Artigo da Odontologia fica em 1º no Prêmio Revista da APCD
Autores são professores e egressas, que recebem R$ 3 mil pela relevância do trabalho
Nesta sexta-feira (25) comemora-se o Dia do Dentista, mas foi com antecipação que o presente foi dado ao curso de Odontologia da Unoeste. Na noite de ontem (23), professores da graduação estiveram em São Paulo (SP) para receber o 1º Prêmio Revista da APCD (Associação Paulista dos Cirurgiões-dentistas). Pela relevância do trabalho “Importância do cirurgião-dentista em Unidade de Terapia Intensiva: avaliação multidisciplinar”, o estudo ficou na 1ª posição pela categoria artigo original e conquistou a premiação de R$ 3 mil.
Os autores são os professores Adilson de Oliveira, Arlete Gomes Santos Parizi, Cristhiane Olívia Ferreira do Amaral e Dra. Fabiana Gouveia Straioto, e as egressas Jacqueline Andrade Marques e Mariana Cordeiro Bovolato, que fizeram um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre este tema, orientadas por Cristhiane, com colaboração dos demais, sendo que o estudo ajudou a construir o artigo. Para Cristhiane, o prêmio recebido “agrega valor científico e, certamente, irá contribuir com o aprimoramento do conhecimento odontológico, gerando ainda mais motivação entre alunos e orientadores”. Segundo a docente, a preocupação com a elevação dos níveis técnico e científico da universidade é constante.
O artigo da Unoeste verifica a importância que a equipe multidisciplinar de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e os dentistas atribuem à integração deste profissional a essa equipe. Além de ter sido publicado na Revista da APCD, teve seu resumo incluído nos anais da 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Fora o objetivo principal, a pesquisa investiga o protocolo de higienização bucal aplicado em pacientes internados em UTIs. “A relevância clínica deste estudo é que é importante que a odontologia se integre ao atendimento dos pacientes hospitalizados nas UTIs, minimizando problemas bucais que levam a problemas sistêmicos e atuando na manutenção da higienização da cavidade bucal, controlando a colonização intensa de patógenos”, declara Cristhiane.
Há muito tempo as equipes de UTIs são compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e técnicos em enfermagem, mas, de acordo com Cristhiane, “estudos mostram que a equipe não está completa, pois falta um cirurgião dentista para que haja de fato uma saúde integral para os pacientes”. Conforme ela menciona, há dois projetos de lei (2.776/08 e 363/11) que estabelecem a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia em hospitais públicos ou privados em que existam pacientes internados em UTIs ou enfermarias para haver cuidados da saúde bucal dos pacientes. “Essa medida objetiva aprimorar os cuidados prestados, defender e apoiar a prestação de assistência integral à saúde, o que consiste em um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), expresso na Constituição Federal”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste