A I Semana de Responsabilidade Social da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp) da Unoeste, realizada de 17 a 24 de setembro, encerrou sua programação com três atividades de campo.
No dia 23, os docentes Luiz Waldemar de Oliveira, Graziella Plaça Orosco de Souza, acompanharam acadêmicos de Ciências Biológicas em visita à área de degradação ambiental impactada pela indústria local no manancial do Rio Santo Anastácio, na represa da Cica. O objetivo foi promover reflexão acerca da degradação sem preocupação com o equilíbrio ambiental. Durante a atividade, os participantes encheram vários sacos com lixo encontrado no local.
No sábado, dia 24, o professor Silvério Takao Hosomi foi o responsável pela expedição ecológico-científica dos acadêmicos de Ciências Biológicas ao Balneário Municipal de Rancharia (SP). Segundo o docente, a proposta da atividade foi conhecer as diferentes fisionomias da vegetação que compõem a Área de Preservação Permanente do balneário.
“A importância desse evento é promover a conscientização ecológica. A excursão para Rancharia reforçou o que vimos em sala de aula, além de proporcionar trabalho em grupo”, resume Leandro Haruo Sawamura, 4º termo de Ciências Biológicas.
Ainda no sábado, alunos das graduações em Geografia, Ciências Biológicas e Turismo da Unoeste, acompanhados pelos docentes Marcos Lupércio Ramos e Marcos Norberto Boin, realizaram visita técnica à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Presidente Prudente. Na ocasião, os acadêmicos visualizaram todo o sistema de tratamento de esgotos das cidades de Presidente Prudente e Álvares Machado, também encaminhados à estação. Acadêmicos e docentes foram recepcionados pelo egresso da Faclepp, Samuel da Silva Coelho, que atualmente é funcionário da Sabesp.
De acordo com professor Boin, a visita teve como objetivo principal, mostrar aos alunos um dos maiores problemas mundiais da água e a degradação dos recursos hídricos no planeta: o esgoto gerado nos centros urbanos e o seu tratamento. As dificuldades e os custos deste tratamento, a tecnologia existente na ETE e sua eficiência em retornar para o meio físico um efluente de qualidade superior ao do corpo d´água receptor.
“Na visita a ETE, os alunos tiveram a oportunidade de verificar a importância da preservação da qualidade dos recursos hídricos, já que 2,4 bilhões de pessoas no Planeta Terra não têm acesso ao saneamento básico e à água de boa qualidade, o que resulta em centenas de milhões de casos de doenças de veiculação hídrica e mais de 5 milhões de mortes a cada ano. Boin informa ainda, que estima-se que entre 10 e 20 mil crianças morrem todos os dias vítimas de doenças de veiculação hídrica no mundo” ressalta Boin.
De acordo com ele, a visita tem grande importância na conscientização dos alunos, pois como futuros profissionais terão que estar atentos quanto à quantidade e qualidade de água a ser oferecida para as futuras gerações.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste