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Foto: Ector Gervasoni
Angolana Natália Mendes comemora formatura com a família: Maria Victória, também formada pela Unoeste, Laurindo, Helena e Hélio
Angola e Brasil. Separados por continentes, os países ficam mais próximos pela língua portuguesa e pela união que a Unoeste conseguiu proporcionar a uma angolana que veio a Presidente Prudente para estudar Nutrição. Escolheu a Unoeste para estudar e por aqui encontrou mais do que um idioma em comum.
Quase de malas prontas para retornar à Luanda, capital da Angola, Natália Uakaiela de Almeida Mendes, 22, tem boas recordações. Nos quatro anos que esteve em Prudente deparou-se com ensino de qualidade, fez amizades e sempre que pode indica a vinda de novos compatriotas para o solo brasileiro. “Gostei muito de estudar na Unoeste, superou as minhas expectativas. De positivo levo a experiência de vida que tive, a cultura diferente e os profissionais que conheci e em quem posso me espelhar para quando for exercer a profissão lá em Angola”.
A nutricionista conheceu o Brasil aos quatro anos de idade, em viagem com os pais, e só retornou em 2006, em férias com os tios e os primos. Entre idas e vindas, o idioma continuou o mesmo. No entanto, no período universitário nem sempre os colegas da turma de Nutrição entendiam o que a africana falava. Obstáculo que logo Natália superou, pois até o sotaque dela foi quase perdido com o tempo.
Dentro de um mês, a angolana voará para sua terra natal. É nesse momento de “ainda cá e quase lá” que ela começa a despedir-se do país que a abrigou. “Vou sentir muita saudade dos amigos que fiz e da alegria dos brasileiros, que estão sempre rindo, mesmo na dificuldade. Só não vou ter saudades do calor que faz em Prudente”, brinca a recém-formada em Nutrição, que trouxe os parentes para acompanhar sua colação de grau. Entre eles estava a tia, Maria Victória de Almeida, formada em Radiologia também pela Unoeste.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste