros comerciais credenciados pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]”.
A profissional, que é egressa do curso de Medicina Veterinária da Unoeste, aproveitou a noite de ontem (28), para contar um pouco sobre a sua experiência com animais exóticos e silvestres, aos acadêmicos dessa graduação na instituição. “Trouxe alguns para eles conhecerem como a calopsita e o esquilo-da-mongólia. Além disso, abordei aspectos como manejo e nutrição dessas espécies e falei também sobre como é feita a identificação do sexo dos pequenos roedores e a aparação das asas das aves”.
A diretora de Veterinária na universidade, Glaucia Prada Kanashiro, esteve presente na atividade. Ela comenta que a palestra faz parte das ações desenvolvidas pelo Centro Acadêmico de Medicina Veterinária Dr. José Giometi (Cagio), em parceria com a direção/coordenação do curso. “Essas ações são relevantes, pois com assuntos alternativos há uma complementação da nossa grade curricular”.
Para Ludimilla Pereira, acadêmica do 5º termo, o assunto apresentado por Ellyn foi muito interessante. Ela comenta que os temas escolhidos para as iniciativas são propostos pelos próprios alunos. “Procuro participar de todas as apresentações, já que elas agregam informações diferenciadas ao meu embasamento profissional”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste