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Foto: Matheus Teixeira
Gabriel Carapeba, Fernando Nogueira, Flávio Ferreira, Ana Lúcia Mello, Arthur Pipolo e Thiago Nogueira
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Foto: Matheus Teixeira
Acadêmicos dos seis anos do curso de Medicina acompanham mesa redonda
Com sucesso, o 21º Congresso Médico Estudantil de Presidente Prudente (Comepp), organizado pela Faculdade de Medicina (Famepp/Unoeste), foi encerrado no sábado (12), com palestras e premiações de trabalhos. E por falar em sucesso, este foi o tema da mesa redonda de sexta-feira (11), ocasião na qual os egressos puderam falar sobre suas carreiras e dialogar com os acadêmicos. Gabriel de Oliveira Lima Carapeba, diretor da Famepp, aponta que cada edição do Comepp supera a do ano anterior em conteúdos técnico da área e da rotina profissional, amplas discussões e participação de universitários dos 12 termos.
“O Comepp consegue abranger tudo que um médico passa e todo ano temos cumprido com as expectativas. Temos tido resultados excelentes e com certeza o ano que vem será melhor ainda”, declara o diretor. Como coordenador da mesa redonda de sexta, Carapeba foi responsável por levar ao palco do teatro César Cava, no campus I da Unoeste, os médicos Ana Lúcia Parizi Mello, Arthur Pipolo, Flávio Raimundo Ferreira e os irmãos Fernando e Thiago de Bortoli Nogueira.
“Amo esta universidade e sinto saudade daqui”, expressa o médico oftalmologista Fernando Nogueira, do Hospital Oftalmológico de Brasília (DF). Formado em 2000 como o melhor acadêmico de Odontologia pela Unoeste – curso em que o pai dele, Luis Fernando Guimarães Nogueira, ministra aulas – o especialista em catarata formou-se médico em 2008. Para ele, que é um dos ex-presidentes da Associação Atlética Acadêmica de Medicina, o “sucesso depende muito mais da gente do que de qualquer outra coisa e nada mais é do que conseguir concretizar seus objetivos”.
Pipolo é formado em 2008 e tem residência em Cardiologia e Cardiologia Intervencionista, trabalhando nessas duas frentes no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, capital. Ele afirma que muitos estudantes pensam que o esforço termina na universidade, no entanto, é ao começar a trabalhar que os desafios maiores surgem e, por isso, acredita que “o sucesso é procurar o que nos faz sentir bem, acordar todo dia de manhã e saber que estamos indo para mais um dia de luta, mas que vai nos deixar feliz porque fizemos a diferença na vida de alguém”.
A cardiologista pediátrica Ana Lúcia, 2ª melhor aluna da 15ª turma da Famepp, em 2007, não tem dúvidas de que a medicina é um sacerdócio. “Não adianta dinheiro, status nem nada, temos que olhar o nosso paciente e ter compaixão, e se não pudermos ajudar, temos que pelo menos aliviá-lo e escutá-lo”, diz a médica, que afirma que é muito grata à Unoeste pelo desenvolvimento da sua carreira. Ela também tem especialização em Ecocardiografia Pediátrica e atualmente trabalha no Hospital Regional (HR) de Prudente.
O irmão de Fernando, Thiago Nogueira, é da turma de 2003 da Medicina da Unoeste, da qual foi o melhor aluno. Tem residência em Cirurgia Geral, especialização em Endoscopia Digestiva e cursa mestrado em Gastroenterologia Cirúrgica. “Deus me usa como instrumento para ajudar as pessoas, amo o que faço! E quando você ama alguma coisa, faz muito bem feito e vai ser reconhecido, isso é ter sucesso”.
Assim como Thiago, Flávio Ferreira, que é médico na Santa Casa de Prudente e professor visitante na Famepp, aponta que fazer o que se gosta e ter a bênção divina são fatores preponderantes para alçar grandes voos. “A minha definição de sucesso na medicina é enxergar essa profissão como uma missão, feita com amor e que você não espera nada em troca”, argumenta Ferreira, formando de 1998, pediatra e alergologista e imunologista. Henrique Liberato Salvador, médico e ex-coordenador da Famepp, quebrou o protocolo e foi no palco do César Cava para dizer que sente orgulho em ver ex-alunos trilhando caminhos de sucesso.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste