Troca de experiências, atualização e conhecimentos são alguns dos pontos que tornam importante a participação em eventos científicos para qualquer profissional, independentemente da área. Para a medicina, essa prática se torna ainda mais relevante, pois a cada dia surgem novas técnicas e procedimentos que aprimoram tratamentos médicos. Professores, acadêmicos e egressos do curso na Unoeste, bem como alunos da pós-graduação, estão cada vez mais envolvidos em pesquisas e em encontros científicos. Recentemente, a universidade esteve representada por vários residentes e preceptores em um dos eventos mais importantes do Estado na área da dermatologia – a 18ª Reunião Anual dos Dermatologistas de São Paulo (Radesp).

O médico residente em Dermatologista, Murilo de Oliveira Lima Carapeba, egresso da Unoeste, apresentou o trabalho intitulado “Hemangioma hemossiderótico targetóide”, que contou com a colaboração da Dra. Marilda Milanez Morgado de Abreu, docente da graduação e supervisora do Programa de Residência/Pós-graduação em Dermatologia do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente e da Unoeste.

Carapeba explica que o trabalho apresentado trata-se de uma “patologia benigna de raras descrições na literatura por ser incomum, tornando seu diagnóstico um desafio na prática dermatológica”. O caso estudado, segundo ele, foi feito com um paciente tratado no consultório da Dra. Marilda. “Eventos assim reúnem diversos profissionais que contribuem com experiências no tratamento das diferentes patologias dermatológicas, por isso, é tão importante participar”, afirma o médico.

Formado em 2011, o egresso pontua que o curso da Unoeste lhe proporcionou uma base bem estruturada para ingressar na residência. “Ainda hoje contribui, pois os preceptores da residência em Dermatologia são também professores da Faculdade de Medicina, e todos são muito capacitados ao ensino”, finaliza.

Hanseníase – Também recentemente, a Dra. Marilda e a pós-graduanda em Dermatologia, a médica Patrícia Botini, participaram das ações do Dia Mundial da Luta contra Hanseníase, em Brasília (DF), elaboradas pelo Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A docente lembra que essa data é comemorada sempre no último domingo do mês de janeiro, sendo que este ano será no dia 26.

No evento, parceiros como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Hansenologia foram homenageados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Dr. Jarbas Barbosa. Segundo Marilda, como parte das ações, uma carreta da Fundação Novartis ficou estacionada, de 13 a 17 deste mês, na rodoviária do Plano Piloto de Brasília, onde seis médicos, inclusive ela e a residente Patrícia, realizaram diagnósticos e orientaram a população sobre a doença. “Foram 45 pacientes diagnosticados [10,35%], dentre 435 pessoas examinadas”, revela.

“Ações como essa são muito importantes, visto que a hanseníase ainda é um problema de saúde pública em nosso país, que ocupa o segundo lugar no mundo em número absoluto de casos”, ressalta a docente da Unoeste, que também é assessora do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em 2012 coordenou uma campanha nacional, realizada pela SBD, e em setembro de 2013 viajou para Bruxelas, na Bélgica, para participar do International Leprosy Congress, como membro da Comitiva Brasileira do Ministério da Saúde.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste