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Foto: Cedida
Diogo Ramos e Fábio Duran: pesquisas com softwares no segmento aeronáutico e utilizando imagens anatômicas e funcionais do cérebro humano
O Bacharelado em Ciência da Computação da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste tem duração de 8 semestres (4 anos) e as atividades são desenvolvidas no período integral. O último Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) do MEC, apontou o curso como o 2º melhor dentre as instituições particulares e o 17º melhor dentre todos os 295 cursos públicos e particulares avaliados, com Conceito Enade 4 e IDD 5 (sendo 5 a nota máxima).
De acordo com o coordenador dessa graduação, Emerson Silas Dória, o bacharel pode atuar em três grandes segmentos: empresas públicas e privadas, universidades e empreendimentos. “Alguns ex-alunos desenvolvem trabalhos diferenciados na área como Sistemas de Tempo Real, Computação Gráfica, Sistemas Operacionais, Compiladores e Desenvolvimento de
Games”, revela.
Um dos exemplos é o egresso Fábio Luís de Souza Duran, formado em 2002, que atua no Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Antes de ingressar na graduação, ele já desejava ser um pesquisador. “Aqui desenvolvemos estudos na área de Neuropsiquiatria, utilizando imagens anatômicas e funcionais do cérebro humano. Dessa maneira, detectamos alterações cerebrais em um grupo de pacientes com um determinado transtorno mental, como por exemplo, a esquizofrenia e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)”, explica.
Duran conta que após o término da graduação se sentiu motivado a aprofundar conhecimentos da aplicação da Ciência da Computação na área médica. “Fiz uma especialização em Processamento de Imagens Cerebrais no LIM21. Me mudei para São Paulo e passei a trabalhar voluntariamente no laboratório. Dessa maneira, assumi gradativamente a responsabilidade do processamento de todos os projetos e também de toda infraestrutura”.
Ele lembra que durante o trabalho como especialista em laboratório, foi estimulado a entrar na Pós-graduação (
Stricto Sensu) da Faculdade de Medicina da USP, para conciliar a técnica com atividades de pesquisa científica. “O mestrado, iniciado em 2005, tinha como área de concentração a Psiquiatria. No ano de 2007, tendo realizado a maior parte do projeto e com a publicação do meu trabalho de pesquisa sobre processamento de imagens, o pedido de mudança de nível para doutorado foi aprovado. Atualmente, sou pesquisador científico concursado do Estado de São Paulo”.
Outro exemplo de destaque é o egresso Diogo Branquinho Ramos, que desenvolve
softwares no segmento aeronáutico. Atualmente ele é mestrando do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e trabalha na área de Sistemas Embarcados (Embutidos). “Neste segmento defendo um paradigma de desenvolvimento orientado a modelos, ou seja, abstrai-se a realidade do problema em diagramas e por meio destes é possível gerar parte ou todo código-fonte de forma automática. Isto é muito útil, uma vez que os sistemas de
software nessa área estão se tornando cada vez mais complexos, além da exigência de diversos padrões e normas que devem ser seguidos”.
Ramos ressalta que paralelamente iniciou um outro projeto em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). O objetivo é a construção de uma Plataforma de Coleta de Dados que é instalada nas margens dos rios, com o intuito de coletar informações de nível de água, chuva, vazão, entre outros dados que são enviados via satélite ou GPRS para uma Estação de Controle. “A intenção é realizar previsões para orientar a população sobre enchentes ou secas. Esta plataforma também está sendo trabalhada com o uso das técnicas de desenvolvimento de
software embarcado orientado a modelos”.
O ex-aluno revela o motivo pelo qual escolheu o curso da Unoeste. “Sem dúvida nenhuma, a Faculdade de Informática de Presidente Prudente é a única em toda região que possui uma estrutura sólida de ensino. Isso se reflete principalmente pelo quadro de docentes e a posição no mercado que se encontram os profissionais formados pela instituição. Este foi o principal fator para minha escolha”, completa.
Sobre os planos para o futuro, Diogo Branquinho Ramos afirma que pretende trabalhar na área de Engenharia de Sistemas, “pois envolve não somente
softwares, mas também
hardware, mecânica, controle, entre outros”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste